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quinta-feira, novembro 30, 2017

com estatísticas e bolos...

Ainda sobre a notícia publicada pelo Jornal de Notícias sobre a "duplicação das mortes em acidentes de mota" (entretanto foi publicada pela ANSR a estatística até ao mês de Setembro).
Qualquer morte é sempre de lamentar, seja em motociclos, bicicletas, automóveis, aviões ou por queda na banheira, mas quando se compara um ano que, de facto, não está a ser muito favorável, com o melhor ano da última década (relatório de Janeiro a Julho, referido na notícia, aqui) sem olhar para os períodos análogos dos anos anteriores, torna-se, no mínimo, tendenciosa a notícia, se a isso somarmos (já que no JN não sabem fazer contas) o facto de que, o dobro de de 43 é 86 e não 76 (o acréscimo é de quase 77%) eu diria que a jornalista Rosa Ramos, que escreveu esta peça, acabou de matar quase 10 motociclistas... só para escrever o título! Curioso, também, é não ter reparado que os acidentes com vítimas mortais em pesados teve um acréscimo de 150% (subiram as vítimas de 2 para 5), o que poderia, para uma mente jornalística, querer dizer que, sendo os pesados veículos de trabalho maioritariamente, os camionistas são um classe em risco (por falta de manutenção, por excesso de trabalho, por envelhecimento do parque de camiões... ).

Usando os dados mais recentes (os que vão até Setembro), o ano continua a ser mau (mortes são mortes, não há nada de bom neste campo), mas a estatística está menos "negra". As vítimas mortais por acidente em veículos de duas rodas a motor têm um acréscimo de 65%, comparando com o período equivalente de 2016, já os pesados "afinal" "só" aumentaram 20%. Mas como disse, o ano não está a ser bom, os números de vítimas mortais subiram em todas formas de deslocação (peões incluídos)... a meu ver, fruto da "crise ter acabado", mais veículos levam a mais acidentes e o civismo é coisa que não abunda nas estradas, em particular em meios urbanos (os acidentes com vítimas dentro de localidades aumentaram, enquanto que, os acidentes fora das localidades desceram).

quarta-feira, maio 04, 2016

lá se foi o D. Sebastião

origem da foto aqui
Parece que agora é de vez... o D. Sebastião não volta com nevoeiro ou sem nevoeiro e, como se já não bastasse, ainda andam por aí a tombar-lhe as estátuas.
Um jovem (?) de 24 anos trepou ao nicho onde a estátua se encontrava na estação do Rossio e, cmo queria ser engraçadinho, acabou por destruir a estátua... as notícias apareceram e os comentários sucederam-se, mas por entre uns quantos que li, maioritariamente a criticar o jovem e a pedir/exigir uma punição à altura, vi um que, de tão desenquadrado da restante corrente, me saltou à vista.

Impressionante. Pagar a estátua, cadeia e quem sabe apedrejamento em praça pública.
Claro que foi uma coisa estúpida, mas, certamente, o rapaz não tinha qualquer intenção de provocar o dito acidente e nunca lhe deve ter passado pela cabeça que iria dar um fanico à estátua. Foi apenas um acidente, certamente com V. Exas. comentadores daqui, já devem ter tido muitos, mas, provavelmente tiveram mais sorte e os acidentes não fizeram tanto estardalhaço.
É chato, sim, mas não é nada de grave. Coisas graves temos muitas, no país e no mundo e gente mal formada e mal intencionada ainda mais.
Aliás, o próprio do D. Sebastião também fez uma coisa muito estúpida, muito mais estúpida, e com graves consequências para ele próprio, para os que o acompanharam a África e para Portugal. Também era jovem,acontece que todos os que morreram, ficaram estropiados ou foram feitos prisioneiros eram de carne e osso e não estátuas inanimadas.

A resposta que faltava:
De facto, temos coisas graves, muito graves, por resolver no nosso país, no entanto não é isso que está em questão aqui. Em questão está, a completa falta de responsabilidade de um "jovem" de 24 anos que quis ser original numa fotografia, incorrendo para isso num crime previsto e punido no código penal (dano qualificado) com direito a pena de prisão até 5 anos ou pena de multa até 600 dia.
Numa altura em que, a informação está ao dispor de praticamente todos e em praticamente todo o lado, é capaz de ser "só um bocadinho estúpido" ter a ideia e achar que é boa ideia ao ponto de a pôr em prática... demasiado estúpido para um "jovem" daquela idade e, claramente, a comentadora está ao nível do "jovem", quer ao nível de conhecimentos sobre leis, quer ao nível de desconhecer o que é viver em sociedade, ao nível do respeito para com a história, o património, as pessoas e tudo o que foi feito para ter o pouco que se tem, quer até também ao nível do egocentrismo desmesurado que prolifera "por aí", ao ponto de chamar sobre si a atenção comentando de forma contrária ao que é esperado. O seu comentário está ao nível do acto do rapaz... desfasado da realidade.

sábado, fevereiro 06, 2016

a resposta que faltava

No contexto de tentativa de entrada em local vedado ao público...
- Es para mi tesis, que quería ver las luces de Lisboa.
- Ide ver las luces em lá casa de lo carailho!

terça-feira, maio 26, 2015

presunção e água benta...

Frase proferida pelo interlocutor: Eu sou uma pessoa extremamente inteligente!

Resposta que faltou: Você quem é? É o proprietário, não? Então remeta-se ao seu papel de elemento passivo neste assunto enquanto falo com a sua mamã a fim de resolver as questões pertinentes, pode ser? Obrigado.

segunda-feira, setembro 02, 2013

slide and splash

Retirado de um fórum dedicado a veículos de duas rodas. Há que referir ainda que. esta conversa vinha no seguimento de uma queda de um dos participantes no fórum devido a ter escorregado numa passadeira num dia de chuva.
"É que a minha mulher já esqueceu o susto que apanhamos quase parados a fazer uma rotunda no nosso primeiro carro: Corsa A com pneus mesmo da treta. Nem a 10km/h ia e o carro foi em frente. Depois no meu Clio I meti logo bons pneus e aí já brincava com o carro com estrada molhada e em 1 ano que o tive nunca apanhei sustos. No meu Laguna I que tenho de momento é igual. Tenho bons pneus e já entrei em aquaplaning mais que uma vez, brinco nas rotundas a ver até onde o carro agarra e maravilha!!! Já passei a abrir ao pé de Mercedes e eles muito devagarinho e porquê? Bons carros muitas vezes para se fazerem de grandes mas quando toca a pneus metem do mais rasca que há e apanham sustos!!!"
Para alguém que anda na estrada, o comportamento é exemplar, não só se coloca em risco a si próprio, como coloca em risco os demais utilizadores da via pública porque... tem bons pneus então pode "brincar" a ver se encontra o limite de aderência enquanto passa a abrir por outros automóveis que, seja por falta de mãos, por falta de pneus, ou simplesmente por consciência dos condutores, decidem ir mais devagar.
Depois quando acontecem os acidentes... havia gasóleo no asfalto!

A resposta que faltava: 
Era capaz de ser boa ideia deixar de ser imbecil e ter comportamentos dignos quando conduz, seja em que condições for, mas em particular, em chuva. Que queira bater com os cornos numa parede e matar-se, é lá consigo, mas não perturbe a vida dos outros dessa forma. Não imponha a outrem o trauma da sua morte num acidente por si provocado. Quando chover, leve o cérebro, ou então, não conduza, a segurança de todos fica a ganhar!