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quarta-feira, maio 20, 2020

barboseiras

O presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) conseguiu dar uma entrevista para o jornal i, sobre uma matéria tão importante nos dias de hoje que, até teve direito a ser tema de capa... e, se tudo isto não fosse já suspeito (não haverá nada mais importante a acontecer no país que não seja a opinião de um clube qualquer?), o Barboseiro consegue, em poucas respostas, ter ganas de queimar o cartão do ACP e enviar-lho pelo correio para que "faça com ele o que lhe aprouver". 
Desde defender os veículos particulares movidos a gasóleo (quando essas mecânicas estão referenciadas como cancerígenas), defender o endividamento das famílias em prol da aquisição de um novo automóvel (a sério?!), defender que o lugar das mulheres é em casa (mais especificamente, na cozinha), a considerar um estupidez haver zonas vedadas ao trânsito automóvel, depois de já ter conseguido "inventar" números de mortos em trotinetas, de considerar as vítimas dos automóveis (porque o automóvel é o predador natural do ser humano) como os culpados dos "acidentes" (sinistros, porque a estupidez ao volante não é acidente)... este homem é especialista no que toca a proferir baboseiras... Carlos Barboseiras, o ás do disparate!

quarta-feira, abril 29, 2020

um bufo*

* imagem não contractual; especificações podem variar no tipo e cor da cobertura exterior e na forma de locomoção; garras não adequadas ao manuseio por menores de 16 anos; guardar fechado em local fresco, seco e desinfectado; para mais informações, dirija-se ao parque florestal mais próximo.

Se fosse um papagaio, não falava, mas prestava uma atenção...

sábado, abril 18, 2020

páscoa em números

Passada que está uma semana desde a Páscoa sobre a sombra do vírus, não posso deixar antever uma semana seguinte com números desagradáveis. Adoraria estar errado na minha ideia, mas acredito, tristemente, que a próxima semana será má em números. Apesar dos avisos, das acções de sensibilização e de todos os esforços das forças da ordem, o português (em toda a sua esplendorosa estupidez) conseguiu ir passar a Páscoa "à terra" com a família... queira "deus" que eu me engane... e muito!

terça-feira, abril 14, 2020

aparente normalidade

Não fosse as marcações no asfalto junto ao local onde se levanta o material de trabalho todos os dias, os acrílicos que isolam as pessoas com que lidamos no local de trabalho, a distribuição semanal de máscaras e luvas e o dispensador/pulverizador de álcool que, agora, faz parte das coisas que transporto no bolso do casaco, poderia dizer que o mundo estaria no seu estado normal... com menos movimento nas ruas, com comunicações diárias a relatar a calamidade, com menos cheiros desagradáveis no ar, mas normal.

sexta-feira, março 27, 2020

máscaras, luvas, álcool e papel higiénico

Em tempos conturbados por um inimigo invisível, os portugueses (e aparentemente o mundo) assaltaram as superfícies comerciais para manter o olho do cu bem limpinho. 
Em fases negras, em que a protecção é uma necessidade, os portugueses (e aparentemente o mundo) assaltaram as superfícies comerciais para comprar máscaras e luvas.
Em dias atormentados pelo desespero, um homem que está na caixa de um supermercado, com a máscara abaixo do nariz, tenta comprar álcool, e, para a empregada da caixa o perceber melhor, agarra, com as mãos na máscara, baixando-a e diz "quero cinco!"... livra! De certeza que vai assar chouriços... outra razão, não vejo que possa ser.

quarta-feira, março 04, 2020

segunda-feira, outubro 07, 2019

boas escolhas... sensatas!

Freguesia da Encosta do Sol, onde os passeios, as passadeiras de peões, os parques das crianças, os campos de futebol, os campos de basquetebol não dão votos, mas os campos pádel e o alcatrão... amigo, os campos de pádel e o alcatrão são um must! Para as moscas!

(isto para não falar na patética conversão de passeios em "vias pedestres"... mas quem terá sido o iluminado que se lembrou disto?!)

terça-feira, outubro 01, 2019

game over man... game over

Se não for a baixa natalidade...
Se não forem os fanáticos...
Se não forem as alterações climáticas...
Se não for a intrínseca “parvoíce” humana...
Hão-de ser as máquinas...
A não ser que seja tudo ao mesmo tempo!

A imagem encontrada na rede... algures! Já não me lembro.

quarta-feira, julho 17, 2019

qualidade do ar

Moro numa freguesia em que, como é moda, se dá muita importância à qualidade do ar. Tanto assim é que há cartazes pela rua (nessas publicidades das paragens de autocarro) a fazer referência a isso.
Ora, digo eu, se a preocupação fosse verdadeira, teríamos já implementada a "zona verde" prometida há uns anos que, para além da questão da qualidade do ar, tinha também a função de cortar o barulho dos acessos à metrópole capital do império... mas não. A preocupação é monetária e, como tal, no espaço onde deveriam estar a crescer árvores e arbustos, onde poderiam ser colocados equipamentos para as crianças (e, mais uma moda, aparelhos para a quadrilha do reumático fazer exercício... afinal de contas, todos caminhamos para lá), não, o que é bom, mesmo bom, é colocar uma superficie comercial e um posto de combustível. Um posto de combustível... porque não há já três (!) postos de combustível a menos de um quilómetro! Há que ser consistente nas prioridades.

terça-feira, fevereiro 19, 2019

darwin awards... ou a parvoíce intrínseca da humanidade

Os Darwin Awards não são nada mais, nada menos que, "prémios" atribuídos a indivíduos que protegem a nosso património genético através do sacrifício supremo... dando a sua vida. Há mortes relatadas que, se o final não fosse tão trágico (e definitivo) até seriam material para dar umas boas gargalhadas.
Saber destes "disparates" leva-me a, por demasiadas vezes, ver pessoas dignas de um Darwin Award por comportamentos tão desligados da realidade como... ter um passeio de vários metros, com uma parte relvada, ideal para deixar ali passear o cão que trazia à trela, a senhora caminha despreocupadamente, faixa de rodagem adentro, saindo de entre os carros estacionados, no preciso instante chega ao mesmo local. Devo dar publicamente os parabéns à condutora do veículo, revelou sangue frio, parou e nem reclamou... já o olhar da senhora que passeava o cão, parecia querer dizer "Que foi? Nunca viste passear um cão?!" enquanto mantinha o mesmo exacto passo despreocupado que tinha antes de se aperceber do automóvel. E assim, atravessou a rua... na diagonal.
Pergunto-me tantas vezes... como é que a humanidade sobreviveu até este ponto? Ou talvez seja eu que me preocupo demasiado.

quinta-feira, novembro 02, 2017

trânsito

Quando chove... quando é véspera de fim-de-semana... quando joga o benfica... quando é hora de ponta... quando não é hora de ponta... quando é Verão e vão todos para a praia... quando há acidentes no caminho... quando há acidentes que se quer, tem, que ver para fazer o orçamento... 
As estradas estão feitas um terreno de batalha onde guerras entre meios de transporte se travam e mágoas de pequenez se afogam, onde as regras para nada servem e onde tudo é passível de ser feito com uma impunidade preocupante... e eu gostava de conduzir...

segunda-feira, julho 24, 2017

histórias da marginal (ou N6)

Por entre um jantar de família, a conversa foi parar a essa "raça do demónio" que são os ciclistas. Sentados do outro lado da mesa, estavam o filho do dono da casa e o sobrinho do dono da casa, se o segundo, que claramente não tinha qualquer preocupação com o facto de já começar a ter campo gravítico próprio, não era fã de qualquer actividade física (salvo a excepção da actividade de mastigar), o primeiro, simplesmente abominava ciclistas. Do lado de cá da mesa, ouvi esta história:
Ia na marginal e quis passar dois ciclistas que iam a par, buzinei-lhes para se encostarem e um deles fez-me sinal "para passar por cima". Esperei que tivesse espaço, passei, meti-me à frente deles, o meu carro é a gasóleo, mandei-lhes duas "gasadas", levaram com um nuvem de fumo preto, depois começaram a reclamar e eu, queres o quê? Agora, anda, passa por cima!

Isto depois de já ter discutido a possibilidade de circular na via que mais se adequa ao destino dentro das localidades, com uma conclusão tirada a ferros, remeter-me ao silêncio não terá sido a minha mais brilhante ideia mas já estava mais que visto que, ali, não ia ter sucesso fosse com que argumento fosse (legal ou cívico).

sábado, julho 08, 2017

quarta-feira, abril 05, 2017

eis um chibo*

* imagem não contratual, especificações podem variar no número de membros de locomoção, quantidade de enfeites cranianos e na pelagem; ar terno e fofo não incluídos; para mais informações desloque-se à quinta oficial mais próxima.

sábado, dezembro 17, 2016

menina dos olhos

Sem dúvida que se perdeu o encanto e a ternura de outros tempos. Antigamente, a expressão, "a menina dos meus olhos" era usada ao falar de alguém por quem se nutria um sentimento especial... recentemente, ensinaram-me que, na actualidade, "a menina dos meus olhos" é usada quando se quer praticar sexo à bruta e sem sentimento. É chegar, usar para próprio benefício de vaidade e exibição e deitar fora... Ah seu canalha de saca rolhas!


terça-feira, junho 21, 2016

rotundas... again!

Depois da anterior sugestão sobre a utilização das faixas de disponíveis em rotundas e auto-estradas, desta vez gostava de apresentar publicamente uma sugestão no que toca às prioridades das rotundas, em particular as que têm semáforos.
Porque não, mandar f@der a mania de parar à entrada das rotundas, é irritante e causa trânsito nas vias de acesso às rotundas, sugiro, seguir a corrente de pensamento de um crescente número de automobilistas... quem entra nas rotundas apresenta-se pela direita, logo, quem circula na rotunda deve ceder-lhes passagem.

De certeza que seriam
evitados muitos dissabores para quem ainda pensa que quem entra nas rotundas tem que ceder passagem e, assim, sempre se mantinha a coerência nas regras!

terça-feira, maio 24, 2016

(des)acordo ortográgico

Este redactor estava claramente indeciso entre o anterior acordo, o que actualmente vigora e o futuro...
Todo, tudo, facto, fato, nos, nós, nus... icebergue, carlsberg, Spielberg, vai tudo dar ao mesmo!

quarta-feira, maio 04, 2016

lá se foi o D. Sebastião

origem da foto aqui
Parece que agora é de vez... o D. Sebastião não volta com nevoeiro ou sem nevoeiro e, como se já não bastasse, ainda andam por aí a tombar-lhe as estátuas.
Um jovem (?) de 24 anos trepou ao nicho onde a estátua se encontrava na estação do Rossio e, cmo queria ser engraçadinho, acabou por destruir a estátua... as notícias apareceram e os comentários sucederam-se, mas por entre uns quantos que li, maioritariamente a criticar o jovem e a pedir/exigir uma punição à altura, vi um que, de tão desenquadrado da restante corrente, me saltou à vista.

Impressionante. Pagar a estátua, cadeia e quem sabe apedrejamento em praça pública.
Claro que foi uma coisa estúpida, mas, certamente, o rapaz não tinha qualquer intenção de provocar o dito acidente e nunca lhe deve ter passado pela cabeça que iria dar um fanico à estátua. Foi apenas um acidente, certamente com V. Exas. comentadores daqui, já devem ter tido muitos, mas, provavelmente tiveram mais sorte e os acidentes não fizeram tanto estardalhaço.
É chato, sim, mas não é nada de grave. Coisas graves temos muitas, no país e no mundo e gente mal formada e mal intencionada ainda mais.
Aliás, o próprio do D. Sebastião também fez uma coisa muito estúpida, muito mais estúpida, e com graves consequências para ele próprio, para os que o acompanharam a África e para Portugal. Também era jovem,acontece que todos os que morreram, ficaram estropiados ou foram feitos prisioneiros eram de carne e osso e não estátuas inanimadas.

A resposta que faltava:
De facto, temos coisas graves, muito graves, por resolver no nosso país, no entanto não é isso que está em questão aqui. Em questão está, a completa falta de responsabilidade de um "jovem" de 24 anos que quis ser original numa fotografia, incorrendo para isso num crime previsto e punido no código penal (dano qualificado) com direito a pena de prisão até 5 anos ou pena de multa até 600 dia.
Numa altura em que, a informação está ao dispor de praticamente todos e em praticamente todo o lado, é capaz de ser "só um bocadinho estúpido" ter a ideia e achar que é boa ideia ao ponto de a pôr em prática... demasiado estúpido para um "jovem" daquela idade e, claramente, a comentadora está ao nível do "jovem", quer ao nível de conhecimentos sobre leis, quer ao nível de desconhecer o que é viver em sociedade, ao nível do respeito para com a história, o património, as pessoas e tudo o que foi feito para ter o pouco que se tem, quer até também ao nível do egocentrismo desmesurado que prolifera "por aí", ao ponto de chamar sobre si a atenção comentando de forma contrária ao que é esperado. O seu comentário está ao nível do acto do rapaz... desfasado da realidade.

quinta-feira, abril 14, 2016

nota mental ii

Quando estiveres em diálogo com um interlocutor que tem um sistema digestivo invertido (deve comer por baixo porque só sai merda por cima), manterás a postura e a calma. 

Onde reina a estupidez, a inteligência não dá palpites... isto devia estar numa das tábuas do Moisés, mas o parvalhão devia ter as mãos de manteiga (ou suadas) e deixou-a cair de certeza!

terça-feira, março 29, 2016

o cachecol da bola

Se há coisa que o futebol tem de bom, são os cachecóis com os versos d'A Portuguesa (para não se enganarem na letra).
Futebol, a fazer mais pelo nosso hino do que a escolaridade obrigatória.