Muita guerra pode gerar um simples pequeno-almoço. Desde que alguém se lembre de ir fazer queixinhas de barriga cheia (porque já havia tomado o seu)...
Tudo começa algures num ponto temporal algo distante, rodeado de invejas e da mais pura vontade de ser maldoso alguém decide, do alto dos seus neurónios, que "quem usa botas altas" não poderá tomar pequeno-almoço (nem beber café), só porque acha que pode! Do alto da sua sapiência ter-se-á esquecido que quem manda ainda estava acima de si. E não tardou ao cavaleiro adormecido no "distante gabinete" saber das novas.
- Vocês dão cabo de mim! - terá dito, e acrescentado - Eu nunca disse isso! - informada que foi a restante corte mal-cheirosa, ficaram os cabeçudos por saber o disposto pela entidade suprema.
Pesados papéis foram mexidos e pulvilhados com letras bem desenhadas a laser, e encaminhados para o gabinete no dia seguinte, pois a obscuridade tornava a toldar as mentes dos sapientes... e diz a entidade suprema - O despacho dado é válido para todos! E eu que saiba de alguém que aqui (apontando para a cadeira do poder) faça diferenciação entre elementos! - e a corja de abutres tremeu ele quando proferiu - Não hesitarei em o tirar da cadeira! - os súbditos agradeceram... e sonharam com um mundo em que quem usa o chicote agora, possa vir a ser chicoteado no futuro por quem partilha o seu desejo de apunhalar a entidade suprema.
Sem comentários:
Enviar um comentário