quarta-feira, julho 29, 2009
aftermath
Guiei. Conduzi para lá do limite do aceitável, para lá do limite físico, o que viesse primeiro, o meu ou o da máquina. Conduzi para lá do rabo dormente, do formigueiro na perna direita, para lá das dores de costas, para além de não conseguir encontrar qualquer posição confortável ao volante. Guiei até estar farto, até não ter réstia de paciência para com quem circulava, até o cd do leitor se ter repetido não sei quantas vezes, passei a fase da fome, passei a fase da sede, e continuei sempre em frente abandonando Lisboa... Samora Correia, Benavente, Santarém, Rio Maior, Gaeiras, Óbidos, Serra d'El Rei, Lourinhã, Torres Vedras, Ericeira, Terrugem, Queluz de Baixo, e já de noite Santo Amaro, daí segui para casa... não há petróleo que chegue, não há estrada longa o suficiente que me tire esta neura, porque o que realmente me fode é a falta de consideração!
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lagostas,
pior era impossível
segunda-feira, julho 27, 2009
metereologia
Cheira-me a chuva...
sexta-feira, julho 17, 2009
psicoiso
Nunca fui a um psicólogo. Verdade! Já me disseram que deveria ir pelas mais diversas razões, basicamente, por tudo e por nada, e particularizando, pelo desaparecimento de um amigo.
Nunca fui! Sempre achei que essa coisa de me deitar num sofá (ou lá como chamam àquela peça de mobiliário) e falar era o equivalente médico ao acto religioso da confissão, e como tal, igualmente desprovido de sentido.
Na minha opinião, tanto a confissão como uma consulta no psicólogo, servem para "falar" de coisas que sabemos à priori que estão mal, falamos dos pecados, ou dos problemas que nos "afligem". Se se identifica um pecado (digno de confissão) como sendo "algo errado que foi feito" pois o ser humano comum tem noção do "certo ou errado", no foro psicológico, também se sabe instintivamente que tipo de comportamentos são positivos ou negativos para o indivíduo (não me venham com as "causas" porque a causa é sempre a mesma: os "progenitores").
Não quero com isto dizer que os psicólogos merecem a forca por estarem a aproveitar uma sociedade que é incapaz de resolver os seus próprios problemas, transpor as dificuldades do seu dia-a-dia, de parar uns minutos para pensar numa solução, ou até incapaz de olhar para o lado e ver que situações piores acontecem e que essas pessoas que as passam resistem, eu até acho que os psicólogos são indivíduos muito inteligentes... sabem muito bem aproveitar as fraquezas dos restantes elementos da sociedade (e também sabem muita coisa capaz de influenciar o comportamento humano).
E não, eu nunca tive uma consulta de psicologia, e se deus quiser nunca hei-de ir a um psicólogo, mas admito que fiquei na dúvida se o café foi com uma mulher ou com uma psicóloga.
Nunca fui! Sempre achei que essa coisa de me deitar num sofá (ou lá como chamam àquela peça de mobiliário) e falar era o equivalente médico ao acto religioso da confissão, e como tal, igualmente desprovido de sentido.
Na minha opinião, tanto a confissão como uma consulta no psicólogo, servem para "falar" de coisas que sabemos à priori que estão mal, falamos dos pecados, ou dos problemas que nos "afligem". Se se identifica um pecado (digno de confissão) como sendo "algo errado que foi feito" pois o ser humano comum tem noção do "certo ou errado", no foro psicológico, também se sabe instintivamente que tipo de comportamentos são positivos ou negativos para o indivíduo (não me venham com as "causas" porque a causa é sempre a mesma: os "progenitores").
Não quero com isto dizer que os psicólogos merecem a forca por estarem a aproveitar uma sociedade que é incapaz de resolver os seus próprios problemas, transpor as dificuldades do seu dia-a-dia, de parar uns minutos para pensar numa solução, ou até incapaz de olhar para o lado e ver que situações piores acontecem e que essas pessoas que as passam resistem, eu até acho que os psicólogos são indivíduos muito inteligentes... sabem muito bem aproveitar as fraquezas dos restantes elementos da sociedade (e também sabem muita coisa capaz de influenciar o comportamento humano).
E não, eu nunca tive uma consulta de psicologia, e se deus quiser nunca hei-de ir a um psicólogo, mas admito que fiquei na dúvida se o café foi com uma mulher ou com uma psicóloga.
incompetência
- Olhe preciso de umas molas de fixação para uns plásticos.
- Eh pá, mas aqui não aparece quantas molas são necessárias...
Email para a Alemanha, para o tipo que me vendeu "os plásticos" que atenciosamente se dignou a contabilizar todas as molas, grampos, rebites e casquilhos de borracha necessários para a fixação dos ditos "plásticos", no dia seguinte, voltei à loja "das peças".
- Preciso de 14 destas, dez destas, duas destas, uma mão cheia daquelas e do parafuso da polia da bomba do óleo.
- Certo, vou fazer a encomenda e assim que chegar, eu telefono-lhe.
Quase duas semanas depois voltei ao mesmo local...
- Ficaram de me telefonar por causa de uma encomenda, estava aqui perto e decidi passar por cá a saber se já têm cá alguma coisa.
Papéis para a frente, papéis para trás, visita ao armazém e... nada!
- Há quanto tempo foi isso?
- Uma semana a 15 dias.
- Não tenho cá nada...
E voltamos ao início... os números para encomendar... "parece-me" que acabaram de perder um cliente.
Será que o meu dinheiro vale menos do que o dos tipos que tem automóveis mais recentes?
- Eh pá, mas aqui não aparece quantas molas são necessárias...
Email para a Alemanha, para o tipo que me vendeu "os plásticos" que atenciosamente se dignou a contabilizar todas as molas, grampos, rebites e casquilhos de borracha necessários para a fixação dos ditos "plásticos", no dia seguinte, voltei à loja "das peças".
- Preciso de 14 destas, dez destas, duas destas, uma mão cheia daquelas e do parafuso da polia da bomba do óleo.
- Certo, vou fazer a encomenda e assim que chegar, eu telefono-lhe.
Quase duas semanas depois voltei ao mesmo local...
- Ficaram de me telefonar por causa de uma encomenda, estava aqui perto e decidi passar por cá a saber se já têm cá alguma coisa.
Papéis para a frente, papéis para trás, visita ao armazém e... nada!
- Há quanto tempo foi isso?
- Uma semana a 15 dias.
- Não tenho cá nada...
E voltamos ao início... os números para encomendar... "parece-me" que acabaram de perder um cliente.
Será que o meu dinheiro vale menos do que o dos tipos que tem automóveis mais recentes?
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alguém que explique,
pior era impossível
sábado, julho 11, 2009
já enjoa
Já está para ali um ser-vivente-de-condição-duvidosa a manhã inteira a ouvir Michael Jackson... provavelmente um daqueles cd's de tributo ao artista morto que vem de oferta numa qualquer revista com festas de pseudo-famosos. Ok, o tipo teve uma década de relevo, a de 80, mas lá porque decidiu fazer uma última operação, esticar o pernil, e porque foi reciclado pela lego para que possa continuar a brincar com criancinhas, não quer dizer que seja obrigado a ouvi-lo!
Como paga por esta constante intrusão nos meus tímpanos, nada melhor que fazer concorrência desleal em decibéis!
Como paga por esta constante intrusão nos meus tímpanos, nada melhor que fazer concorrência desleal em decibéis!
sexta-feira, julho 10, 2009
fichinhas
Será que existem fichinhas que ajudam a conceber/criar uma criança?
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alguém que explique,
para pensar
domingo, julho 05, 2009
dúvida
O facto de colocarem frases ditas por mim no perfil do msn, lado a lado com frases de figuras importantes da história e da cultura geral, faz de mim um pessoa mais importante?
sábado, julho 04, 2009
1º esquerdo
É aí que vive a dona Celeste. Uma velhota de 80 e qualquer coisa anos, simpática e com ar terno de avó.
Devido à idade, e a um percalço que teve numa perna, a "vizinha do 1º" (como a tratava quando era mais novo por nunca me lembrar do nome), anda devagar e sempre acompanhada por uma bengala. Muitas já foram as vezes que esperei por ela à porta do prédio quando a vejo a regressar a casa, quase sempre vindo do supermercado, e por isso, por um gesto tão simples como é "esperar" (digo-lhe sempre que "não tenho pressa", mesmo que a tenha), já ganhei um lugar especial no coração da dona Celeste, que ela faz constantemente questão de demonstrar quando me deseja sentida "saúde" e quando me diz que sou um "simpático".
Devido à idade, e a um percalço que teve numa perna, a "vizinha do 1º" (como a tratava quando era mais novo por nunca me lembrar do nome), anda devagar e sempre acompanhada por uma bengala. Muitas já foram as vezes que esperei por ela à porta do prédio quando a vejo a regressar a casa, quase sempre vindo do supermercado, e por isso, por um gesto tão simples como é "esperar" (digo-lhe sempre que "não tenho pressa", mesmo que a tenha), já ganhei um lugar especial no coração da dona Celeste, que ela faz constantemente questão de demonstrar quando me deseja sentida "saúde" e quando me diz que sou um "simpático".
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espécie humana,
para pensar
a composição de uma orquestra...
quarta-feira, julho 01, 2009
sindicatos
A palavra sindicato lembra-me sempre máfia. E basicamente, reduzindo à ínfima parte, um sindicato é uma máfia. Uma máfia que explora o trabalhador ao retirar-lhe ao seu salário uma percentagem, uma máfia que partilha dos interesses dos patrões, e uma máfia pelos calendários das greves sempre coincidentes com "sexta-feira", que dá um jeitão para ir ao Algarve passar o fim-de-semana.
Não gosto de sindicatos! Não sou sindicalizado, nem tenciono alguma vez resolver seja que problema for com a ajuda de tal organismo que se movimenta nas sombras e que em vez de zelar pelos interesses dos trabalhadores, essa tão grande e nobre frase usada pelos comunistas, prefere arranjar subterfúgios legais para os penalizar. O nome mais simpático que lhes consigo atribuir é corja!
Não gosto de sindicatos! Não sou sindicalizado, nem tenciono alguma vez resolver seja que problema for com a ajuda de tal organismo que se movimenta nas sombras e que em vez de zelar pelos interesses dos trabalhadores, essa tão grande e nobre frase usada pelos comunistas, prefere arranjar subterfúgios legais para os penalizar. O nome mais simpático que lhes consigo atribuir é corja!
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