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terça-feira, fevereiro 09, 2010

sósia

Bastou olhar um breve instante para aquela pessoa presente no debate televisivo que fazia uso da palavra para que me lembrasse alguém.
Tirando os brincos, os anéis, os colares e o penteado, era ela sem tirar nem pôr! O nariz, a fisionomia e até a cor indefinida do cabelo eram iguais. Possivelmente até a idade seria semelhante. Tive saudades... gostava de saber como está, como lhe corre a vida, o trabalho, como está a família...
Abdiquei de parte importante de mim, talvez para um bem maior, talvez para nada...

terça-feira, setembro 08, 2009

gesto

Um dos gestos mais perturbantes, e no entanto mais agradáveis, de uma relação é o de ter uma cabeça encostada ao ombro.
Certo, até pode ser uma coisa meio pateta da minha parte, mas realmente sempre me soube bem esse gesto, em particular quando vou a conduzir... é como se o mundo fosse perfeito naquele instante...

Estás a precisar de terapia! Dizem que há uma casinha cor de rosa na Av. do Brasil que tem solução para isso, qualquer coisa a ver com choques eléctricos. Coisa peganhenta!

... um arrago entre o terno e perigoso, usualmente correspondido com um sorriso e uma ou outra palavra, de olhar atento ao caminho e em velocidade decrescente... que esse instante, quer-se longo...

segunda-feira, agosto 10, 2009

ministério público

Já fazia uma semana que não comunicava ao Ministério Público, achei, possivelmente fui imbecil neste meu pensamento, que deveria querer um pouco de sossego, tal era o volume de escrita que diariamente lhe enviava para leitura, apreciação e despacho, o tal comentário à margem que se recebe, lê e apre(e)nde de forma a que as coisas corram sobre carris... pois percebi mal! :\
Afinal no mais recente "Grande Despacho Tributário" consta que "também" há margem de manobra... texto adequado para cardíacos, sem dúvida!

quarta-feira, julho 29, 2009

aftermath

Guiei. Conduzi para lá do limite do aceitável, para lá do limite físico, o que viesse primeiro, o meu ou o da máquina. Conduzi para lá do rabo dormente, do formigueiro na perna direita, para lá das dores de costas, para além de não conseguir encontrar qualquer posição confortável ao volante. Guiei até estar farto, até não ter réstia de paciência para com quem circulava, até o cd do leitor se ter repetido não sei quantas vezes, passei a fase da fome, passei a fase da sede, e continuei sempre em frente abandonando Lisboa... Samora Correia, Benavente, Santarém, Rio Maior, Gaeiras, Óbidos, Serra d'El Rei, Lourinhã, Torres Vedras, Ericeira, Terrugem, Queluz de Baixo, e já de noite Santo Amaro, daí segui para casa... não há petróleo que chegue, não há estrada longa o suficiente que me tire esta neura, porque o que realmente me fode é a falta de consideração!


sexta-feira, junho 19, 2009

Havia encontrado pessoas que há muito não via. Falando dos disparates cometidos nesses tempos idos, as histórias em que diziam ter participado não coincidia com as que me lembrava (curioso era enquanto contavam ia vivendo as histórias que não tinham acontecido).
Algo farto daquele deturpar da realidade, despedi-me dos presentes com mau génio! Alguém que passava perguntou-me se precisava se precisava de ajuda para meter as coisas no lugar, o tipo tinha aspecto de segurança, e eu lá queria saber das memórias erradas de um punhado de patetas!
Larguei algo junto a um muro, aparentemente seriam dois varões de madeira, e caminhei em direcção à areia, estava junto à praia e o clima era perfeito, pessoas passavam em diversas direcções, mas uma consegui reconhecer, caminhava de mão dada com um homem que não conhecia, uma simpática senhora que não vejo há anos e que me agradou saber que estava bem. Sorri satisfeito olhando as ondas, pensei em alguém que me apertou o peito, uma imensa saudade, um imenso sentimento que me queria noutro local junto a alguém.
Anoitecia devagar... vou! E a correr!

É a primeira vez que me recordo de correr sem fazer esforço...

sábado, fevereiro 28, 2009

teoria da escova de dentes

Objecto indispensável de todos os dias é também uma compania insubstituível nas viagens. Pessoal e intransmissível, qual título de transporte, está sempre presente nos fins-de-semana longe de casa.
Há já algum tempo que tenho, no local de destino mais usual, uma à minha espera para evitar esquecimentos e aquisições de emergência, coisa que nunca me aconteceu... até agora!
Afastei-me da rotina por dois dias e no regresso... a dita ficou lá... esquecida, dentro de um tão típico copo de pástico, junta, agarradinha, a uma outra escova de dentes verde...
Por agora já não posso propor "Queres juntar as escovas de dentes comigo?", pois a escova antecipou-se ao dono... talvez ela, a minha escova, queira juntar proprietários com a tal escova verde.

quarta-feira, setembro 17, 2008

referenciais

Ortonormados! Móveis ou fixos? Prefiro os que têm mobilidade, dão a ideia de renovação da origem.

sempre azul

Daqui...
... para aqui...

Grande caminhada!

terça-feira, setembro 16, 2008

qual título?



Acho que os momentos altos são mesmo a perseguição das forquilhas e o cavalo dançante... ok, talvez a praia também!

segunda-feira, setembro 15, 2008

mais uma segunda-feira

É do conhecimento geral, e do sentimento geral também, que o primeiro dia da semana é, e será, sempre um dia complicadinho. Há um tipo de depressão generalizada só porque se vai trabalhar numa segunda-feira de manhã. Há quase sempre olheiras que ficaram de véspera porque não se conseguia, ou porque algo não nos deixava adormecer. No meu caso, as minhas imensas olheiras (lá vem a piada do carrinho de mão) são devidas a marisco.
Marisco, esses tão peculiares seres que não são carne, mas também não são peixe, são bastante apreciados, e eu sinceramente nunca percebi muito bem porquê, até agora. Pelo menos no que toca a camarão, o arroz de camarão faz olheiras!

Lagostas? Deixa o camarão crescer! :P

quinta-feira, setembro 11, 2008

ataque de romantismo

Acordei esquisito... algo não estava bem. Andei todo o dia estranho a mim próprio! Perdido em pensamentos que teimavam em mutar mas em se manter num mesmo assunto, acentes sempre em torno de uma mesma razão...
Tentando evitar manter-me assim, fui falar com o ser supremo... Big man, preciso de antecipar as férias! Trate da papelada, e aproveite o tempo para visitar o barbeiro, sim? Papelada tratada... pior ainda! Sinto-me eléctrico (quem sabe influências do pequeno big bang que fizeram algures na europa), ansioso... diria que há beira de... não! Isso é que não! Não pode ser! Será? Nã! Isso são coisas que não acontecem assim, nem se resolvem com férias desocupadas... mas... a dúvida foi crescendo. Se calhar era? Seria? Oh não! É mesmo! Onde estão os meus comprimidos?
É um ataque de romantismo!


... e dos peganhentos! Pelo menos até secar a tinta :P

segunda-feira, setembro 08, 2008

reboleira



Substituir a "barcelona" pelo local acima referido... e esquecer a parte do "beautiful horizon"... peco por tardio...

quarta-feira, agosto 20, 2008

quarta-feira, agosto 13, 2008

o dia da porta que não se fechou

Um acordar lento a meio gás... será manhã... ou ter-me-ei enganado ao olhar para o despertador? Obrigo a persiana a mexer-se na calha... diria, pelo barulho que faz, que tem um acordar resmungão... já era dia...
Passada a rotina matinal usual, saí... ainda tinha tempo. Dirigi-me à tão marcante "figueira" e aguardei serenamente, ou talvez apenas estivesse a aguardar.
Almoço e momento crítico... "o menino" caminhou para queimar o tempo... e o tempo foi passando... e então? Que te disseram? A porta não se fechou! Está entreaberta.
Vendo brilho, vendo luz, e entre pensamento perdido na forma de resolução, há razão física (e móbil) para comemoração?
Opiniões e comentários, sobre assuntos em que ainda não posso dizer que tenha conhecimento suficiente para estar à vontade... gostos pessoais... aprecio, admiro, penso e falo... devia ter tomado nota dos números!
Retorno... e enquanto tentava manter o cavalo de cabeça prateada sobre controlo no seu galope de compasso quaternário, abraçaram-me... obrigado por estares comigo nestes momentos... sei da tua necessidade em materializares as palavras... aceito! Mas ainda assim... não tens de quê... (mas) sabe bem ouvi-lo, pois é dito com sentido!

quinta-feira, julho 31, 2008

olhar para trás

Uma despedida como outra qualquer, ou talvez não fosse bem como outra qualquer, mas era uma despedida. Esta despedida era mais um "até logo" do que propriamente um "até qualquer dia", porque um "adeus" é coisa definitiva, e isso não era de certeza! Ainda assim, caminhei alguns metros enquanto ocupava os tímpanos com um leitor de mp3... parei, não faria diferença, deveriam estar ocupados com comandos bem mais complexos e intrincados do que os de um mp3, diria mesmo que um cz3 até serve para muitas outras coisas, poderia até já lá nem estar, mas ainda assim voltei-me... entre a dúvida da presença, e o desejo de um último vislumbre, voltei-me e parei. Vi, sorri e acenei... "até logo" dizia eu... com pena de ter que partir... acenaram de volta... por mim? Ficava!

segunda-feira, julho 28, 2008

e porque não?

Música do passado para momentos do presente com o pensamento no futuro?



Just two steps behind because of a bit of magic from your soul?
Two steps behind in lots of ways, but I'll be catching up... you bet I will!

quinta-feira, junho 05, 2008

contas

Escolhemos um ponto aleatório de origem onde vamos plantar a origem do referencial, e seguidamente escolhemos um outro de chegada distante 208km do primeiro... dos diversos meios de transporte terrestres, consideramos para este "estudo" o Alfa Pendular, o Intercidades, o Expresso e o Automóvel (usufruindo, ou não das auto-estradas).
Recolhendo dados junto dos Caminhos de Ferro de Portugal, da Rede Nacional de Expressos e da Michelin, recorrendo ao excel para tratamento dos dados... a saber, tempo de viagem, custo da viagem e distância (foi utilizado o valor em linha recta pois o que interessa é a deslocação geográfica).
Eis os dados:Observável a olho nu é o preço superior do transporte à "base de petróleo" comparativamente com o transporte eléctrico, mais limpo.
Num simples cálculo de relações, preço por minuto de viagem e preço por distância, eis que aparece o meio de transporte mais favorável economicamente para o utilizador... o Intercidades.

Vejamos no que toca a "velocidade média" do serviço.
Eis os dados:
Aqui podemos constatar que o automóvel (utilizando a auto-estrada) consegue uma velocidade média claramente superior, seguido do eléctrico Alfa Pendular. Novamente recorremos a uma razão económica, preço por velocidade média, e visto que o valor mais baixo é o que realmente interessa as posições anteriormente observadas alteram-se, a "velocidade" mais barata é a do Alfa Pendular.

Numa pequena brincadeira, e numa análise muito superficial, rapidamente se vê qual o meio de transporte mais adequado a nível económico. Os "eléctricos" dos Caminhos de Ferro de Portugal, ganham claramente no que toca à despesa para o utilizador, para quê insistir nos derivados do petróleo e desinvestir continuamente num serviço que só peca por má gestão?

terça-feira, junho 03, 2008

coincidência

Deixa cá ver se tenho cá alguma coisa para ti... - disse-me ela em tom simpático entrando na sala, quando se voltou trazia uma caixa com 3 bombons, agradecendo tirei um dizendo que estes eram os que se davam aos namorados - E então? Eu dou ao meu namorado. - e assim me fiquei namorado de uma senhora de 75 anos, por um beijo que dizia:

"O ruído dum beijo não é tão forte quanto aquele dum canhão, mas o eco dele dura muito mais."
(il rumore di un bacio non è forte come quello di un cannone, ma il suo eco dura molto più lungo)

Será que o eco carrega o beijo até tão longe?

"tupperwares" italianos

The professor...


And the cook!


Estereótipos, pá!

Tinhas razão... é graaaaaande!

domingo, abril 27, 2008

cantiga d'



Só quero o tom do real.
Não, já me chega de cores irreais.
Se ele existisse, era eu quem o oferecia.
Quero-o apenas.

Ele ainda lá brilha, e também brilha o olhar.
Com carinho se dança com os pés na areia.

Perfeito na imperfeição... para quê complicar?