sexta-feira, março 21, 2008

café para 6

Caminhando com uma direcção definida encontro alguém que também ia na mesma direcção... Vamos os seis ao café... Seis? A tua mulher também vai?... Não, está a trabalhar, contei mal... e daí em diante não pensei mais nessas coisas dos números! Estou de férias, e de folga! Quero lá saber de números por agora, apenas quero beber café e dar umas boas gargalhadas com o "pessoal do costume". Cumprimentos, e perguntas de "tá tudo bem", conversas sobre pequenos prazeres da vida, de fins-de-semana desligados de tudo o que é maçador, desligado de uma corrente alternada entre guerrinhas e mesquinhices de quem não tem com que se ocupar... ali estávamos nós, num pequeno momento ligados em corrente contínua de boa disposição e eis que... Nós vamos ser papás... Hmmm? Tás grávido?... Eu não!... Pela barriga diria que sim... Tás a ver como era café para seis?... entre as gargalhadas e de chávena na mão... Ora então, felicidades!... é o que desejo realmente, se bem que para além do choque inicial, um pequeno pesar se tenha apoderado da parte que é referente a esta pessoa... Tens noção do passo que é?... Tenho, vou ter que ir viver para longe daqui, vai ser uma despesa imensa em combustível!... Não estás a ver a situação pelo lado correcto do prisma... e assim se gera uma vida...

10000 bc



Afinal as histórias de amor em que o homem se supera por uma mulher já são velhinhas... quem diria?

quinta-feira, março 20, 2008

quarta-feira, março 19, 2008

eis o verdadeiro tupperware!

Descrição do veículo:
  • Direcção assistida a músculo,
  • ABS (assim bates sempre, com direito a demonstração num quase acidente de época),
  • Jantes de material compósito de 18 polegadas,
  • Ar-condicionado à temperatura exterior,
  • Capota automatizada à ordem,
  • Indicador de temperatura do topo do radiador (e respectivo monóculo para verificação em andamento),
  • Airbag de madeira para condutor e passageiro,
  • Bancos de pau,
  • Caixa sequencial com marcha-atrás,
  • Pára-choques cromados,
  • Escape de design "metralhadora",
  • Iluminação dianteira,
  • Pintura não-metalizada,
  • Abertura de capot lateral,
  • Pneus de barra branca,
  • Emissões de CO... a perder de vista!
Gaja boa ao volante não incluida... encargos globais e taxa nominal... já deve estar isento!
Tupperware centenário recomenda óleo... isso já não se faz! Ficamos pelo Fula é o mais parecido.

quinta-feira, março 13, 2008

o segredo do mon chéri

Não posso dizer que seja um apurado apreciador de chocolates... mas sou um guloso algo "esquisito" no que toca à composição do chocolate. O mon chéri como chocolate que é... ou será bombom? Seja como for... não me enche as medidas (92-77-92)! Mas, compreendo que o requinte apurado do licor de cereja seja muito agradável para algumas pessoas...
Verdade seja dita que, os mon chéri's podem ser vistos em muitas formas, em embalagens paralelipipédicas (adoro esta palavra... tentar dizer ao 10º mon chéri), até às mui queridas embalagens em forma de coração, e, esta é a minha preferida, em embalagens verdes com direito a dedicatória! Em todas elas (as embalagens) a finalidade é apenas uma, agradar, trazer um sorriso, alegrar um dia... um dia começado por um mon chéri a caminho do trabalho, pode fazer toda a diferença, pode tornar o dia mais leve, mais... "boa onda" (apropriei-me da expressão), assim à semelhança daquela história dos irmãos pela floresta fora - Aqui comi um mon chéri... e segui o caminho... - mais um cruzamento - Aqui como outro para me lembrar... - uma nova escolha de caminho - Este mon chéri tem uma particular importância... - e assim se vai fazendo o tal caminho, marcando-o com mon chéri's, fazendo um percurso atribulado serenado com momentos bons, com uma finalidade... chegar à casa de cholocate, ou neste caso, à casa de mon chérie. E depois? - depois vivesse feliz para sempre como nas histórias e nos filmes... ou indefinidamente, como no do Amy Heckerling.

terça-feira, março 04, 2008

velhos do restelo iii

Pelo meio de todas estas frases, ainda houve uma que mais me fez ferver!
Alguém se queixou de lhe estarem a cobrar 12 euros de irs... 12 euros?
12 EUROS?!?
Oh seu grandessíssimo bastardo mal parido! Isso durante o resto da sua miserável vidinha não paga a quantidade de coisas que você "deslocalizou" do "trabalho" para sua casa!!!!

velhos do restelo ii

Depois de observar em volta, veio o tempo de espera até ao aparecimento do número 180 no rodapé do plasma que mostrava o "Portugal no coração" (o programa adequado para 98% da quadrilha do reumático presente na sala... os 2% restantes são respeitantes à minha pessoa, e estava lá apenas como "motorista"), passei os olhos por dois desses diários de distribuição gratuita, e entre um artigo fui ouvindo (era impossível não ouvir porque parecia que me berravam aos ouvidos!) as "queixas sobre"...
- Nem têm aqui onde beber água!
- A televisão apanha mal!
- Já viste os computadores no chão? Se vem uma cheia...
- Tanto tempo para atender!
- Andam para ali aquelas amélias de um lado para o outro só à conversa com as outras!
- Já estou aqui há que tempos!

E agora respondo eu...
- Já agora queria que a água viesse ter consigo aí onde está sentada, não?
- A "menina" quer tv por cabo? Veja em casa!
- No topo de uma colina? Para a "cheia" chegar aqui, Lisboa inteira ficava debaixo de água!
- Não me diga que está atrasada para o emprego?! (a julgar pela idade avançada, já estaria aposentada há bastante tempo...)
- Já reparou por acaso que são os/as técnicos/as de informática?!
- Só por acaso, você chegou depois de mim!

Isto acumulado em cerca de meia hora de sala de espera... prefiro pensar que tive azar nas pessoas que se sentaram mais perto de mim... vou pensar assim, pois seria demasiado mau que o "mundo" fosse assim. Um "mundo" onde pessoas que vivem nas piores condições, onde pessoas que mais se "aproveitaram", são agora as que mais criticam apontando o dedo a mudanças e/ou falhas aceitáveis de um processo de logística que nada teve de simples!

velhos do restelo i

É natural ao ser humano ter uma quase aversão à mudança, seja ela para melhor ou para pior, há sempre resistência, um prazo de adaptação mais ou menos longo, e um constante olhar com nostalgia para o que ficou no passado... é sobre essa aversão à mudança que falo hoje.
Alguém se lembrou de mudar a localização dos serviços de saúde. As anteriores instalações pecavam essencialmente pela falta de espaço, pela difícil rentabilização do espaço disponível, e, por incrível que possa parecer, pela localização "demasiado" central.
Pois agora o edifício novo é grande, cheio de espaços, de design agradável, com café e papelaria no interior, com ecrã de plasma na parede para ajudar a passar o tempo, sem necessidade de subir e descer escadas para ir a uma casa-de-banho, e também com muita luz natural. Eu francamente devo dizer que gostei das instalações... quanto ao serviço... bem... o serviço, visto que estão instalados na nova "morada" há dois dias, é natural que haja problemas, desde a rede informática do edifício fazer das suas, até à falta de conhecimento do próprio edifício gerando confusão nos corredores, passando pelos telefones que não param de tocar tornando impossível ter uma conversa informativa que tenha mais do que duas frases com a senhora da recepção... mas tudo isto é de esperar, e certamente que com algum tempo, tudo ficará perfeitamente funcional, e mais funcional que o "antigamente".

segunda-feira, março 03, 2008

probabilidades

Sobre probabilidades condicionadas...

Extracção de uma carta de um baralho composto por 52 cartas

Consideremos os seguintes acontecimentos:
A - "sai uma copa"
B - "sai uma dama"

probabilidade de sair uma copa: P(A) = 13/52 = 1/4
probabilidade de sair uma dama: P(B) = 4/52 = 1/13

Sabendo que saiu uma dama... qual probabilidade de sair a dama de copas...

Considerando C o acontecimento "sair a dama de copas"...

Portanto... P(C|B) = (1/52)/(1/13) = 1/4... um quarto?!