Foram os anos que vivi com um animal de quatro patas branco, pequeno, fofo (pode-se dizer fofo, não pode?) e, porque não dizer também, simplesmente adorável! O meu cão ainda vive, e dentro da sua longevidade, tem uma saúde de ferro! Já ouve mal, vê pior que mal e, coitado, já não tem dentes. Passa a vida a fazer testes de ressonância ao sofá, enroscado como se fosse pouco mais que uma bola de algodão... e ao longo de todo o tempo que convivi com ele, posso dizer que tantas tropelias lhe fiz, como foram as que me fez a mim!
Ao fim deste tempo, vi-me obrigado a trocar o cão por uma gata... colorida e gorda, com um feitio de mer... errr... aliás, com uma personalidade forte (politicamente correcto), e posso dizer que ao fim de dois meses, tive mais desentendimentos com este demónio do que com o anjo que deixei para trás. Desde meter as unhas em sítios onde não deve meter até miar como se a estivessem a matar logo pela manhã assim que acordo para ir para o trabalho!
O problema dela é nada mais nada menos que, falta de socialização. É o mais possível anti-social! Quer dizer, se vou à varanda ela vai para a varanda, se volto para dentro de casa ela volta para dentro de casa, mas basta tentar afagar-lhe o pêlo, para levar uma trinca, ou uma ameaça de trinca! Acho que não nos vamos dar bem... nunca!
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