sexta-feira, abril 26, 2013

o ódio de estimação pelo automóvel... em números!

Denota-se um crescente ódio pelo automóvel, por ser poluente, por ocupar demasiado espaço, por ser caro e por ser poluente (não, não me estou a repetir, a maioria dos que odeiam o automóvel batem-se sempre com a vertente eco-totó).
Há dias tive uma troca de palavras sobre a questão da despesa mensal que é um automóvel, e mesmo se não houve vencedor nem vencido, a prova de que o automóvel é um meio de transporte aceitável ficou dada publicamente mesmo quando teimavam afincadamente que "transportes públicos é que é", mesmo que, em condições muito particulares.
A nível energético é óbvio que é mais caro alimentar todos os carros do que alimentar apenas transportes públicos, nem é necessário fazer contas para chegar a essa conclusão, mas e o orçamento familiar?
Começando por basear a deslocações no preço das casas que são mais baratas na periferia do que na cidade (e com melhores condições), as deslocações para o trabalho (no centro da cidade) são necessariamente maiores, e eis a parte onde entram os números.
As condições do exemplo que dei na discussão são, duas pessoas deslocarem-se no mesmo carro para o centro da cidade totalizando 60 quilómetros, o carro fica com quem pode estacionar sem a despesa do parquímetro, contabilizando o IUC de um automóvel anterior a 2007, as IPO, o seguro obrigatório e a manutenção do mesmo (uma revisão por ano e um par de pneus) versus o L123 que necessitaria para fazer a mesma deslocação para uma pessoa (seriam necessários dois para o agregado familiar)... o tempo de deslocação foi "considerado" como uma questão de "conforto".

As despesas mensais seriam:
  • Dois L123 custariam 134€;
  • O automóvel mais vendido em Portugal (Renault Mégane 1.5dci que gasta 5.8l/100km) custaria cerca de 167.00€;
  • A mota mais vendida em Portugal (Honda NC700X que gasta 3.6l/100km) custaria cerca de 111.67€;
  • A scooter mais vendida em Portugal (Honda PCX 125 que gasta 2.6l/100km) custaria cerca de 80.96€;
  • O automóvel híbrido mais comum em Portugal (Toyota Prius que gasta 5.2l/100km) custaria cerca de 172.06€;
  • O carro a GPL escolhido ao "acaso" (Toyota Corolla que gasta 8.0l/100km) custa cerca de 140.45€.
O que me parece interessante é:
- A moda das duas rodas (scooter ou mota) é plenamente justificada, apesar de desagradável na altura do Inverno;
- O híbrido está ao nível de despesa do motor a gasóleo (os valores são sem intervenções extra revisão, quer de danos quer de problemas mecânicos, onde a história seria diferente certamente);
- Duas scooter fazem a mesma despesa de um carro a gasóleo;
- O carro a GPL é mais barato do que o carro a gasóleo?!
- Os transportes públicos ficam mais baratos do que qualquer das hipóteses de quatro rodas mas apenas por uma diferença de 6.45€ para o convertido a GPL.
- Os eco-totós que defendem os transportes públicos, o andar de bicicleta, o andar a pé, as paneleirices de duas e quatro rodas movidas a electricidade de certeza que moram muito perto do trabalho!

vencedora da economia

terça-feira, abril 23, 2013

i want to play a game...




sexta-feira, abril 19, 2013

grunge

Ora aí está (mais) um estilo de música que me passou ao lado na altura em que estava "na moda", no entanto, agora que já é considerado "clássico" e que passa na rádio como algo distante retirado do baú das memórias e recordações, parece-me que soa bem melhor, Grunge, soa definitivamente melhor ouvido como algo clássico.
E melhor ainda em versão "cover amarela"!

quinta-feira, abril 04, 2013

vai e não voltes!

Com jeito Miguel Relvas ainda pede equivalência a Presidente da República, assim como assim, a merda é a mesma! Só é pena o Steps Rabbit não lhe seguir o exemplo!

quarta-feira, abril 03, 2013

ambiente de sala de espera

Só o nome já arrepia! Sala de espera define local onde se deita fora tempo e, até há bem pouco tempo, era muitas vezes um suplício passar horas numa "sala de espera". Continua a ser um suplício, mas actualmente é visível que as pessoas se limitam a esperar, sem qualquer necessidade de interagir entre elas preferindo interagir com o telemóvel.
Este centrar das atenções na electrónica de bolso leva a que haja um decréscimo acentuado das espécies que têm o seu habitat natural nas salas de espera... o "partilhador de vida própria" e o "engraçado". O primeiro faz da história da sua família uma novela mexicana, daquelas que aparenta não ter fim, uma novela composta por um drama, polvilhada com situações dramáticas e cheia pormenores de fino recorte dramático, o segundo, fala alto de maneira a chamar a atenção sobre si mesmo e insiste nas piadas de bolso de qualidade duvidosa e, regra geral, pouco eficazes.
Não lamento o desaparecimento destas espécies, se para a primeira uma sequência de "sim... pois... acontece... é a vida... pois" eram suficientes para os manter a pensar que lhes estávamos a dar a atenção que acham que merecem, já o segundo implica todo um complexo movimento facial devidamente enquadrado e aceite culturalmente como "um sorriso"... pessoalmente saiam-me mais esgares compreendidos como escárnio ou como dor... benditos aparelhos electrónicos por melhorarem os tempos espera e as respectivas torturas!