Barbearias... era assim que se chamavam os locais onde os homens iam cortar o cabelo. Fazia parte do crescimento começar por ter o cabelo cortado no cabeleireiro onde a mãe ia, mais ou menos periodicamente, e mais tarde, quando já éramos "grandes" passavamos a ir ao barbeiro... sentavam-nos naquelas cadeiras altas onde tinham que colocar um acrescento para ficarmos "à altura" dos crescidos. E a barbeiros se continuaria a ir até à morte!... ou até à falta de cabelo... depende do que viesse primeiro.
Hoje em dia, é difícil encontrar um barbeiro, um dos genuínos, daqueles em que na sala espelhada tinham apenas espaço para duas cadeiras de napa verde, as paredes eram cobertas de azulejos verdes até aos dois metros de altura, e um sujeito que, de tesoura em punho, precisava urgentemente de um corte de cabelo... em casa de ferreiro... dizia eu, não há barbeiros. O seu lugar foi tomado pelos "cabeleireiros de homens"... não me refiro aqueles onde andam umas "tipas" vestidas de lingerie (aquelas meias de rede devem ser óptimas para acumular os cabelos dos clientes), falo sim do típico negócio familiar, em que ele corta, apara, ou rapa, e ela, geralmente, lava o cabelo aos clientes... ter o cabelo lavado por uma mulher que não se conhece de lado nenhum, pode ser algo deveras desagradável!
2 comentários:
tu és mesmo machista mas vais reparando nas meias das "tipas" :-))))))
Fizeram questão de as mostrar na reportagem do telejornal.
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