A convivência entre os parquímetros e os automobilistas não foi pacífica desde o começo da relação. Esta má relação vem desde a razão óbvia de deixar lá os trocos em troca de um papel que confere o direito a estacionar o meio de transporte, até ao facto de alguns parquímetros ficarem com as moedas sem razão aparente... e quando isto acontece... pimba!
Imagino um pobre parquímetro entrar num qualquer hospital público, a esperar um horror de tempo (isto é uma variável) para ser atendido, fazer exames, e essas coisas que eu suponho que se fazem nos hospitais... imagino a conversa do médico...
- Pero, de qui te quiexas?
- Tenho aqui uns plásticos partidos, o painel riscado, e o sensor das moedas com os contactos de fora...
- Hmmm... no compreendo... qui te há acontecido?
- Nada xôr doctor...
- Pero, esso no és normal, si? Tienes que dicer lá berdá! Qui te há acontecido?
- Fui agredido xôr doctor... veio um tipo, num carro bonito, chegou-se a mim, e meteu... meteu-me umas moedas na ranhura... eu tava sem talões!... não pude fazer nada... ele começou a carregar-me nos botões e... e...
- Queda-te, ningum monstro ti hacia facer mal aora.
- ... e como o talão não saiu... bateu-me! Bateu-me repetidas vezes! Por duas miseras moedas de 2 euros. Desatou a bater-me como se a culpa fosse minha!
- Mira?! Eras tu?!... Hijo di... pimba!
Quem não quer ser lobo... essas coisas! Pobres dos parquímetros, são de certeza o objecto de "mobiliário urbano" menos compreendido da cidade... filho da... ficou-me com a moeda!! Pimba!
3 comentários:
e después el parcómetro ficou bueno?
Mira, num hás nada qui un bueno doctor num faça!
Pois é, ossos do oficio! (tanto para esses como para os médicos espanhois em virem para cá aturar-nos e aos nossos parcómetros) Ms também, 4 euros? É muito dinheiro para uma maquineta dessas, ainda mais se ela não nos der nada em troca!...
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