terça-feira, maio 26, 2009

viagens ambientais

Fiz uma viagem de 300 quilómetros (isto é uma frase feita tirada de um pacote de açúcar) e, como cidadão preocupado com o ambiente, optei por um transporte eléctrico, mais dispendioso que a versão "petroleodependente", mas também imensamente mais confortável (desde que possa mexer as pernas quando bem me apetecer, já vale bem a diferença que é pedida)... no entanto, e não há bela sem senão, é uma pena, porque não há outra palavra que se aplique, é uma pena que os horários não sejam cumpridos.
É que o meu Alfa Pendular de design italiano, que vai tão bem comigo, teima em atrasar-se sempre que sai da estação inicial 30 minutos após a saída de um intercidades! Na sua superior engenharia o pendular acaba por apanhar a composição anterior e depois... sujeita-se a ficar retido nas estações até que a lesma que o precede se despache.

Nota aos senhores da CP: ou arranjam forma de o Pendular conseguir ultrapassar aquele insulto à performance e à pontualidade, ou então, corrijam os horários de forma a não acontecer a mesma situação sistematicamente.

sábado, maio 23, 2009

discussões

Geralmente originadas por diferentes pontos de vista o resultado pode ser mais ou menos harmonioso... no meu caso, quando discuto é porque acredito, ou sei, que as coisas são realmente assim. Se ateimo e afirmo e insisto é porque acredito no que estou a dizer! E fico pior que fodido quando me dizem que estou errado quando o que dizem é uma ilegalidade, para além de uma imensa estupidez!

segunda-feira, maio 11, 2009

preço em dinheiro

É comum dizerem que o dinheiro não traz felicidade (mas ajuda bastante) e que o dinheiro não compra tudo...
Para esta segunda afirmação há um outro dizer popular que diz: Todo o homem tem um preço.

Não creio que se refiram a "preço", como noutros tempos em que seres humanos eram usados como mercadoria por outros seres humanos, mas numa vertente igualmente sombria que implica a quebra regras e o cumprimento de penas acentuadas.
Não houve conversa sobre valores, mas nada que eles pudessem pagar, ali naquele momento, teria qualquer efeito... ou eles eram demasiado pobres, ou o meu preço não é assim tão baixo.

suborno

A prática de prometer, oferecer ou pagar a uma autoridade, governante, funcionário público ou profissional da iniciativa privada qualquer quantidade de dinheiro ou quaisquer outros favores para que a pessoa em questão deixe de se portar eticamente com seus deveres profissionais.

sábado, maio 09, 2009

descubra os erros

O preço das viagens não é 0€ (zero) como anuncia o placard impresso na lona, e, pior que isso, estando isto junto de uma estação de comboios (é uma estação "multi-modal") como é que raio não deram conta do símbolo da CP virado ao contrário?!
E pensar que nos rodapés dos emails vem escrito "poupe no papel e na impressora, não imprima sem necessidade"... o erro era uma necessidade?

quinta-feira, maio 07, 2009

chocolate

Misto de desconhecimento e dúvida, o chocolate é... algo. Não é feito com isto ou com aquilo, simplesmente é! O chocolate tem apenas uma obrigação, a de ser comido, caso contrário perderia o toda a razão da existência, ser, ser e ser comido!
As partidas são como o chocolate, feitas com uma finalidade, mas compostas de coisa alguma. Parte-se pelo sim da obrigação, deixa-se para trás o que não se deve... faz-se o que não se devia, e deixa-se por materializar em palavras uma pergunta.
Rai's parta o chocolate, a cafeína e a bolacha maria! Vou-me destas férias! Nem mal, nem bem, apenas com a sensação de que poderia ter sido (muito) melhor.

quarta-feira, maio 06, 2009

desalento

Às vezes os motivos numa justificação não são os que gostava de ouvir... por vezes as palavras certas para mim não eram aquelas...

segunda-feira, maio 04, 2009

curvas

A grande maioria das pessoas estaria de acordo comigo quando digo que "as curvas são atraentes"... neste caso, falo de curvas femininas, mas certamente que as mulheres também tem "curvas masculinas" para apreciar (nomeadamente a barriga).
Gostaria realmente de saber qual a razão pela qual as curvas de que falo terem tanto impacto, cativarem tanto a atenção... são atraentes, são carregadas de uma carga sensual imensa! E ninguém sabe explorar melhor essa atracção que os estilistas quando desenham (ou devo dizer projectam?) roupa para acompanhar, e até, potenciar esse efeito cativante intrínseco... esses tipos que fazem roupa nunca na vida passaram a ferro uma camisa de mulher, pois não? É coisa complicadinha!

domingo, maio 03, 2009

memória

Lembraste da conversa dos tectos? Da tia nórdica bem disposta que fazia a sobrinha rir e lhe oferecia tectos no seguimento de uma piada com cavalos... lembraste?
Agora ofereço-te eu uma janela no tecto, na tua cidade, que agora é o centro do mundo (agora quase que ficava bem dizer "do meu mundo", mas isso é piroso).
Bah! Que interessa! É importante saber a história, mas mais importante ainda é saber viver e construir a própria história!

sábado, maio 02, 2009

bimby

A adorada da dona de casa emancipada do século XXI... faz desde as caipirinhas até aos bolinhos. Já não há desculpas para não saber cozinhar! :P

sexta-feira, maio 01, 2009

15 anos




A memória do homem que levava no bolso a bandeira austríaca para dedicar a vitória naquela corrida de dia 1 de Maio a um piloto que no dia antes havia falecido pode até estar a perder a cor... pode até, 15 anos volvidos, estar quase só lembrada e escrita num livro onde o seu nome figura 3 vezes, nos anos de 1988, 1990 e 1991.
Rápido, implacável e calculista... tal como ele, o tempo esfuma a memória tirando-lhe a cor e a nitidez. Ao fim de 15 anos, é assim que o lembro...


À chuva em Portugal... que dia!

ponto final

O meu tempo aqui chegou ao fim. Não aqui no tdi, mas antes aqui onde estou sentado a colocar este texto. Sou da opinião que todas as coisas tem a sua razão de ser, e os seus tempos, e de igual forma, há um tempo e uma razão para acabar.
Já havia colocado uma data para este fim, Agosto de 2010, porque me parecia uma boa altura, já bem dentro da minha década dos 30, dava-me todo o tempo de preparação que necessitaria para arrumar a trouxa e... partir!
Lamentavelmente a situação foi-se, e vai-se, degradando, as opiniões divergem, os comportamentos de pessoas que deveriam ser mais que conhecidas tornam-se desconhecidos, a liberdade de uns começa a tropeçar na liberdade dos outros, a discórdia vai-se instalando, o ambiente vai-se tornando cinzento, e as palavras começam a rarear... a altura, do fim anunciado, é agora... temo que o espaço temporal compreendido entre o instante em que escrevo estas linhas e a data que havia marcado, se torne numa morte lenta e agonizante de algo que até há três semanas tinha toda a razão de ser... uma vida em comum... sem razão, perdeu a razão de ser...
Resta-me tão só, minimizar a bagagem, arrumar tudo, preparar as necessidades e, na data marcada...