Este constante incremento de "coisas" movidas a electricidade começa a tomar contornos de enredo de filme de terror...
Vejamos, todos sabemos que o monstro (o petróleo, esse malandro!) está no sotão, mas achamos boa ideia ir lá enfrenta-lo depois de terem desaparecido uns quantos dos que nos acompanhavam (aqui podem ser colocadas todas as espécies animais, vegetais e assim-assim que já estão extintas). Sabemos que todos o usámos, mas nunca lhe demos a devida atenção (já viram monstro de enredo de filme de terror que não tivesse uma razão sentimental por trás de toda aquela carnificina?), achamos que temos a solução para o destruir (os veículos de quatro rodas eléctricos), usámos a arma apenas para constatar que, realmente, não tem qualquer efeito, para além de enfurecer ainda mais o monstro! O monstro sai do sotão e persegue-nos por todo o lado (já viram bem a quantidade de publicidade que há em torno da ecologia e o que realmente é feito para bem do ambiente sem que haja uma razão económica por trás dela?) utilizando em nós a arma que tentámos utilizar nele anteriormente (eu nunca levei com um carro eléctrico, mas deve ser coisa para deixar mazelas), e quando na nossa fuga descontrolada, vamos olhando por cima do ombro e nos estatelamos no chão ao comprido e o monstro se aproxima para desferir o golpe final... descobrimos a arma adequada mesmo ali à mão e que sempre esteve à frente do nosso nariz, tão simples e que até nos recusámos a pensar nela por termos a mania que somos "muito inteligentes" (neste caso, a deslocação em massa para médias distâncias, a deslocação a pé ou de bicicleta para curtas distâncias, o transporte de mercadorias por ferrovia... )!
Isto é uma comparação ficcional, qualquer semelhança entre a realidade ecológica e um filme de terror é obra do acaso... ou não!
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