domingo, setembro 25, 2011

sorry?


Não estou de acordo com isto de gozarem com a Morte, afinal de contas, a Morte, apenas faz o seu trabalho, pode não ser um emprego de sonho, mas há que dizer que, faz o seu trabalho bem feito! Basta ver que nunca ninguém fica meio morto, ou meio vivo (a moda dos zombies e dos vampiros não conta para este balanço pois estão mortos de qualquer forma e são ideias da cabeça dos vivos), e há que ter em atenção que o trabalho da Morte cada vez é mais complicado, tudo à conta da evolução da medicina! Há uns anos atrás a Morte não tinha que esperar nos corredores dos hospitais porque ainda não tinha sido inventado o conceito de "morte cerebral", quando a hora chegava, chegava, a Morte tratava do seu serviço e seguia rumo ao próximo cliente. Agora? Agora vê-se obrigada a esperar horas, e por vezes dias, para resolver uma situação que não tem outra conclusão possível... até no ramo de recolha de vidas já há maus "pagadores" dando azo às cobranças difíceis, e originando atrasos nas recolhas, o que levanta outra questão, as deslocações. Suponho que a Morte viaje leve (uma foice ao que parece), mas a que velocidades? É que com tanta operação especial por parte das forças da ordem no Natal, na Páscoa e nos meses de Verão, nunca se ouviu dizer que havia sido multada por excesso de velocidade. E deve ser também um exímio automobilista, pois também nunca se ouviu dizer que "a Morte sofreu um acidente e está internada no hospital São-qualquer-coisa-que-lhe-valha para averiguar o seu estado de saúde (ou para lhe colocarem os ossos no sítio, tipo lego)"!
Há que dizer isto com frontalidade, a Morte, é o melhor empregado que um patrão pode desejar, incansável, empenhado, sempre de serviço, sem tirar férias e de uma eficiência inabalável! Certamente nem com os novos sistemas de avaliação de funcionários a Morte terá menos que a avaliação máxima, mas mesmo assim há quem não admire esse ser magro e encapuçado... é certo que por vezes aparece em locais indesejáveis e incompreensíveis, mas, apenas está a cumprir o seu dever, a sua missão de vida.
Em suma, a Morte, não é um bicho Papão (esse é gordo), não é o Diabo (porque esse tem cornos), não é a Sorte (essa é uma mulher de vestes longas), nem é Deus (sobre esse há discussão sobre quem tem razão, sobre a morte ninguém discute), é simplesmente um ser incompreendido por parte dos vivos, que queremos não conhecer, com quem nem queremos conviver, mas que, todos teremos que cumprimentar mais cedo ou mais tarde, pela minha parte espero que seja mais tarde, mas quando tiver de ser, certamente irei cumprimenta-la e dizer-lhe: Muito gosto em conhece-la, ouvi falar imenso de si.

sexta-feira, setembro 23, 2011

desperdício

Um ser humano em Portugal trabalha cerca de 228 dias, desloca-se de automóvel para o local de trabalho entupindo as artérias da cidade de forma catastrófica até aos olhos do Marquês de Pombal. Se gastar 40 minutos de casa para o trabalho (sem trânsito seriam 15 minutos) e outro tanto para regressar a casa, ao fim do ano teriam sido desperdiçados mais de 12 dias e meio, o que, na vida de um casal, equivale ao tempo "íntimo" anual... Como diabo é que esta gente de reproduz?!

quarta-feira, setembro 21, 2011

dissertação da sapateira

A sapateira desde tempos imemoriais é consumida pela humanidade, e em Portugal na actualidade é geralmente consumida em ambiente de tasco, sendo que o interior da cabeça tem uma preparação com receita própria digna de segredo que de partilha no leito de morte com a descendência.
Seja qual for o segredo de cada uma das formas de preparação da cabeça da sapateira, o aspecto é sempre o mesmo, uma amálgama de cor indefinida e textura mole...
Por essa mesma questão muitas vezes os "chefes" são por vezes equiparados às sapateiras, tal como este que serve de base a este texto. Por ter a cabeça cheia de uma substância mole de cor indefinida, sendo que o resultado a nível de coordenação e gestão de recursos pessoais no trabalho dá, incontornavelmente, asneira, da grossa!
Há homens que tem a cabeça como a das sapateiras, cheia de... trampa!

(foto tirada de charquinho.weblog.com.pt)

sábado, setembro 17, 2011

as contas!

Usando veículos com cerca de seis anos, dois a gasóleo e um a gasolina, os dois primeiros são considerados referências de mercado (o terceiro é o meu transporte diário), e usando os dados do fabricante:
1.9 tdi e 1.4 tdi para um casal que se desloca para o trabalho separado:

1.9tdi
151g/km
15000km/ano totaliza 2.265 ton/ano de CO para a atmosfera
5.6l/100km
1.429€/l preço do gasóleo (referência Galp à data) resulta em 1200€/ano

1.4tdi
119g/km
15000km/ano totaliza 1.785ton/ano
4.5l/100km
1.429€/l resulta em 964.6€/ano

E agora o caso de um casal que utilize apenas um veículo para de deslocar para o trabalho:

gasolina
178g/km
20000km/ano totaliza 3.56 ton/ano de CO emitido
6.5l/100km
1.639€/l resulta em 2130.7€/ano

A diferença de 5000km anuais (cerca de 13.7km por dia) é correspondente à distância extra percorrida com um automóvel a gasolina para ligar os dois locais de trabalho.
O resultado ambiental é óbvio, quase menos meia tonelada de CO!
A nível de despesa de combustível, os valores são semelhantes, mas há também que considerar a manutenção, os seguros, o investimento inicial e as inspecções periódicas, dando novamente vantagem a um único veículo a gasolina.
Se a tudo isto adicionarmos à equação um automóvel a gasolina com sistema de GPL... bom, a vantagem é esmagadora! Cerca de 950€/ano de poupança só em combustível (dois anos para fazer o investimento da conversão já com o novo sistema de injecção liquida)!

Fazer contas poupa o ambiente, e a carteira também!

semana da mobilidade

Vias cortadas devido a múltiplas iniciativas relacionadas com a semana europeia da mobilidade, são o resultado de um evento que cada vez mais parece um disparate.
Não sou contra a utilização dos meios de transporte sustentáveis a nível ambiental, mas ano após ano esta "semana" parece contrariar cada vez mais com a ideia inicial.
Começa a ser irónico haver pessoas que todo o ano se fazem transportar de automóvel particular (muitas vezes em carros separados, de considerarmos um casal) para depois irem andar de bicicleta aos fins-de-semana, ou apenas no fim-de-semana da mobilidade.
Um dos eventos de hoje implica o corte da avenida marginal, o que me prejudica na deslocação casa-trabalho-casa obrigando-me a percorrer mais alguns quilómetros, consequentemente obriga-me a gastar mais combustível, queimando mais combustível necessariamente as emissões de CO serão superiores. Usando o meu exemplo podemos extrapolar para as restantes pessoas que garantem serviços que funcionam ao fim-de-semana (que à quantidade de centros comerciais e aos serviços de apoio ao cliente, o número só tende a aumentar) há uma quantidade considerável de pessoas que, por causa de um evento, vão ficar prejudicadas e prejudicar mais o ambiente.
O mais irónico poderá não ser esta situação, poderá ser o factor "um carro por pessoa" em conjunto com a tão aclamada falta de civismo ao volante! Basta fazer contas para se chegar a essa conclusão...

quinta-feira, setembro 15, 2011

antes dos carros parecerem naves espaciais...

... já voavam!

galinheiros

Desde sempre que tive um gosto por "coisas" com quatro rodas, e actualmente, posso dizer que acredito que "o anterior é sempre melhor".
Ao ver uma gravação em que as "coisas" (ou galinheiros como alguns colegas de trabalho lhes chamam) já com uma certa idade são utilizadas em provas de perícia, não é indiferente a disparidade das formas de então para as formas actuais... mais baixos, mais curtos, necessariamente mais estreitos, linhas de cintura mais baixas e... mais ágeis... mais simples... mais divertidos, menos perdoadores é certo, mas muito mais interessantes no seu todo... e pensar que estamos a entrar na época dos tupperwares eléctricos...

segunda-feira, setembro 12, 2011

receita: estragar o dia

- um computador utilizado por várias pessoas
- um tipo que gosta de trair a mulher
- uma cabeça de vento que não desliga as páginas onde entra com registo
- uma pausa para almoço
- junta dois dedos de conversa e deixa cozinhar no telemóvel
- verificar a existência da imagem
- ponderar sobre reportar a situação ou não

Servir devidamente acompanhado com "sangue de boi"!

sábado, setembro 10, 2011

finalmente!

A aplicação.

mais uma questão... verde!

Será que, por entre a onda de ecologia e de pensamento verde, alguém pensa que ao comprar produtos feitos na China, está a comprar um produto que respeita as "preocupações ambientais"? É que para além da falta de qualidade, para além de muito provavelmente ser uma cópia mal feita, para além da exploração dos trabalhadores, há ainda que ter em conta a completa inexistência de preocupação com o meio ambiente... o "quem vier a seguir que feche a porta"!
Produtos chineses? Não obrigado!