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quinta-feira, outubro 29, 2020

chuva, crianças e passadeiras

Imagem original aqui.
Caminhado rua acima acompanhado com duas crianças debaixo de chuva. Bem, não propriamente debaixo de chuva mas debaixo de chapéus-de-chuva, dois, um pequeno e cheio de cores e um grande o suficiente para acomodar uma criança ao colo e o adulto que a carregava. A hora limite de entrada na "escolinha" aproximava-se e, por entre constantes incentivos à progressão do "chapéu pequeno" e respostas às perguntas do universo, lá chegaram à beira da uma das passadeiras que serve o edifício. Não, vem ninguém? - perguntou o pai ao pequeno que segurava o chapéu, depois de olhar confirmou que não, não vinha ninguém. Ao iniciarem a travessia, do lado oposto ao de onde se encontravam, um carro em baixa velocidade virá lentamente e para em cima da passadeira. Dentro dele, ao volante, uma senhora trazia o seu rebento para deixar na "escolinhas"...
Abrindo os braços na amplitude disponível por entre um saco de fraldas, um chapéu de chuva e uma criança ao colo, pergunta o homem com um tom de voz cortante - A sério?
A senhora, apressadamente, abre o vidro dizendo - É para deixar a criança ali na creche... 
- A sério?! - repete o homem, desta vez com um tom de voz que era já um insulto, acrescentou ainda - Acha que está aí bem?
A senhora arrancou com o carro libertando a passadeira, reclamando qualquer coisa de forma quase inaudível sobre a chuva, a dificuldade de estacionar ou uma mistura de ambos.
Na passadeira, passaram dois chapéus-de-chuva, um pequeno e cheio de cores e outro grande o suficiente para acomodar uma criança ao colo e o adulto que a carregava... minutos depois, uma senhora com uma criança embrulhada num casaco de carapuço, corria nessa mesma passadeira porque no carro que conduzia, não havia nenhum chapéu-de-chuva.

sexta-feira, fevereiro 07, 2020

estagiários do it better

Que lhe terá passado pela cabeça?!

terça-feira, outubro 01, 2019

game over man... game over

Se não for a baixa natalidade...
Se não forem os fanáticos...
Se não forem as alterações climáticas...
Se não for a intrínseca “parvoíce” humana...
Hão-de ser as máquinas...
A não ser que seja tudo ao mesmo tempo!

A imagem encontrada na rede... algures! Já não me lembro.

segunda-feira, julho 24, 2017

histórias da marginal (ou N6)

Por entre um jantar de família, a conversa foi parar a essa "raça do demónio" que são os ciclistas. Sentados do outro lado da mesa, estavam o filho do dono da casa e o sobrinho do dono da casa, se o segundo, que claramente não tinha qualquer preocupação com o facto de já começar a ter campo gravítico próprio, não era fã de qualquer actividade física (salvo a excepção da actividade de mastigar), o primeiro, simplesmente abominava ciclistas. Do lado de cá da mesa, ouvi esta história:
Ia na marginal e quis passar dois ciclistas que iam a par, buzinei-lhes para se encostarem e um deles fez-me sinal "para passar por cima". Esperei que tivesse espaço, passei, meti-me à frente deles, o meu carro é a gasóleo, mandei-lhes duas "gasadas", levaram com um nuvem de fumo preto, depois começaram a reclamar e eu, queres o quê? Agora, anda, passa por cima!

Isto depois de já ter discutido a possibilidade de circular na via que mais se adequa ao destino dentro das localidades, com uma conclusão tirada a ferros, remeter-me ao silêncio não terá sido a minha mais brilhante ideia mas já estava mais que visto que, ali, não ia ter sucesso fosse com que argumento fosse (legal ou cívico).

quinta-feira, novembro 19, 2015

última hora!

Foi descoberto um esquema elaborado para gerar o caos e a discórdia no seio das famílias. Tudo isto elegantemente disfarçado numa caixa de chocolates de origem Belga!
Reparem no requinte de malvadez! Numa caixa é colocado um número primo (só divisível por ele próprio ou por um) de chocolates, minando assim os agregados familiares que tenham mais que um elemento e menos que 11 por impossibilitar uma distribuição justa dos chocolates. Conseguiu provar-se, com um estudo caseiro que, de facto, que esta quantidade de chocolates leva a que os mesmos sejam consumidos "às escondidas" para evitar a desarmonia no lar... o que origina a trocas de palavras (em presença ou por mensagem escrita) sobre razões que não lembram à razão, para o consumo de mais um chocolate!
Considerem-se avisados! Partilhem esta informação! Não deixem que os Belgas (que até têm um forma muito interessante de jogar dominó) venham para aqui gerar a discórdia em famílias que não contribuem em larga escala para subir a taxa de natalidade!

sexta-feira, outubro 30, 2015

kona!

Não, não aderi à moda da substituição dos "q" por "k", nem estou a querer proferir um impropério referente a um órgão genital, a +Kona Bicycle Co. é uma marca de bicicletas, (é também uma região do Hawai) e acabou por ser, por inúmeras razões, a marca da bicicleta que adquiri recentemente (sim, tenho uma mente ordinária).
A Kona Splice é vendida como sendo uma crosstrail (um cruzamento entre uma bicicleta de estrada e uma de todo-o-terreno... ou algo do género) e tem servido como desculpa para... sair do sofá e fazer... exercício (como se estivesse gordo!), e hoje, fui dar uma volta!
Percorri cerca de 23km durante quase hora e meia (uma média vergonhosa!) mas estes 23km foram cheios de "aventuras", ora vejamos...
  • Um simpático obstáculo com uma carrinha de mudanças decidiu entrar na rotunda mesmo à minha frente, fiz o sinal universal do "és um zé-tolas", porque gritar não servia de nada, nem tinha fôlego para tal, e, logo um simpático condutor (ao qual, infelizmente, não tive oportunidade de agradecer) deu uso da sua buzina e reclamou por mim.
  • Uma simpática condutora, decidiu que entrar na via onde eu circulava (tendo eu prioridade) era uma boa ideia, tinha espaço e tal, esqueceu-se de duas coisas, ter em consideração a velocidade a que me deslocava e olhar para o lado contrário. Se tivesse olhado para o outro lado, teria visto um carro parado em segunda fila. Assim, entrou à minha frente e... parou, quem vier atrás que se aguente... neste caso, que (quase) se espete na traseira!
  • Parado num semáforo, porque há um código da estrada para cumprir, vejo um ciclista passar o vermelho... enquanto lhe largava uma boa meia-dúzia de impropérios pelo comportamento, apercebo-me de uma mota (uma Honda NC qualquer-coisa X) que se aproximava passando pelos automóveis parados, peguei na bicicleta e cheguei-a para o lado para lhe facilitar a passagem. Um obrigado e um polegar foi o que recebi em troca... já tinha ganho o dia (os motociclistas nunca me deixariam mal)! Verde, percorrem-se 50 metros e novo semáforo vermelho, lá estavam todos os carros e a mota, em primeiro no sinal, chegando-se à frente para me dar algum espaço para passar "agora sou eu que agradeço" disse-lhe enquanto lhe devolvia o polegar.
  • Aquando do regresso, fiz uma paragem extra para pedir informações, tive que entrar, com a bicicleta pela mão, dentro de um edifício de portas de vidro para me deslocar à recepção, logo um segurança se levantou ao ver-me entrar... senti-me quase um criminoso por não ter um cadeado para prender a bicicleta no exterior, a primeira, bem como a última, frase que tive que dizer foi "peço desculpa por entrar com a bicicleta".
  • A volta pode ser dividida em duas partes, a ida e o regresso (dah!) e, o regresso, coincidiu com a hora de ponta... nunca fui tão ultrapassado na minha vida como hoje! Até fui ultrapassado por um pápa-reformas a subir (a descer acho que ele é que não tinha hipótese)! Mas em contrapartida... deu-me um gozo enorme passar por todos os que me ultrapassavam quando chegava a um semáforo... isto das duas rodas tem as suas vantagens... seja a pedal ou a motor!
  • Algures quase no fim do trajecto, num local onde o piso era bastante irregular (os buracos ainda tinham um pouco de alcatrão) mas em descida, consegui aperceber-me que, o automobilista que me seguia, optou claramente por não me ultrapassar (tinha espaço e visibilidade para o fazer) deixando-me corrigir a trajectória para evitar os buracos, os carros estacionados em segunda fila e tudo o mais que naquela rua acontece. Se bem me apercebi, mais fiz questão de lhe agradecer o cuidado e atenção para com a minha pessoa (ele retribuiu o gesto com o levantar da mão ao passar alguns metros mais adiante, eu sabia que ainda existem automobilistas conscienciosos).
Não percam o próximo episódio... porque nós, também não!

sexta-feira, outubro 10, 2014

hipocrisia vol. 3 - direitos dos animais

Um país que vê aprovar uma lei que defende os direitos dos animais (deixando alguns esquecidos) tem uma geração adolescente que começa a achar "normal" um homem bater na mulher?
(ou acham que estamos fora da estatística?)

terça-feira, setembro 02, 2014

The Feynman lectures

All the Feynman lectures on physics available online... fell like learning something today? Something in the mists of "Physics is like sex: sure, it may give some practical results, but that's not why we do it."?

The lectures are available here: The Feynman Lectures, enjoy!

quinta-feira, junho 05, 2014

o futebol visto por Bruno de Carvalho

Se o meio futebolístico já era pódigo em pérolas de fino recorte emanadas da boca de alguns treinadores... não vale a pena referir nomes... de jogadores... também não vale a pena referir nomes... e alguns dirigentes, hoje o país acordou com um destaque nas notícias, a nova visão de Bruno de Carvalho sobre o futebol... leva-me a perguntar: será que está a chamar moscas a tudo o que revolve em torno do futebol ou fui só eu que fiquei com essa ideia?

terça-feira, abril 08, 2014

o (quase) pleno!

Desta é que foi mesmo quase!
A situação contempla um ciclista a circular encostado ao passeio em sentido contrário (fora de mão) que quando chega a uma passadeira, vira a cabaça e decide que o motociclo, e o automóvel que o segue, tem muito tempo e espaço para parar.
Ciclista manda-se para a frente da mota, o motociclista desvia-se para a sua direita e trava, o automóvel trava também, o ciclista, mais a dançar em cima da bicicleta do que propriamente a andar, remata - Não se pára?! - e logo de seguida se ouve o motociclista dizer - Conheces o código da estrada?

O ciclista conseguiu o pleno, circular em contra-mão, atravessar na passadeira montado na bicicleta e não se certificar que, ao atravessava a estrada, não causava perigo... equiparam os ciclistas a veículos motorizados, atribuiem-lhes as mesmas prioridades, protegem-nos nas ultrapassagens, permitem-lhes andar a par com outros ciclistas... mas porque é que não lhes dão responsabilidades? O ciclista-cheio-de-ideias-na-cabeça da situação poderia ter causado um acidente com danos físicos para ele e para o motociclista, no entanto, a responsabilidade dele seria sempre nula apesar de cometer três inflações ao código da estrada!
Para acabar com esta palhaçada pegada dos ciclistas que fazem tudo e mais alguma coisa não repeitando ninguém era, no mínimo, voltavam a implementar as matrículas que há uns anos eram obrigatórias e, porque não, obrigar estas alminhas a ter licença! Se para se conduzir um veículo motorizado na via pública é necessário saber as regras, também estes mamíferos deveriam ser obrigados a saber o que podem ou não fazer!

quinta-feira, abril 04, 2013

vai e não voltes!

Com jeito Miguel Relvas ainda pede equivalência a Presidente da República, assim como assim, a merda é a mesma! Só é pena o Steps Rabbit não lhe seguir o exemplo!

quarta-feira, março 27, 2013

one does not simply... II

Sócrates e a sua cara de pau voltaram "lá da" França para grande desagrado da maioria dos Portugueses que actualmente pagam pelas cagadas que o sujeito fez enquanto andou a brincar com o dinheiro dos outros (de todos nós). Devo dizer que não vi a entrevista, não sei do que falou, limito-me a...

segunda-feira, março 18, 2013

a onda das duas rodas

"a" 125 azul
Os veículos de as duas rodas são sem dúvida responsáveis por uma parte considerável da queda no consumo dos combustíveis, basta reparar na abundante proliferação destes veículos pelas cidades (à porta de um centro comercial no centro de Lisboa vi cerca de 20 estacionadas das quais metade eram scooters como a da foto). Este crescimento dá origem a alguns ódios de estimação por nem sempre o convívio entre duas e quatro rodas ser o mais "educado" mas, passando para o outro lado da barricada, é um descanso arranjar lugar para estacionar e de facto pouco ou nada se pára no trânsito (e sim, eu agradeço as atenções dos automobilistas quando me facilitam a vida).
Sim, eu automobilista, apaixonado por automóveis desde que tenho memória, que estava em pulgas para ter idade para tirar a carta e poder conduzir, desloco-me em duas rodas quando preciso de ir a Lisboa em hora de ponta. Pior que a minha conversão a uma necessidade é... apreciar "isto" de andar em duas rodas.
Tudo bem, tudo bem! Eu vou arder no inferno por isto, mas há dias voltava para casa já de noite e num ponto menos iluminado da via que seguia deparei-me com o céu, e tinha estrelas! Onde diabo se esconde ele quando ali passo de automóvel?! Agradou-me... talvez agora perceba todos aqueles argumentos nas inúmeras discussões com os verdadeiros "motards" e a saudade com que alguns falam dos dias algures no passados em que andavam em duas rodas... querem lá ver que ainda me converto por gosto?

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

carro abalroado por DOIS comboios no Cartaxo

Esta notícia pode ser lida na página da SIC notícias e pelos vistos a causa deste acidente foi... estupidez humana. Alguém se lembrou de contornar as cancelas fechadas ignorando também os avisos luminosos que, apesar das greves, estavam a funcionar.
Mas há algo que é visível nas fotos que não é referido na notícia dada pela SIC, algo que há cerca de dois anos gerou muita polémica, um acidente com um carro movido a GPL.
Depósito de GPL
Desta vez, como "não aconteceu nada de extraordinário" para além do acidente por si só, a notícia omite o facto do Honda HRV que se vê parado nas fotos à frente de um Alfa Pendular  usar GPL como combustível porque não causou uma catástrofe com uma explosão digna de Hollywood (nem imagino a conta que o seguro do condutor vai ter na reparação do material circulante).
A SIC notícias podia (deveria) ter feito referência a este facto, afinal de contas, o automóvel (e o equipamento suplementar nele montado) levaram com dois (!) comboios e não houve explosão, o que mostra bem que as normas apertadas sobre tudo o que envolve este tipo de combustível FUNCIONAM! 
Isto prova que ninguém vai "subir na vida" por "andar com uma bilha" às costas... pelo menos não o vai fazer de uma forma brusca e descontrolada.

sábado, maio 26, 2012

passadeiras

Quer esteja a chover, quer faça sol, de há vários anos a esta parte que o comportamento por parte dos peões quando chegam a uma passadeira é... continuar a andar como se nada fosse, e quem lá vem que se aguente!
Quando o automobilista não pára, a conversa é sempre a mesma "Isto é uma passadeira!", no entanto, no código da estrada, que os automobilistas têm que saber e nenhum peão é obrigado a saber, contempla na sua redacção o seguinte:

(...)

Artigo 101.º
Atravessamento da faixa de rodagem

1 - Os peões não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem de que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respectiva velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente.
2 - O atravessamento da faixa de rodagem deve fazer-se o mais rapidamente possível.
3 - Os peões só podem atravessar a faixa de rodagem nas passagens especialmente sinalizadas para esse efeito ou, quando nenhuma exista a uma distância inferior a 50 m, perpendicularmente ao eixo da faixa de rodagem.
4 - Os peões não devem parar na faixa de rodagem ou utilizar os passeios de modo a prejudicar ou perturbar o trânsito.
5 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de €10 a €50.

(...)

Artigo 103.º
Cuidados a observar pelos condutores

1 - Ao aproximar-se de uma passagem de peões assinalada, em que a circulação de veículos está regulada por sinalização luminosa, o condutor, mesmo que a sinalização lhe permita avançar, deve deixar passar os peões que já tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem.
2 - Ao aproximar-se de uma passagem para peões, junto da qual a circulação de veículos não está regulada nem por sinalização luminosa nem por agente, o condutor deve reduzir a velocidade e, se necessário, parar para deixar passar os peões que já tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem.
3 - Ao mudar de direcção, o condutor, mesmo não existindo passagem assinalada para a travessia de peões, deve reduzir a sua velocidade e, se necessário, parar a fim de deixar passar os peões que estejam
a atravessar a faixa de rodagem da via em que vai entrar.
4 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de €120 a €600.

(...)
Qualquer um que saiba ler Português, vai conseguir perceber que, os peões têm que se certificar de que não causam acidentes e que o condutor deve parar para deixar passar os peões que já tenham iniciado a travessia, e não, o automobilista que se foda que eu ainda nem cheguei à passadeira e já iniciei a travessia! Mais curioso ainda é que, em toda a redacção do código da estrada, em lado algum está escrito que o peão tem prioridade sobre um automóvel, mas o automobilista é que é sempre o mau da fita, o assassino, o acelera, enquanto que o peão é um coitadinho... eu já vi uma velha de bengala correr para se meter à frente do meu carro para atravessar a estrada!
A todo o artista-peão que gosta de atravessar a rua na diagonal, que gosta de fazer da passadeira uma passagem de modelos, que se atira para a frente de um carro que se aproxima a 40 km/h quando este está a menos de 17 metros (ou a menos de 20 metros se estiver a chover) gostava, sinceramente, que ponderasse bem as suas escolhas de vida, é que de certeza que não vai ter capacidade de andar sem ser acompanhado de canadianas ou de cadeira de rodas durante muito mais tempo, e isto é partindo do princípio de que não perde a própria vida (que pelos vistos, não valoriza)!

(foto tirada de "tese e antítese", simulador de travagem de veículos "stopping distances" 25mph=40km/h, código da estrada na página da autoridade nacional para a segurança rodoviária)

quinta-feira, janeiro 05, 2012

a parvoíce de um povo

Numa conhecida rede social anda meio mundo Português a colocar fotos, a comentar fotos e falar mal do Pingo Doce por causa de uma jogada fiscal que fez com que o grupo Jerónimo Martins passasse a ser detido por uma firma do grupo sediada na Holanda... já estou a começar a ver organizarem boicotes aos produtos à venda no Pingo Doce porque "agora não pagam impostos em Portugal"... mas será que esta gente que comenta estas coisas, e até se dá ao trabalho de fazer cartazes com a imagem do Pingo Doce com os dizeres alterados, não pensa? Será que se estivessem na mesma posição não fariam o mesmo? Isto vindo de um povo que faz tudo o que pode (e o que não deve) para fugir aos impostos, é algo que revela um elevado senso de moralidade!
Vejamos, os imóveis pagam taxas, há toda uma quantidade de licenças que têm que ser pagas para terem a "porta aberta", pagam ordenados aos funcionários que têm descontos de IRS e para a segurança social, como empregador, pagam também segurança social por cada empregado que têm a seu serviço, o IVA que pagamos quando fazemos uma compra numa das suas superfícies comerciais  e até os produtos que vendem de origem Portuguesa, passou tudo a ser Holandês? Passou tudo a ir para o cofre dos Holandeses, foi? Quando a Nestlé investiu em grande escala na nossa "última" crise ninguém se queixou! Quando a Auto-Europa foi construída sobre a alçada Volkswagen para produzir modelos da mesma marca e da Ford também ninguém se queixou! Mas agora, que um grupo nacional, faz o que qualquer grande grupo internacional faria para se manter competitivo, criticam e geram esta onda de "estupidez"? Em vez de criticarem, que tal pedirem facturas de tudo o que adquirem e dos serviços que contratam? Era capaz de ser melhor ideia, não?

Ainda bem que o Pingo Doce não investe nada em Portugal...

sexta-feira, dezembro 30, 2011

o problema sou eu?

Uma rua, dez carros, cinco estacionados em cima do passeio onde há sinal de proibido estacionar, quatro estacionados em contra-mão, será que sou eu que estou errado?!

terça-feira, dezembro 13, 2011

garoto!

Quem consegue a proeza de, num carro actual de mudanças manuais, ir a 160km/h em 5ª, fazer uma redução e meter uma 2ª, partindo duas válvulas e empenando mais três, tem todo o direito de considerar que "as caixas manuais nos desportivos são perigosas"... não sei se deva rir ou chorar! E anda esta gente a conduzir na via-pública...

sábado, outubro 15, 2011

no dia do protesto...

Ouvi o Passos Coelho dizer que a média dos vencimentos dos funcionários públicos é superior à média de vencimento dos privados... Será porque os funcionários públicos não têm maneira de fugir aos impostos? Não será também por haver uma cambada de chulos (ou boys como eles gostam de lhes chamar) em posições muito bem remuneradas que não fazem, absolutamente, nada? E que ainda por cima recebem prémios de produção!

Para quem dizia que o PEC 4 era castigar demasiado os Portugueses, depressa virou o bico ao prego... Coelho, Coelho, vai-te preparando para correr...

orçamento de estado iii

- Passos, vamos ter que subir o IVA na restauração.
- Tudo bem Gaspar, mas não subas o IVA ao vinho!
- Não percebo... Não disseste que era para tomar medidas drásticas?
- Gaspar, Gaspar... Deixa o povo afogar as mágoas, queixam-se menos e dão-nos menos chatices.

Adaptação:
Com vinho e sem bolos se enganam os tolos!