Perguntaram-me em tom casual sobre as tendências sexuais de uma pessoa conhecida... sei lá eu! Nunca havia pensado nisso, todo o comportamento, o modo de vida e o relacionamento com as outras pessoas que havia visto sempre foram registados na minha mente como "normal", tirando um ou outro pormenor, mas todos temos as nossas "coisas" estranhas... e alguém ao fim de cinco minutos larga-me uma bomba destas ao ouvido...
A pergunta levou-me a, sem querer, enquadrar todos os pormenores até aí "normais", como revelações de "tendências" homossexuais, o comportamento, o modo de vida e o relacionamento com as outras pessoas que havia visto, adquiriram um outro registo que a minha mente agora teima em não despegar da pessoa em questão...
Há poucos dias vi um filme sobre algo do género, uma ideia era colocada na mente de um sujeito, com o intuito de essa ideia crescer de forma a obter um resultado comportamental desejado.
Esta pergunta acabou por ter o mesmo o efeito, uma ideia base, capaz de alterar o comportamento final do portador da ideia... daqui por uns tempos, ao ritmo a que as ideias crescem e amadurecem, o mais certo é sofrer uma alteração comportamental para com a pessoa em questão, discriminando-a, e muito certamente evitando-a, devido a uma pergunta que levou a toda uma alteração da minha forma de observação... porque a pessoa é, agora, diferente do que era.
Faz sentido?
Óbvio que não! Apesar de a ideia cá estar e ser quase impossível remover uma ideia (tal como era narrado no filme), uma ideia pode ser sempre "posta de parte", porque no fundo, a pessoa é exactamente a mesma, e igual a si própria.
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