Centenas de carros e motos, dezenas de autocarros e de bicicletas passam numa rotunda em hora de ponta, completamente alheios a um cavalo ruço que pasta desconfiado pelos barulhos dos veículos que passam.
Na outra ponta da guia está um humano, parte integrante de um pequeno grupo de polícias que vestem de verde (e não são da GNR) com a função de proteger um parque florestal conhecido como o pulmão da cidade.
Este grupo, cada vez menor, tem sido esquecido por uns e denegrido por outros, foi (e ainda é) o ódio de estimação de uma quantidade considerável de pessoas (funcionários de um organismo maior), constantemente alvo de mentiras e de promessas que nunca se cumprem, e ali continuam desde 1938, zelando (dentro das possibilidades de meios humanos e materiais) pelo seu "escritório" para que outros, os que vêem este "escritório" como um centro de diversão, de lazer, de desporto e de contacto com a natureza o possam fazer em segurança... a paga que recebem, está sublinhada na imagem que se segue, tirada da página da Câmara Municipal de Lisboa, esse organismo tão grande que nem sabe a função, os direitos, as obrigações e os deveres de quem lá trabalha.
Mais uma pérola! |
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