É o nome de um formado em engenharia mecânica pela faculdade de engenharia da universidade do Porto que apareceu ontem no telejornal da rádio televisão portuguesa a ensinar métodos de economia de combustível ao volante de um toyota carina E...
Gostei de o ouvir falar na questão da aerodinâmica, em que disse que se deveria circular de vidros fechados, uma verdade, gostei de o ouvir dizer que se deve abastecer as viaturas quando a temperatura ambiente é mais baixa o que faz com que o combustível ocupe menos volume, outra verdade, mas admito que este senhor (não lhe chamo "engenheiro" pois não sei se estará inscrito na ordem dos engenheiros) licenciado em engenharia mecânica, conseguiu com uma frase destruir anos de evolução da indústia automóvel no que toca a injecção de combustível!
No meio de tanta coisa inteligente que disse, José Luís Esteves, teve a (falta de) inteligência de dizer que "nas descidas poupa-se combustível circulando em ponto-morto, pois não se perde velocidade"... pois, senhor licenciado em engenharia mecânica pela faculdade de engenharia da universidade do porto, eu, como mau aluno do instituto superior técnico, recomendo-lhe que se dedique a um pouco de história, e de seguida, a um pouco de estudo (sim, de estudo) no que toca aos sistemas de injecção actuais. Na eventualidade de alguma vez ler este texto, visto que não consegui encontrar o seu e-mail para lhe dar umas dicas sobre "quando ficar calado para não dizer disparates", aqui ficam as noções que lhe faltam:
Os últimos automóveis a carburador (uma peça complexa que deverá conhecer) foram vendidos, na Europa, em 1993, deste ano em diante os automóveis que apareciam no mercado eram todos eles equipados com injecção electrónica, recorrendo a um único injector para todos os cilindros (caso da ford) ou, com um injector por cilindro (caso da bmw).
A grande vantagem da injecção electrónica (para além de uma maior precisão no instante da entrada de combustível na câmara de combustão) é a economia de combustível... e esta é a parte que desconhece, se estiver a circular numa descida e NÃO DESENGATAR o automóvel, circulando com uma relação de caixa mais alta, o seu consumo instantâneo será ZERO!!!!!, pois a injecção "corta" a admissão de combustível. Se puser o automóvel em ponto-morto, o motor para continuar a trabalhar, vai necessitar de combustível, é ou não é assim senhor licenciado em engenharia mecânica José Luís Esteves?
9 comentários:
Se calhar foi companheiro de curso do Eng. Sócrates... :D
"poupa-se"
Nunca se sabe, nunca se sabe...
o peugeot perde velocidade qdo se tira o pé do acelerador, no mitsubishi dava para fazer a condução económica, deve ter a haver com essas cenas q dizes..
O peugeot é a "gasoil"?
OMFG :D
é... lol tem a ver com isso? tásse mm a ver q n percebo nada de carros
Um motor a "gasoil" tem uma compressão mais elevada do que o motor a gasolina, daí ele "travar mais" quando se larga o acelerador. Pensa assim, se aproveitares bem essa característica... és capaz de nunca precisar de trocar os travões :DDDDDD
Obrigado, ficam as dicas! E eu que pensei que os engenheiros eram todos formados na já ida Independente aos domingos!? É bom saber que não. :P
Bjs
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