É sabido de todos os que fazem deslocações pendulares (nome pomposo para os percursos diários casa-trabalho-casa, em português há quem lhe chame "commuting") que o trânsito aumenta exponencialmente consoante as condições climatéricas se degradam. Quem de desloca de mota ou de transportes públicos, faz o sacrifício, e desloca-se de automóvel para ir trabalhar. Com a redução do preço dos passes e porque o final da crise é apenas uma aparência, há alguns que resistem a esta tendência e teimam em deslocar-se de transporte público.
Passar junto de uma paragem de autocarro, vestido de plástico fluorescente, montado numa bicicleta e ser alvo de olhares que dizem "este é maluquinho" é o pão nosso de cada dia de chuva... mas chego seco (ou quase) e não tenho que estar preso nas filas intermináveis de automóveis parado... e a bicicleta estava mesmo a precisar de uma lavadela!