Por três vezes encontrei o Pulgas a seguir ao jantar enquanto esperava a hora de saída do trabalho.
A primeira vez não se aproximou apesar da minha insistência em o chamar...
Da segunda sentei-me na soleira da porta, ele aproximou-se mas nunca o suficiente para que lhe pudesse tocar...
No terceiro dia, ao vê-lo, sentei-me novamente na soleira sem o chamar, veio até perto de mim e permitiu que lhe fizesse festas...
Hoje, o quarto dia que o vi após a hora do jantar, sentei-me no banco de jardim, suponho que me tenha reconhecido, pois saltou para o banco e aninhou-se a mim. Coloquei o meu braço esquerdo por cima dele e acaricie-lhe o pêlo preto da cabeça com uma mão destreinada e habituada a um cão branco imensamente peludo... quase poderia jurar que o ouvi ronronar, antes de me ter dado uma patada de unhas salientes arranhado-me a mão, mas não se afastou ofendido com a minha falta de jeito para lhe satisfazer os caprichos, antes pelo contrário, recompôs-se no banco e deixou-me continuar...
Eu até não gosto de gatos, e isto é um sentimento mútuo pela parte deles, mas pontualmente, aparece um assim, cativante e capaz de me dar a volta... coisas de gato!
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