quarta-feira, janeiro 30, 2013

música

Depois revolução que foi a portabilidade da música e depois da imensa miniaturização dos suportes de música, recentemente apareceu a nuvem. E esta não é das cinzentas!
Conjugando, temos um sistema hi-fi da Pioneer, onde se liga um dispositivo móvel a Apple, que corre uma página de internet, a Grooveshark, que lhe chega por uma rede sem fios e onde é dada toda a liberdade de escolha no que toca a música que se pretende ouvir em casa... ou na rua, ou no carro, emitindo para o ar ou directamente para o ouvido (e isto um serviço bem melhor do que o da music box e grátis).
Mediante que a guitarra seja tocada com distorção de tal forma que nem um morto ficaria indiferente ... pode passar cá por casa!
Quem pode não gostar é a vizinhança, mas ao menos o rebento do casal do andar de baixo há-de saber desde tenra idade que música é tocada por pessoas e não por computadores e que a música não é só a batucada importada de África (ou da Damaia)!
Sim, porque agora é legítimo dizer que, o Heavy Metal é uma religião! Amém!

quinta-feira, janeiro 24, 2013

insígnias


domingo, janeiro 20, 2013

ACA-M

"(...) 68% das mortes entre atropelados são de facto mortos nas passadeiras. O que significa, por um lado, que não há respeito dos automobilistas pelos peões, e por outro lado, as chamadas passagens de peões, não são configuradas convenientemente (...)" por Manuel João Ramos presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados.

Lamento que, ainda assim, lhe falte um lado. Apesar de respeitar o que a ACA-M faz (se bem que por vezes cai um pouco no exagero) bem como o que foi dito nesta notícia, é pena que não veja o lado do automobilista, o terceiro lado.
68% das mortes por atropelamento dão-se em passadeiras, mas não culpe só os automobilistas e quem escolhe a localização das passadeiras, culpe também os peões, os que fazem da passadeira uma continuação do passeio e que se julgam, erradamente, com prioridade, que se julgam indestrutíveis e que são irresponsáveis, quer para consigo próprios, quer para com o automobilista. A culpa nunca é só de um lado, e a ACA-M não deveria fazer vista grossa ao comportamento idiota de alguns dos peões que engrossam esta lamentável estatística.

Sobre os ciclistas que são notícia na mesma peça... sendo quase todos portadores de carta de condução, é vergonhosa a conduta que apresentam quando circulam na via pública, pois o código da estrada (mesmo que deva ser alterado para lhes atribuir um "estatuto" adequado) não lhes permite circular paralelamente a outro ciclista, não lhes permite passar sinais vermelhos, não lhes permite usar as passadeiras quando estão montados nas bicicletas, não lhes permite andar contra o sentido do trânsito e não lhes permite circular nos passeios, e todos os dias, todos os dias sem excepção eu vejo fazer isto. Há falta de respeito, mas mais uma vez, não é só por parte dos automobilistas.

feup, take dois

Mais uma vez alguém da FEUP, faculdade de engenharia da universidade do Porto, voltou a dizer disparates na televisão... será que não aprendem?!
Desta vez foi sobre uma peça, que passou no telejornal da RTP, sobre a queda das vendas de veículos eléctricos. As causas da queda nas vendas não são relevantes no contexto do que o indivíduo em questão disse (fim dos benefícios fiscais, falta de postos de abastecimento... ), o que o indivíduo disse foi "um 1500 ou um 1600 a gasóleo gasta na ordem dos oito a dez euros por 100 quilómetros, enquanto o eléctrico gasta um euro" (só um pequeno à parte, 10€ gastava o meu e era um 1600 a gasolina!).

Não desfazendo nas contas sobre o veículo do carro eléctrico (não vou argumentar nas despesas do eléctrico porque não faço ideia da despesa, mas continuo a achar ridículo batalharem na mobilidade eléctrica num país que não está minimamente estruturado para a ter), as contas aos motores de ciclo Diesel estão nitidamente mal feitas!
Se um pequeno Diesel gastar na ordem dos 5 litros para percorrer 100 quilómetro (e conheço bastantes automobilistas a fazer menos que isso), ao preço actual de referência da Golp (perdão! Galp) de 1,474€ por litro dá uma despesa de 7,37€... contas bem feitas portanto. Posso ainda acrescentar que há híbridos japoneses a fazer cerca de 3,5 litros para os mesmos 100 quilómetros, o que daria uma despesa de 5,79€.
Mais? Seja! Um Nissan Leaf custa 35.990€ (1€/100km), um Auris híbrido custa 25.675€ (5l/100km ou 8,27€/100km). Assim de repente são mais de 10 mil euros de diferença dentro de carros da mesma classe, o que dá para fazer mais 141.884km com o Auris híbrido até a despesa de aquisição ser diluída com as deslocações... errrr... como as nossas cidades estão bem pensadas para estas "modernices", é normal fazer cerca de 50 quilómetros por dia no trajecto casa-trabalho-casa onde os quilómetros "grátis" do Auris, em comparação com o Leaf, davam para circular sete anos e nove meses, coisa de pouca monta!