Retirado de um fórum dedicado a veículos de duas rodas. Há que referir
ainda que. esta conversa vinha no seguimento de uma queda de um dos
participantes no fórum devido a ter escorregado numa passadeira num dia
de chuva.
"É que a minha mulher já esqueceu o susto que apanhamos quase parados a
fazer uma rotunda no nosso primeiro carro: Corsa A com pneus mesmo da
treta. Nem a 10km/h ia e o carro foi em frente. Depois no meu Clio I
meti logo bons pneus e aí já brincava com o carro com estrada molhada e
em 1 ano que o tive nunca apanhei sustos. No meu Laguna I que tenho de
momento é igual. Tenho bons pneus e já entrei em aquaplaning mais que
uma vez, brinco nas rotundas a ver até onde o carro agarra e
maravilha!!! Já passei a abrir ao pé de Mercedes e eles muito
devagarinho e porquê? Bons carros muitas vezes para se fazerem de
grandes mas quando toca a pneus metem do mais rasca que há e apanham
sustos!!!"
Para alguém que anda na estrada, o comportamento é exemplar, não só se coloca em risco a si próprio, como coloca em risco os demais utilizadores da via pública porque... tem bons pneus então pode "brincar" a ver se encontra o limite de aderência enquanto passa a abrir por outros automóveis que, seja por falta de mãos, por falta de pneus, ou simplesmente por consciência dos condutores, decidem ir mais devagar.
Depois quando acontecem os acidentes... havia gasóleo no asfalto!
A resposta que faltava:
Era capaz de ser boa ideia deixar de ser imbecil e ter comportamentos dignos quando conduz, seja em que condições for, mas em particular, em chuva. Que queira bater com os cornos numa parede e matar-se, é lá consigo, mas não perturbe a vida dos outros dessa forma. Não imponha a outrem o trauma da sua morte num acidente por si provocado. Quando chover, leve o cérebro, ou então, não conduza, a segurança de todos fica a ganhar!