Rabiscar... Como diria o Ricardo "é o acto ou efeito de" fazer rabiscos ou garatujas, de traçar riscos ao acaso.
- Então o jantar é o quê? - perguntaram-me pelo telefone... enquanto a conversa se desviava para respostas compostas por palavras monosilábicas, e o cérebro se colocava naquele estado de latência designado por "isto-está-mesmo-a-ser-uma-seca-de-dia", um calendário de mesa (daqueles que abarca todo o tampo da mesa) tinha uns rabiscos... números de telefone, nomes, recados e simples riscos... a conversa estava animada - Sim... não... não... sim... - a caneta tinha vontade própria (o cérebro estava em energy-saving-mode), e o risco foi crescendo... ganhando curvas... diferentes espessuras... outros riscos separados daquele... circunferências... diagonais e verticais... arcos ovais... e traços horizontais... - Até logo... - tlim, fez o telefone ao mesmo tempo que o cérebro despertava... os olhos focaram... era um nome! O risco, tinha dado um nome!
(foi assim, há quase um ano, que me apercebi :$)
3 comentários:
e então?
caneta bic amarela?
hmm duas vezes... isso é sintomático :P
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