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quarta-feira, abril 29, 2020

um bufo*

* imagem não contractual; especificações podem variar no tipo e cor da cobertura exterior e na forma de locomoção; garras não adequadas ao manuseio por menores de 16 anos; guardar fechado em local fresco, seco e desinfectado; para mais informações, dirija-se ao parque florestal mais próximo.

Se fosse um papagaio, não falava, mas prestava uma atenção...

quarta-feira, novembro 20, 2019

34 gestos amigos do planeta?

Artigo da Visão (por tópicos)

Diga não ao plástico;
Eu até dizia não ao plástico, como tenho feito já há uns anos, evitando ao máximo os sacos dos legumes e das frutas... mas porque raio é que há produtos que vêm em embalagens de plástico que trazem embalagens individuais em plástico? Num qualquer lidl, tudo vem em plástico, desde o pão, à carne, aos frutos/legumes biológicos (irónico, não?), a ponto de se chegar à caixa e ser mais a quantidade de plástico que se "paga" do que o que se vai consumir.

Lá por ser de papel, não é para abusar;
Ainda hoje, ao receber o correio, o carteiro deveria trazer, garantidamente, uns 50 envelopes para distribuir pelas caixas do correio... as facturas do gás e da electricidade e cartas do continente eram a maioria. Será que é assim tão difícil aderir a uma factura electrónica?

O último que apague a luz;
Ainda bem que ninguém repara que, por exemplo, há gabinetes de instituições públicas que ficam com luzes, computadores, impressoras e sabe-se lá mais o quê, ligados toda a noite a fazer... nada! Não falo de servidores, falo de computadores pessoais, ligados toda a santa noite porque... talvez porque não sintam no bolso o peso da electricidade que desperdiçam!

Pense na água como um bem precioso;
Ouvi há uns meses da boca de alguém que muito se preocupa com o ambiente "que pena que as torneiras não sejam de botão, assim não desperdiçavam tanta água", ao lado dessa pessoa, abri a torneira, molhei as mão, fechei a torneira, ensaboei as mãos, voltei a abrir a torneira, passei as mãos por água, sacudi as mãos 12 vezes e usei um único guardanapo para secar as mãos... a torneira "vizinha" correu o tempo todo e foram precisas duas ou três folhas de papel para secar as mãos.

Menos carne, se faz favor;
Vejamos as ementas dos refeitórios, sem entrarmos em extremismos como fez a Universidade de Coimbra no que tocou à carne de vaca. A semana é de cinco dias, segunda, quarta e sexta-feira, o prato principal é carne, terças e quintas, o prato é peixe... inverter a coisa, não seria económico, nem muito bem recebido pelos utentes, que, de forma notória, afluem menos nos dias do peixe... a não ser que seja bacalhau!
Em casa, cozinhar quantidades maiores, em especial, mas não exclusivo, para quem pode levar "marmita" para o escritório, é uma boa forma de economizar, água, detergente, gás/electricidade e reduzir a despesa no refeitório/restaurante... acho que neste ponto em particular a Luísa Oliveira meteu água.
Já alguém reparou que bem nos preços do comércio local? É que no supermercado aqui da zona, a quantidade de produtos que tem o preço inferior aos das superfícies comerciais é considerável... e até com uma boa diferença para o consumidor (quando há promoções nas superfícies comerciais, aí a história já poderá ser diferente)... e, em alguns casos, nem se gasta combustível.

A moda quer-se verde;
A roupa e o calçado, é para usar até... não ser possível usar mais. Se num adulto é possível usar a mesma roupa durante uns bons anos (agora que penso nisso, tenho camisolas com mais de dez anos e que ainda são utilizáveis), numa criança em fase de crescimento... compre usado, receba de empréstimo e empreste (ou dê) o que deixar de servir e ao fim da utilização, venda, nem que seja por um valor simbólico. Irá sempre ajudar a servir alguém e por uma fracção do preço (e da despesa ambiental).

Mexa-se o planeta também agradece;
Eis, talvez, o ponto onde é mais visível uma tomada de atitude (porque ninguém repara nos sacos de plástico que não gasta, nas torneiras que fecha quando se lavam as mãos, na roupa que comprou há meia dúzia de anos e ainda usa ou no facto de não receber as contas pelo correio), deixar de fazer as deslocações curtas e médias de automóvel. Não quer com isto dizer que se venda o carro e que apenas e só se ande de bicicleta ou a pé, mas a diferença na despesa é considerável, a paciência não sofre tanto, o exercício faz bem e o tempo que se demora, em muitos casos, é menor do que ir de carro (de porta a porta... há que contar com o tempo de procura de lugar para estacionar... de preferência de forma legal).

Faça menos lixo;
Fazer menos lixo, vejo isto como uma consequência das alterações de comportamento dos diferentes tópicos. Evitar os excessos reduz o desperdício e, por consequência, o lixo que se produz (aqui não entram os objectos recicláveis e/ou valorizáveis no final da vida útil).

Pense no ambiente na hora da toillette;
Aqui não comento! Só porque o artigo remata com uma temática que "a mim não me assiste", mas as recomendações parecem-me boas.

quarta-feira, julho 17, 2019

qualidade do ar

Moro numa freguesia em que, como é moda, se dá muita importância à qualidade do ar. Tanto assim é que há cartazes pela rua (nessas publicidades das paragens de autocarro) a fazer referência a isso.
Ora, digo eu, se a preocupação fosse verdadeira, teríamos já implementada a "zona verde" prometida há uns anos que, para além da questão da qualidade do ar, tinha também a função de cortar o barulho dos acessos à metrópole capital do império... mas não. A preocupação é monetária e, como tal, no espaço onde deveriam estar a crescer árvores e arbustos, onde poderiam ser colocados equipamentos para as crianças (e, mais uma moda, aparelhos para a quadrilha do reumático fazer exercício... afinal de contas, todos caminhamos para lá), não, o que é bom, mesmo bom, é colocar uma superficie comercial e um posto de combustível. Um posto de combustível... porque não há já três (!) postos de combustível a menos de um quilómetro! Há que ser consistente nas prioridades.

terça-feira, fevereiro 19, 2019

darwin awards... ou a parvoíce intrínseca da humanidade

Os Darwin Awards não são nada mais, nada menos que, "prémios" atribuídos a indivíduos que protegem a nosso património genético através do sacrifício supremo... dando a sua vida. Há mortes relatadas que, se o final não fosse tão trágico (e definitivo) até seriam material para dar umas boas gargalhadas.
Saber destes "disparates" leva-me a, por demasiadas vezes, ver pessoas dignas de um Darwin Award por comportamentos tão desligados da realidade como... ter um passeio de vários metros, com uma parte relvada, ideal para deixar ali passear o cão que trazia à trela, a senhora caminha despreocupadamente, faixa de rodagem adentro, saindo de entre os carros estacionados, no preciso instante chega ao mesmo local. Devo dar publicamente os parabéns à condutora do veículo, revelou sangue frio, parou e nem reclamou... já o olhar da senhora que passeava o cão, parecia querer dizer "Que foi? Nunca viste passear um cão?!" enquanto mantinha o mesmo exacto passo despreocupado que tinha antes de se aperceber do automóvel. E assim, atravessou a rua... na diagonal.
Pergunto-me tantas vezes... como é que a humanidade sobreviveu até este ponto? Ou talvez seja eu que me preocupo demasiado.

terça-feira, abril 03, 2018

calças térmicas aka ceroulas

Há dias, enquanto trocava de roupa no trabalho num dia mais "fresco", alguém reparou que vestia calças térmicas (aka ceroulas) antes de sair em direcção a casa. A resposta foi, e é, simples, ajuda no conforto térmico visto que me desloco de mota. A conversa teria ficado por aqui, se não me tivessem dito "vende a mota e compra um carro!". Compro um carro? E as horas perdidas parado no trânsito? As horas perdidas à espera de lugar para estacionar? As molhas que apanharia desde o local de estacionamento até ao local de trabalho? Já não tenho paciência para isso!... e além do mais, umas calças térmicas (aka ceroulas), das quentinhas, custam, numa qualquer cadeia de lojas de desporto, custam dez euros... um carro deveria sair-me bem mais caro.

quinta-feira, novembro 30, 2017

com estatísticas e bolos...

Ainda sobre a notícia publicada pelo Jornal de Notícias sobre a "duplicação das mortes em acidentes de mota" (entretanto foi publicada pela ANSR a estatística até ao mês de Setembro).
Qualquer morte é sempre de lamentar, seja em motociclos, bicicletas, automóveis, aviões ou por queda na banheira, mas quando se compara um ano que, de facto, não está a ser muito favorável, com o melhor ano da última década (relatório de Janeiro a Julho, referido na notícia, aqui) sem olhar para os períodos análogos dos anos anteriores, torna-se, no mínimo, tendenciosa a notícia, se a isso somarmos (já que no JN não sabem fazer contas) o facto de que, o dobro de de 43 é 86 e não 76 (o acréscimo é de quase 77%) eu diria que a jornalista Rosa Ramos, que escreveu esta peça, acabou de matar quase 10 motociclistas... só para escrever o título! Curioso, também, é não ter reparado que os acidentes com vítimas mortais em pesados teve um acréscimo de 150% (subiram as vítimas de 2 para 5), o que poderia, para uma mente jornalística, querer dizer que, sendo os pesados veículos de trabalho maioritariamente, os camionistas são um classe em risco (por falta de manutenção, por excesso de trabalho, por envelhecimento do parque de camiões... ).

Usando os dados mais recentes (os que vão até Setembro), o ano continua a ser mau (mortes são mortes, não há nada de bom neste campo), mas a estatística está menos "negra". As vítimas mortais por acidente em veículos de duas rodas a motor têm um acréscimo de 65%, comparando com o período equivalente de 2016, já os pesados "afinal" "só" aumentaram 20%. Mas como disse, o ano não está a ser bom, os números de vítimas mortais subiram em todas formas de deslocação (peões incluídos)... a meu ver, fruto da "crise ter acabado", mais veículos levam a mais acidentes e o civismo é coisa que não abunda nas estradas, em particular em meios urbanos (os acidentes com vítimas dentro de localidades aumentaram, enquanto que, os acidentes fora das localidades desceram).

quarta-feira, abril 05, 2017

eis um chibo*

* imagem não contratual, especificações podem variar no número de membros de locomoção, quantidade de enfeites cranianos e na pelagem; ar terno e fofo não incluídos; para mais informações desloque-se à quinta oficial mais próxima.

sexta-feira, dezembro 09, 2016

conversas de poupança

O tema inicial era, deveria alguém trocar uma scooter 125cc por outra, da mesma marca, mas com uma função ligeiramente diferente. Se a primeira é mais pequena e mais adequada a andar em cidade, a segunda é maior e mais adequada para trajectos mais longos. 
Muitas opiniões e alguns relatos para a frente e para trás e, começa-se a falar da manutenção e dos custos inerentes a circular com um veículo de duas rodas versus um de quatro. Um automóvel, um smart a gasóleo ou um carro a gpl, seria mais em conta que uma scooter? 
A resposta, assim de cabeça, era não. Primeiro, porque abomino os smart (pelas mais variadas razões) e em segundo, porque já tinha feito umas contas para um carro a GPL versus a scooter e ainda me lembrava delas.
Actualizadas as contas e a resposta foi a seguinte:

Então vamos lá ver das contas (sem contar com o preço de aquisição e respectiva desvalorização para não favorecer ainda mais a PCX).

PCX: desde 02/01/2013 percorreu 41194km até ao último abastecimento e contando com o equipamento (capacete, luvas, casac
o, impermeáveis e tudo o que é necessário para circular em qualquer condição meteorológica), custou no total, 3273.19€ (consumos médios de 2.11l/100km com um custo em combustível de 1272.56€)

Carro a GPL: desde 25/08/2013 percorreu 41252km até ao último abastecimento, custou no total, 3748.24€ (consumos médios de 7.74l/100km com um custo em combustível de 2201.49€)

A PCX trocou pneus aos 23k, pastilhas aos 37k, correia aos 25k e roletes aos 39k. O total das revisões foi 577.12€
Nesta distância, o carro levou amortecedores (245.51€) e um par de pneus (199.75€), se o período de utilização usado para comparação fosse igual, pagaria mais um seguro, mais uma inspecção e mais um selo (cerca de 210€ no total) e custou em revisões 229.72€.

Acrescento ainda que, das 10 revisões feitas à PCX, só a última não foi feita no representante e que o preço das revisões do carro é francamente baixo comparado com o do representante.
Como disse lá mais acima, o que a PCX poupa em combustível cobre bem as despesas que possa dar a mais pelos intervalos de manutenção mais curtos.
E nem sequer quero falar de motores a diesel, porque esses, de certeza, dão mais chatices e despesas de oficina e em combustível do que o exemplo que aqui coloquei.
Contra factos não... ah e tal mas a tua gasta menos que a minha! Aprende a poupar o material!

quinta-feira, abril 14, 2016

nota mental ii

Quando estiveres em diálogo com um interlocutor que tem um sistema digestivo invertido (deve comer por baixo porque só sai merda por cima), manterás a postura e a calma. 

Onde reina a estupidez, a inteligência não dá palpites... isto devia estar numa das tábuas do Moisés, mas o parvalhão devia ter as mãos de manteiga (ou suadas) e deixou-a cair de certeza!

terça-feira, março 15, 2016

o "melhor turno"

Há uma competição (salutar-venenosa) no trabalho, usualmente designada pela expressão "melhor turno".
Só há um problema, que é, não se consegue encavalitar todos no mesmo turno, para aproveitar as virtudes e gozar com os defeitos de todos... porque teríamos que fazer os dois turnos e era uma maçada (trabalhar podia tornar-se uma diversão and that is a big no no).

sábado, dezembro 20, 2014

as multas passadas pelas câmaras municipais

Tem vindo a gerar-se alguma conversa em torno de um caso que se passou em Braga e que foi notícia na imprensa... os jornalistas, mais uma vez, pecaram pelo exagero e pela generalização 

O título da notícia refere "câmaras" no plural, como se todas as câmaras neste país estivessem a cometer uma ilegalidade por terem agentes fiscalizadores no terreno a passar multas...  chegando a dizer-se que "as polícias municipais não podem multar", a questão não é assim tão linear.
O regulamento de estacionamento de Braga tem no seu texto que as competências na instauração e instrução dos processos são do presidente da câmara... coisa que seria uma nega ao Código da Estrada (que é um decreto-lei) que atribui essas competências à ANSR, um regulamento não pode contrariar um decreto-lei, logo... a automobilista tem razão... no município de Braga! Só em Braga! Noutra câmara qualquer a situação deverá ser diferente.

O código da estrada no artigo 169º tem o seguinte
CAPÍTULO I
Competência e forma dos atos
Artigo 169.º
(...)
5 - No exercício das suas funções, a ANSR é coadjuvada pelas autoridades policiais e outras autoridades ou serviços públicos cuja colaboração solicite.
(...)
7 - A competência para o processamento das contraordenações previstas no artigo 71.º e a competência para aplicação das respetivas coimas e sanções acessórias podem ser atribuídas à câmara municipal competente para aprovar a localização do parque ou zona de estacionamento, por designação do membro do Governo responsável pela área da administração interna, mediante proposta da câmara municipal, com parecer favorável da ANSR, desde que reunidas as condições definidas por portaria do membro do Governo responsável pela área da administração interna.
O artigo 71º é o referente ao estacionamento proibido, e no artigo 5º (com redacção no decreto-lei nº44/2005) lê-se o seguinte:

Artigo 5.o
Fiscalização do trânsito
1—A fiscalização do cumprimento das disposições do Código da Estrada e legislação complementar incumbe:
a) À Direcção-Geral de Viação e à Brigada de Trânsito da Guarda Nacional Republicana, em todas as vias públicas;
b) À Guarda Nacional Republicana e à Polícia de Segurança Pública, em todas as vias públicas;
c) Ao Instituto das Estradas de Portugal, nas vias públicas sob a sua jurisdição;
d) Às câmaras municipais, nas vias públicas sob a respectiva jurisdição.
(...)
3—A competência referida na alínea d) do n.º 1 é exercida através:
a) Do pessoal de fiscalização das câmaras municipais designado para o efeito e que, como tal, seja considerado ou equiparado a autoridade ou seu agente;
b) Das polícias municipais;
c) Do pessoal de fiscalização de empresas públicas municipais designado para o efeito e que, como tal, seja considerado ou equiparado a autoridade ou seu agente, com as limitações decorrentes dos respectivos estatutos e da delegação de competências e após credenciação pela Direcção-Geral de Viação.
As câmaras podem multar no que toca ao estacionamento... têm é que cumprir a lei e não regular acima desta. Basta deitar uma vista de olhos ao regulamento da câmara de Lisboa para ver as diferenças nas atribuições de competências (artigo 63º).

O título correcto da notícia deveria ser "Multas de estacionamento da câmara municipal de Braga são inválidas"... vão lá fazer o mesmo noutros municípios que cumpram as regras e depois digam que têm que pagar a multa pelo valor máximo... ou então, apresentem a conta aos jornalistas que escrevem estas pérolas!

segunda-feira, julho 21, 2014

7 palavras ou expressões que se devem saber nas mais variadas línguas

Há sempre uma dificuldade inerente à comunicação fora do país... até porque, o inglês não parece ser tão universal quanto nos fazem crer quando andamos a estudar (apesar de muita da literatura técnica ser em inglês), logo, convém saber algumas palavras noutras línguas, como por exemplo:

- "Bom dia", fica sempre bem saber cumprimentar na língua nativa do local onde se está, mas de preferência deve ser dito com sotaque e sem acrescentar um "como está", ou corremos o risco de receber como resposta uma dissertação elaborada sobre como "vai a vida" que não vamos conseguir perceber minimamente.
- "Obrigado", esta pode ser acompanhada de um "muito", em especial depois de nos conseguirmos fazer entender no que quer que fosse a nossa intenção para com o(a) interlocutor(a).
- Pedir algo para comer... esta é particularmente fácil, juntar os dedos de uma mão enquanto se abana a mesma em direcção à boca aberta, linguagem gestual em prol do bem estar.
- "Cerveja",  e esta pode ser complicada de pedir em alguns locais, onde a seguir nos perguntam que quantidade desejamos e de que tipo de cerveja queremos... a variedade pode causar uns transtornos.
- "Café", palavra essencial para um despertar à portuguesa!
- "Qual é a palavra-chave do wi-fi", essencial para conseguir aceder a mapas e, em último recurso, a um qualquer tradutor automático.
- E por fim "gasolina" (ou combustível), pois, macho que é macho, só está perdido quando fica sem combustível!

Na altura do mundial, ainda reparei numa outra expressão, mas esta de cariz universal, sem necessidade de tradução ou qualquer tipo de aquisição de conhecimento e capaz de ser perceptível em qualquer língua..."esmagamento"!

terça-feira, junho 03, 2014

7 factos sobre uma viagem planeada de automóvel em grupo

Depois do destino, das horas de saída (contando com os atrasos), dos locais de alimentação e dos pontos para esticar as pernas (depende do veículo) devidamente combinados de véspera, chega o momento de nos metermos à estrada... eis os sete factos que acontecem que em todas as viagens/passeios com destino acabam por acontecer mais cedo ou mais tarde no percurso:

lavagem e abastecimento são feitos de véspera!
- Há sempre alguém do grupo que tem um GPS e que traça a rota, com a qual obtém um "tempo estimado de viagem"... escusado será dizer que há uma necessidade intrínseca do automobilista provar que a máquina está enganada e que "conseguimos fazer menos que isto!".
- Assim que se entra numa qualquer via rápida ou auto-estrada, a primeira coisa que se vê quando se olha para o retrovisor é um Audi colado na traseira... há quem diga que é o padrão da cortina do óculo traseiro, ou mesmo que faz parte do um sistema de screensaver disponibilizado pelas concessionárias das AEs a fim de evitar que se ande demasiado devagar.
- O acontecimento anterior é seguido por um Mercedes que nunca sabe se os travões irão funcionar quando forem necessários, pelo que constantemente os experimenta... "agora funcionou, será que na próxima também vai funcionar?".
- Apesar de tudo, os limites de velocidade são respeitados pelo grupo... contando com o desconto dos radares... a excepção a isto é feita se alguém precisar de parar para ir ao WC, afinal de contas, quem vai parar tem que ganhar tempo antes e recuperar o perdido depois de parar. 
- Mesmo em situações de "recuperação de tempo" há sempre alguém mais rápido a passar ao "dobro" da nossa velocidade.
- O condutor não cede a pressões dos restantes ocupantes... excepto para irem ao WC... porque é a desculpa para "ganhar tempo".
- Não adianta quanto tempo estivemos agarrados ao volante, exactamente na mesma posição, sempre à mesma velocidade, com um cenário cíclico a passar, quando se chega ao destino e se sai da viatura para o "bitaite" e o comentário da viagem, nada disso importa, é como se ainda se estivesse para começar o "passeio".

sábado, março 22, 2014

graxa

Adequada para pele nas mais variadas aplicações, desde carteiras a calçado (sapatos ou botas), casacos, estofos, calças de metaleiros, fatos de motociclista e até volantes, limpa, hidrata a pele e impermeabiliza.
É preferível em pomada (como a da foto) aplicada com uma esponja ou uma escova macia, já que algumas graxas líquidas (designadas por auto-brilhante) podem danificar o cabedal gretando-o.
Depois da aplicação, deve aguardar-se algum tempo antes de puxar o lustro (pode ser feito com um pano de microfibras) para um acabamento brilhante.
Se não quiser a componente brilhante, desejando apenas hidratar a pele a fim de evitar que se quebre, pode simplesmente aplicar... creme Nivea, faz maravilhas à pele das mãos bem como ao produto em pele que quer preservar.

segunda-feira, março 17, 2014

se dúvidas houvesse

Em tempos de crise e, em particular, quando o trabalho escasseia, muitos são os que tentam ter algum rendimento de forma menos lícita. Muitos destes, empreendem em actividades que não podem ser consideradas prejudiciais, mas no entanto, são actividades ilegais.
A apanha de pinha mansa verde está legislada e é permitida, com a devida autorização do dono do terreno, num período compreendido entre 16 de Dezembro e 31 de Março (salvo excepções devidamente regulamentadas).
Na área do município de Lisboa há uma área arborizada onde se pode encontrar várias povoações de pinheiro manso (Pinus pinea), o parque florestal de Monsanto, área esta sujeita a regime florestal total, que é como quem diz, é uma área protegida e, é para proteger esta área que existe um corpo de Polícia Florestal, com patrulhas em veículos 4x4, a cavalo e a pé, que se revezam a fim de assegurar a vigilância do parque durante 24 horas por dia, sete dias por semana, seja feriado, fim-de-semana ou tolerância de ponto. 
Mal amados, desprezados e até rebaixados por muitos, elementos desta Polícia teimam em manter o pulmão da cidade de Lisboa o melhor que podem com os parcos meios que têm à disposição, tendo este ano, até ao momento, expediente judicial elaborado (maioritariamente referente ao furto de pinha) em maior volume do que a Polícia Municipal de Lisboa com 10 vezes mais meios humanos e uma incalculável diferença em meios materiais.
Hoje, numa volta de pouco mais de 11 quilómetros a cavalo (a forma ideal de patrulhamento para situações como esta), onde o trabalho em equipa foi a base do sucesso, foi evitado o furto de cerca de 400kg de pinha... a juntar às várias toneladas já apreendidas nos últimos três meses.
Pena é que não nos seja atribuído crédito pelo trabalho desenvolvido e que, por ego de alguns, a verdade seja adulterada e os louros fiquem para quem nada fez, ou faz, em prol da defesa e preservação do Parque Florestal de Monsanto.

quinta-feira, março 13, 2014

a ladainha do Imposto Único de Circulação (IUC) de 2014

Depois do Diário Económico publicar uma notícia sobre a diferenciação entre os veículos a GPL, onde dão a entender que estes passariam a pagar um valor menor de IUC (devem estar doidos! haver justiça no burgo), começaram a aparecer, quais cogumelos, várias notícias de páginas dedicadas ao automóvel sobre o agravamento do IUC para os carros movidos a gasóleo.
Levantam-se as vozes dizendo que a taxa adicional é "anti-constitucional"! Coitados dos indivíduos que ainda se mantêm fiéis à mecânicas movidas a gasolina, que sempre foram discriminados, ao nível do IUC e ao nível de impostos aplicados directamente ao combustível (pode ver-se na página da Golp). 
Agora os donos dos "petroleiros" são coitadinhos... mas há um pormenor, a taxa adicional é aplicada a automóveis ligeiros de passageiros, deixando de fora os ligeiros de mercadorias, que são maioritariamente carros de trabalho, e penalizando as altas cilindradas encontradas em carros de luxo, que são comprados a gasóleo só porque é mais barato na bomba.
Só é pena que não tenham feito isto à mais tempo!

domingo, janeiro 20, 2013

feup, take dois

Mais uma vez alguém da FEUP, faculdade de engenharia da universidade do Porto, voltou a dizer disparates na televisão... será que não aprendem?!
Desta vez foi sobre uma peça, que passou no telejornal da RTP, sobre a queda das vendas de veículos eléctricos. As causas da queda nas vendas não são relevantes no contexto do que o indivíduo em questão disse (fim dos benefícios fiscais, falta de postos de abastecimento... ), o que o indivíduo disse foi "um 1500 ou um 1600 a gasóleo gasta na ordem dos oito a dez euros por 100 quilómetros, enquanto o eléctrico gasta um euro" (só um pequeno à parte, 10€ gastava o meu e era um 1600 a gasolina!).

Não desfazendo nas contas sobre o veículo do carro eléctrico (não vou argumentar nas despesas do eléctrico porque não faço ideia da despesa, mas continuo a achar ridículo batalharem na mobilidade eléctrica num país que não está minimamente estruturado para a ter), as contas aos motores de ciclo Diesel estão nitidamente mal feitas!
Se um pequeno Diesel gastar na ordem dos 5 litros para percorrer 100 quilómetro (e conheço bastantes automobilistas a fazer menos que isso), ao preço actual de referência da Golp (perdão! Galp) de 1,474€ por litro dá uma despesa de 7,37€... contas bem feitas portanto. Posso ainda acrescentar que há híbridos japoneses a fazer cerca de 3,5 litros para os mesmos 100 quilómetros, o que daria uma despesa de 5,79€.
Mais? Seja! Um Nissan Leaf custa 35.990€ (1€/100km), um Auris híbrido custa 25.675€ (5l/100km ou 8,27€/100km). Assim de repente são mais de 10 mil euros de diferença dentro de carros da mesma classe, o que dá para fazer mais 141.884km com o Auris híbrido até a despesa de aquisição ser diluída com as deslocações... errrr... como as nossas cidades estão bem pensadas para estas "modernices", é normal fazer cerca de 50 quilómetros por dia no trajecto casa-trabalho-casa onde os quilómetros "grátis" do Auris, em comparação com o Leaf, davam para circular sete anos e nove meses, coisa de pouca monta!

sexta-feira, outubro 05, 2012

anibal cavaco silva e antónio costa... e o "incidente" da bandeira nacional

As duas personagens que, num acto involuntário, acabaram por mostrar ao povo Português que a Pátria foi tomada pelo inimigo ao hastear a bandeira de "cabeça para baixo".
O "nosso" presidente (e reparem as aspas, pois eu nunca o meteria naquele lugar), que de tão grande forma contribuiu para o estado vergonhoso da Nossa Pátria (reparem nas maiúsculas, é Nossa e não desta escumalha), quer como primeiro-ministro no passado, quer como actualmente no cargo de presidente, ainda foi capaz de rir numa situação destas, uma demonstração clara de que, nem no último feriado da implantação da República (que curiosamente é ele o representante), é capaz de ter uma réstia de respeito pela Nação que lhe paga os luxos e as reformas.
O presidente da câmara de Lisboa, presente na cerimónia também não deu pelo erro, mas mais não seria de esperar, pois a falta de tomates demonstrada para com quem lhe atropela a autoridade conferida pelo cargo para o qual foi eleito, é notória.
A verdade é muitas vezes revelada em actos inconscientes, neste acto, os políticos aldrabões foram honestos por uma vez na vida e mostraram a verdade aos Portugueses, a Nação foi tomada pelo inimigo!

Certamente a colocação da bandeira daquela forma não foi um acidente, e tiraria o meu chapéu (se usasse) ao Português que colocou a bandeira daquela forma para que assim fosse hasteada... haja tomates!

segunda-feira, agosto 20, 2012

a crise da sport tv

Soube hoje que a Sport TV (esse canal pago a peso de ouro) tem o exclusivo das transmissões do campeonato nacional de futebol... escusado será dizer que o Português comum está contra esta situação! O Português quer o seu futebol para ter tema de conversa durante a semana, até quarta-feira discutem o fim-de-semana anterior, de quinta em diante, discutem as previsões para o fim-de-semana seguinte.
Ora, para mim, que me recuso a pagar para ver televisão (directamente, visto que, pagando electricidade pago uma "contribuição" para a televisão), isto é uma boa medida. Diria mesmo, uma óptima medida! Não ligo a futebol, logo, não me forçam a ver futebol durante o fim-de-semana.
Mas há um ponto de vista que ajuda todos os Portugueses e que se estão a esquecer dever. Há que ver que, isto é uma medida de estimulação à economia da hotelaria e da restauração, eles pagam a Sport TV, quem quer ver os jogos vai ao café, e consome, sai mais barato do que pagar o pacote de canais onde a Sport TV está incluída, e muito mais barato do que ir ao estádio! E todos ganham!... bom, depende depois do resultado do jogo.