sábado, dezembro 26, 2015

As 50 sombras de...

... que diabo te passou pela cabeça?!

Eu fazer 55 quilómetros de bicicleta num único dia era, até hoje, impensável! Acontece que, hoje, sem grandes dificuldades e numa cidade que dizem ter sete colinas, acabei por percorrer um pouco mais que essa distância.
Não, não foram todos seguidos. Parei para almoçar sensivelmente a meio do percurso, mas não deixou de ser engraçado o facto de, em 55km, apenas ter dado conta de uma verdadeira subida... ali para os lados de Miraflores em direcção a Benfica, porque de resto, tirando as reviravoltas em algumas zonas das ciclovias, não houve grande drama.

É possível contornar a cidade de Lisboa percorrendo cerca de 50km, quase todos em ciclovias, até voltar ao ponto de origem sem fazer grandes esforços, tal como dizem os tipos da Lisboa Horizontal, e isso surpreendeu-me. Acabei por dar comigo a procurar formas de prever os percursos mais usuais, idas para o trabalho, deslocações pontuais aos variados médicos e outros serviços aos quais é necessário uma deslocação pontual (e cheguei mesmo a traçar rotas a casa de amigos próximos com quem se marca café de última hora). O resultado é, dito de forma minimalista, interessante. 
Para uma deslocação de oito quilómetros, dentro de Lisboa e de carro, a média horária ficará na casa dos 20-25km/h, talvez um pouco mais se não for hora de ponta, mas depois há que acrescentar a busca do lugar de estacionamento e respectiva deslocação desse lugar, a pé, até ao destino que se quer realmente e, facilmente se demoram 20 a 25 minutos enquanto o tempo de circulação são 12 minutos. De mota, as velocidades médias são mais elevadas (se se for passando por entre o trânsito), é mais fácil de parar à porta, mas demora-se mais tempo até arrancar por ser necessário vestir equipamento que depois tem que ser despido ao final da viagem... 15-20 minutos gastos entre viagem e equipamento. De bicicleta... eis a parte que me surpreendeu-me, é relativamente fácil manter uma média superior a 15km/h escolhendo um trajecto sem subidas muito acentuadas, o que se traduz em cerca de 25-30 minutos que, com alguma arte (e respeitando as regras de trânsito), até tem menos quilómetros do que o caminho mais rápido em qualquer uma das vertentes motorizadas.
Não, não estou a embandeirar em arco e a apregoar a vitória da bicicleta, também não estou a defender o ponto de vista da bicicleta como veículo diário, estou apenas a constatar que, para percursos, digamos, até 10km em cidade, a bicicleta é complicada de bater (somem lá a vertente económica e vão ver).

domingo, dezembro 06, 2015

global5k by runkeeper

Estou feito um atleta!
 Havia a corrida mais louca do mundo... esta tentava ser a com mais participantes do mundo... digo eu!
 Também foram só cinco quilómetros a andar... quer dizer... até quase que podia ser a correr... nã!

quinta-feira, novembro 19, 2015

última hora!

Foi descoberto um esquema elaborado para gerar o caos e a discórdia no seio das famílias. Tudo isto elegantemente disfarçado numa caixa de chocolates de origem Belga!
Reparem no requinte de malvadez! Numa caixa é colocado um número primo (só divisível por ele próprio ou por um) de chocolates, minando assim os agregados familiares que tenham mais que um elemento e menos que 11 por impossibilitar uma distribuição justa dos chocolates. Conseguiu provar-se, com um estudo caseiro que, de facto, que esta quantidade de chocolates leva a que os mesmos sejam consumidos "às escondidas" para evitar a desarmonia no lar... o que origina a trocas de palavras (em presença ou por mensagem escrita) sobre razões que não lembram à razão, para o consumo de mais um chocolate!
Considerem-se avisados! Partilhem esta informação! Não deixem que os Belgas (que até têm um forma muito interessante de jogar dominó) venham para aqui gerar a discórdia em famílias que não contribuem em larga escala para subir a taxa de natalidade!

sexta-feira, novembro 13, 2015

braaaaaaains...

Avisem a minha família por favor... o runkeeper diz que tenho batimento cardíaco negativo... só posso mesmo ser um zombie... braaaaaains...


segunda-feira, novembro 02, 2015

dia dos mortos

Imagem tirada de:
http://mayonevfx.blogspot.pt/2013/11/dia-de-los-muertos.html
Nestes dias temos o dia das bruxas (ou halloween) dia 31 de Outubro, temos o dia 1 de Novembro que é o dia de todos os santos e temos o dia 2 de Novembro (hoje) que é o dia dos mortos (ou dos finados).
Todos eles estão ligados aos mortos, o dia de todos os santos era aproveitado, por ser feriado, para visitar os cemitérios, antecipando assim o dia de finados que lhe seguia, já o halloween não passa de uma noite importada dos Estados Unidos porque é bom para o comércio (e fruto da americanização da cultura) que derivou da cultura Celta.
Temos o "doçura ou travessura" (frase hedionda!) e perdemos o "pão por Deus", substituímos os versos proferidos num peditório por um punhado de maldades que se podem fazer se não se receber doces.
Qualquer um deles, o dia da bruxas ou o dia de todos os santos, têm pouco que me diga (tirando talvez algumas obras de arte feitas em abóboras), já o dia dos mortos... serve-me para lamentar, com saudade, familiares ou amigos ou até conhecidos, humanos ou não, que já partiram por doença, acidente ou... por tempo.

Aos mortos... que enquanto tivermos memória, continuaram vivos em nós!

sexta-feira, outubro 30, 2015

kona!

Não, não aderi à moda da substituição dos "q" por "k", nem estou a querer proferir um impropério referente a um órgão genital, a +Kona Bicycle Co. é uma marca de bicicletas, (é também uma região do Hawai) e acabou por ser, por inúmeras razões, a marca da bicicleta que adquiri recentemente (sim, tenho uma mente ordinária).
A Kona Splice é vendida como sendo uma crosstrail (um cruzamento entre uma bicicleta de estrada e uma de todo-o-terreno... ou algo do género) e tem servido como desculpa para... sair do sofá e fazer... exercício (como se estivesse gordo!), e hoje, fui dar uma volta!
Percorri cerca de 23km durante quase hora e meia (uma média vergonhosa!) mas estes 23km foram cheios de "aventuras", ora vejamos...
  • Um simpático obstáculo com uma carrinha de mudanças decidiu entrar na rotunda mesmo à minha frente, fiz o sinal universal do "és um zé-tolas", porque gritar não servia de nada, nem tinha fôlego para tal, e, logo um simpático condutor (ao qual, infelizmente, não tive oportunidade de agradecer) deu uso da sua buzina e reclamou por mim.
  • Uma simpática condutora, decidiu que entrar na via onde eu circulava (tendo eu prioridade) era uma boa ideia, tinha espaço e tal, esqueceu-se de duas coisas, ter em consideração a velocidade a que me deslocava e olhar para o lado contrário. Se tivesse olhado para o outro lado, teria visto um carro parado em segunda fila. Assim, entrou à minha frente e... parou, quem vier atrás que se aguente... neste caso, que (quase) se espete na traseira!
  • Parado num semáforo, porque há um código da estrada para cumprir, vejo um ciclista passar o vermelho... enquanto lhe largava uma boa meia-dúzia de impropérios pelo comportamento, apercebo-me de uma mota (uma Honda NC qualquer-coisa X) que se aproximava passando pelos automóveis parados, peguei na bicicleta e cheguei-a para o lado para lhe facilitar a passagem. Um obrigado e um polegar foi o que recebi em troca... já tinha ganho o dia (os motociclistas nunca me deixariam mal)! Verde, percorrem-se 50 metros e novo semáforo vermelho, lá estavam todos os carros e a mota, em primeiro no sinal, chegando-se à frente para me dar algum espaço para passar "agora sou eu que agradeço" disse-lhe enquanto lhe devolvia o polegar.
  • Aquando do regresso, fiz uma paragem extra para pedir informações, tive que entrar, com a bicicleta pela mão, dentro de um edifício de portas de vidro para me deslocar à recepção, logo um segurança se levantou ao ver-me entrar... senti-me quase um criminoso por não ter um cadeado para prender a bicicleta no exterior, a primeira, bem como a última, frase que tive que dizer foi "peço desculpa por entrar com a bicicleta".
  • A volta pode ser dividida em duas partes, a ida e o regresso (dah!) e, o regresso, coincidiu com a hora de ponta... nunca fui tão ultrapassado na minha vida como hoje! Até fui ultrapassado por um pápa-reformas a subir (a descer acho que ele é que não tinha hipótese)! Mas em contrapartida... deu-me um gozo enorme passar por todos os que me ultrapassavam quando chegava a um semáforo... isto das duas rodas tem as suas vantagens... seja a pedal ou a motor!
  • Algures quase no fim do trajecto, num local onde o piso era bastante irregular (os buracos ainda tinham um pouco de alcatrão) mas em descida, consegui aperceber-me que, o automobilista que me seguia, optou claramente por não me ultrapassar (tinha espaço e visibilidade para o fazer) deixando-me corrigir a trajectória para evitar os buracos, os carros estacionados em segunda fila e tudo o mais que naquela rua acontece. Se bem me apercebi, mais fiz questão de lhe agradecer o cuidado e atenção para com a minha pessoa (ele retribuiu o gesto com o levantar da mão ao passar alguns metros mais adiante, eu sabia que ainda existem automobilistas conscienciosos).
Não percam o próximo episódio... porque nós, também não!

quinta-feira, setembro 03, 2015

you may take our life's, but you will never take our freedom!

Noutros países da união europeia, em particular nos nórdicos, aplicam-se técnicas de iluminação variável em gabinetes e salas de trabalho a fim de evitar que, nos dias mais curtos de inverno, os trabalhadores/funcionários/colaboradores entrem em depressão. Por cá, tapam-se as janelas existentes num edifício e instala-se uma iluminação tênue para não afectar a visão para os "videowalls", que ocupam as paredes e para os ecrãs dos computadores castrados por administradores. Tudo naquela sala, tirando os tampos das mesas que são em madeira, está em "256 tons de cinzento", o fundo de ecrã do computador não ajudava, em tons neutros e com as letras brancas dos contactos do helpdesk, os sons naquela sala limitavam-se aos zumbidos de aparelhos electrónicos e suave matraquear de ventoinhas de ventilação... que cenário! Que cenário  deprimente! Fechado entre quatro paredes, sem sol, sem vento, quase sem cor, sem um som que me fosse agradável... fiz o que me era possível fazer! Alterei o fundo de ecrã da minha área de trabalho... animada por uma imagem estática, na minha cabeça vejo estradas e paisagens de tirar as palavras, oiço o tetracilíndrico ronronar ao subir de rotação à saída de uma curva e o som do vento que me passa pela "cabeça", cheiro toda uma paleta de aromas tão comum a quem anda na estrada de corpo exposto aos elementos, sinto o toque da pendura a retribuir a carícia que lhe fiz na perna segundos antes é forma como se aconchega a mim quando as velocidades se elevam... podem prender-me o corpo aqui dentro, mas na minha mente, estou lá fora e sou livre!

sábado, agosto 01, 2015

agora sim!

Chegar ao trabalho e receber um recado para refazer um documento elaborado há dois dias. Razão? Porque, numa das páginas do documento elaborado, estava em falta um logótipo, quando tudo o resto está imaculado, demonstra bem a necessidade de "aparências" que tanto insistem em manter (quando outras questões mais pertinentes se levantam todos os dias).
Da próxima vez vou acrescentar uns "smiles", umas flores, uns corações e também votos de felicidades ao leitor/verificador da documentação redigida, certamente tornara o seu trabalho muito mais alegre!
Agora sim! Já posso afirmar categoricamente que vi de tudo!...

segunda-feira, junho 01, 2015

Manchinha

Da ninhada de três que ali nasceu, duas acabaram por ficar a guardar a casa, a Striper e a Manchinha.

Se a Striper só se deixava tocar quando lhe apetecia e gostava de entrar dentro dos carros de gente conhecida, a Manchinha não achava grande piada a espaços fechados e adorava que a afagassem... era tão dada ao contacto físico com os humanos (de estimação) residentes, que chegava a saltar para o colo de alguns quando eles não esperavam para receber festas.
Sabia os horários de cor, pois era nessas alturas que tinha a certeza que lhe davam de comer, reconhecia o assobio de quem a tratava e passava horas a fazer testes de ressonância às mesas e bancos de madeira...
Perdi a conta às vezes que a encontrei longe de "casa" camuflada na erva seca ou sentada em cima de cepos a apanhar sol... perdi também a conta às vezes que lhe limpei os olhos, às vezes que a chamei à hora do jantar e que a catei das carraças que não conseguia tirar depois de ter perdido a irmã... perdi a conta, tal como outros perderam a conta às vezes que lhe fizeram estas e tantas outras coisas como abrigarem-na do frio e da chuva.
Quis o universo que, hoje, passados alguns anos, tivesse o mesmo destino da sua irmã Striper, a Manchinha foi colhida por um automóvel e assim ficámos nós, os seus humanos de estimação, mais pobres de companhia, de amizade, de carinho e de atenção...

terça-feira, maio 26, 2015

presunção e água benta...

Frase proferida pelo interlocutor: Eu sou uma pessoa extremamente inteligente!

Resposta que faltou: Você quem é? É o proprietário, não? Então remeta-se ao seu papel de elemento passivo neste assunto enquanto falo com a sua mamã a fim de resolver as questões pertinentes, pode ser? Obrigado.

quarta-feira, maio 13, 2015

caixa de supermercado

Isto de deitar tarde obriga a acordar tarde e acordar tarde tem destas coisas, não me deixaram pão e acabaram com a manteiga, o que me obrigou a vir às compras... só por causa disso vou levar uns cereais para desenjoar!

sexta-feira, maio 08, 2015

papas na língua

Numa altura em que uma Portuguesa se tornou conhecida por ter sido directa nas palavras que dirigiu à ministra Maria Luís Albuquerque (fica aqui a entrevista da SIC a Liliana Zuna em Londres), é de lamentar que nem sempre a frontalidade e a clareza sejam valorizadas em situações que não são, infelizmente, presenciadas por meios de comunicação social. Este desabafo vem no seguimento das avaliações ao desempenho do trabalho, a última das quais, já tinha abordado aqui.
Segundo os parâmetros mal explicados previamente, acordados e assinados e alterados unilateralmente pelo lado do avaliador, chegou o dia de "ir assinar a nota" e, como não seria de admirar, a nota foi, pelo real trabalho e empenho, uma bela merda (para falar Português correcto)! A nota foi mediana, não me traz "chatices" a nível laboral, mas não deixa de ser irónico dizerem-me que "com a sua idade, eu não aceitaria esta nota" quando o grosso do trabalho que realizei... valeu ZERO para a avaliação. Todo o expediente (correctamente) elaborado, as horas extra por necessidade do serviço (sem receber um tostão a mais), as trocas de horário (algumas com aviso de véspera) e com semanas em que fazia três horários diferentes consoante o que era preciso, os eventos em que toda a logística passa pelo lombo de "meia-dúzia" (onde acabava por ficar incluído), as limpezas e reparações que não eram devidas e (mesmo assim) foram feitas e até as folhas de cálculo (das quais só me lembrei por terem abordado questões informáticas), valeram tanto, para esta avaliação, quanto uma mão cheia de merda nenhuma!
Palavra de honra que me tinha mentalizado que iria entrar mudo e sair calado daquele gabinete mas, quando me tocam nos guizos, "revoltam-se-me as vísceras" de tal forma que me vi obrigado a responder! Nada, nada do que me foi dito ficou sem resposta e, em caso algum, o interlocutor tinha razão, mas a nota manteve-se, porque "o que você fez não está documentado"... ora, se é a minha função, se é o meu trabalho, se é para isso que me pagam, porque hei-de duplicar o trabalho (papelada) para justificar o meu trabalho?!
Basicamente, o que me disseram foi, tudo o que você fez e tudo o que foi feito em que você colaborou, contou ZERO, valeu NADA, foi IRRELEVANTE, teve peso NULO para a sua avaliação e se a isto juntarmos a opinião pouco abonatória por parte da chefia directa (chefia essa que de ingrata não tem nada!), eis um ramalhete para uma má disposição e uma falta de apetite para aturar "manias" e "apetites" de quem manda que promete prolongar-se durante... uns aninhos, vá!

quinta-feira, abril 23, 2015

Portugal é espectacular!

Temos a melhor estrada do mundo, temos o mais belo elevador da Europa, temos na nossa capital a quarta mais bela cidade do mundo... rematando a coisa, o nosso país está visto como sendo o sexto mais belo do mundo... ora, com tanta coisa boa por aqui espalhada e com as dificuldades que se sabem todos os dias nas notícias, lembrei-me de uma anedota que é capaz de explicar o "nosso" desaire...

Deus estava a criar o mundo tendo um anjo à sua beira que lhe pergunta ao apontar para África...
- Deus, porque colocas aqui tanta areia?
- Tem de ser assim, há que ter um local árido e quente para equilibrar o mundo.
Agora apontando para os pólos do planeta, o anjo pergunta...
- E porquê tanto gelo nestes dois locais?
- Tem de ser assim, há que ter locais muito frios para equilibrar o mundo.
E a coisa vai-se repetindo até que no meio de tantos "defeitos" que o anjo via, sempre justificados pela necessidade de equilíbrio do criador, lá reparou na parte do planeta que corresponde hoje a Portugal e diz:
- Olha que bocadinho de terra tão jeitoso...
E Deus responde-lhe:
- Achas? Vais ver a m€rda de povo que lá vou meter!

Bom... certamente será um exagero, pois a comunicação social está "cheia" de notícias onde os heróis são Portugueses, cá e além fronteiras, que nos enchem a todos de orgulho por termos nascido onde nascemos... mas, não será menos verdade também que, somos uma verdadeira m€rda, no que toca à união, à defesa do que é de todos e à justiça, na atitude do "não é nada comigo e não quero saber" quando é "connosco" e num sem número de coisas relacionadas com política e negociatas dentro desse meio das quais a maioria não faz ideia do que é possível fazer ilegal legalmente...
Somos, como povo, uma m€rda, por nos deixarmos enganar, uma e outra vez, por nos desinteressarmos, por olharmos para outro lado, por não querermos saber, por sermos o povo mais sortudo do mundo (para um Português, a situação podia sempre ser pior), porque falamos e opinamos muito e fazemos muito pouco... e sim, também eu sou Português.

segunda-feira, abril 20, 2015

ikea

Estudos pouco científicos revelaram que esta conhecida fabricante de lápis, graças aos seus produtos vendidos por montar, deu origem a um novo síndrome, denominado por síndrome MacGyver.
Este síndrome consiste num total desfasamento entre as capacidades motoras (tipicamente estes seres têm a destreza de um paralelo da calçada) e a ideia mental exacerbada da sua capacidade de produzir coisas realmente funcionais com as próprias mãos.
Fiquei hoje a saber que padeço do síndrome de MacGyver...
Paciente que padece do Síndrome de MacGyver

quinta-feira, abril 02, 2015

adaptação

Hoje, depois de ter pôr o carro a trabalhar com a chave suplente e ele me ter mandado ir a pé, posso dar-me ao luxo de adaptar uma frase proferida por um motard inglês que conheci em Toledo e que passeava pela Europa procurando locais quentes para passar o Verão numa mota de origem alemã... "f*cking french parts"! 

quinta-feira, março 12, 2015

Terry Pratchett

YOU FEAR TO DIE?
It's not that I don't want... I mean, I've always...it's just that life is a habit that's hard to break...

Terry Pratchett fez da Morte uma das suas mais intrincadas  personagens doo Disc World... hoje, aos 66 anos, Pratchett recebeu a visita da Morte. Certamente depois de uma quantidade de piadas e graçolas, acompanhou a Morte num último passeio no Binky... boa viagem Sir Pratchett, vou sentir imensa falta do seu humor e da sua capacidade de reverter a realidade em algo capaz de me fazer parecer um maluquinho às gargalhadas nos transportes públicos.

O mundo está cada vez mais pobre... e triste...

segunda-feira, março 02, 2015

desconhecidos na agitação

Centenas de carros e motos, dezenas de autocarros e de bicicletas passam numa rotunda em hora de ponta, completamente alheios a um cavalo ruço que pasta desconfiado pelos barulhos dos veículos que passam. 
Na outra ponta da guia está um humano, parte integrante de um pequeno grupo de polícias que vestem de verde (e não são da GNR) com a função de proteger um parque florestal conhecido como o pulmão da cidade. 
Este grupo, cada vez menor, tem sido esquecido por uns e denegrido por outros, foi (e ainda é) o ódio de estimação de uma quantidade considerável de pessoas (funcionários de um organismo maior), constantemente alvo de mentiras e de promessas que nunca se cumprem, e ali continuam desde 1938, zelando (dentro das possibilidades de meios humanos e materiais) pelo seu "escritório" para que outros, os que vêem este "escritório" como um centro de diversão, de lazer, de desporto e de contacto com a natureza o possam fazer em segurança... a paga que recebem, está sublinhada na imagem que se segue, tirada da página da Câmara Municipal de Lisboa, esse organismo tão grande que nem sabe a função, os direitos, as obrigações e os deveres de quem lá trabalha.
Mais uma pérola!

sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Leonard Nimoy

Não se conhece ficção científica sem ouvir falar de Leonard Nimoy... o homem que deu corpo à personagem ultra-lógica e logicamente ilógica quando a sua lógica não era lógica de forma alguma que era Spock... o Vulcano, que saudava com uma mão em V "live long and prosper", falece hoje aos 83 anos.

Enquanto o Civilization IV correr, terei a sua voz guardada na narração inicial...

terça-feira, fevereiro 17, 2015

"a" curva

Há sempre uma curva de que se gosta mais nos trajectos usuais do dia-a-dia, uma curva especial, que se respeita, teme e desafia, uma curva capaz de converter todo o restante percurso numa preparação ou aquecimento, para chegar ali e "descrever uma curva perfeita" envergonhando (ou não, porque nem toda a gente é meio petrolhead) quem nos estava a querer pisar os calcanhares, antes de começarmos a fazer o que "viemos" ali fazer.
Durante algum tempo a tal curva diária esteve situada numa das saídas do eixo norte-sul, mais tarde passou a ser uma em Monsanto e actualmente é uma das saídas da A5. Esta é uma curva longa, de duas faixas que se fundem numa só, tem a inclinação certa e uma irregularidade no alcatrão que coincide com a posição onde deve(ria) passar a roda esquerda assim que se começa a descrever a curva, e lá se vai a trajectória ideal... a óbvia.
Estas curvas, têm sempre as mesmas duas características. São sempre locais de acidentes (os rails estão sempre torcidos dos impactos e há sempre cacos de plástico nas bermas) e são óptimas para avaliar as capacidades dinâmicas dos veículos, quer do que se conduz, quer dos que (não raras vezes) circulam à nossa frente. 
Que a capacidade dinâmica do meu veículo de dia-a-dia não é a sua melhor característica, é um dado adquirido, ninguém no seu perfeito juízo compra algo deste género pela sua condução apaixonante. Mas, e nos casos em que a aquisição é um topo de gama de tracção traseira? Espera-se uma dinâmica à altura do valor da aquisição, algo capaz de deixar para trás (a anos-luz) qualquer produto de classe inferior... excepto se... a electrónica for abelhuda. Deparei-me com este cenário, "coupe" de quatro portas de raça alemã embalado a ritmos de auto-estrada, faz uma travagem perfeita na faixa da esquerda, entra na faixa da direita e começa a descrever a curva à minha frente... e a electrónica acordou!... a ali ficou ele, à minha frente e de traseira a subir e a descer, ao sabor das intervenções da electrónica, até ao fim da curva e... nunca mais o vi (quer dizer, vi, mas cada vez mais pequeno)... veio-me à memória o episódio do octavia... jogar na playstation é bom, mas ao vivo, apesar de mais arriscado, é sempre melhor.

the imitation game...

... mushroom level!
Phallus impudicus

quarta-feira, janeiro 28, 2015

avaliações e outras questões

Se a galinha da vizinha vier ao meu quintal, pergunto-lhe se está satisfeita com o meu trabalho, se vier cá pôr um ovo, faço ovo estrelado para o jantar... se me emprestarem uma frigideira.
Isto resume a forma como estou a ser avaliado no trabalho, de forma incorrecta e inadaptada à realidade, porque não trabalho para o instituto nacional de estatística para andar a recolher dados, não posso ter a minha avaliação de desempenho dependente de que cometam infracções e, a melhor parte de todas, não tenho acesso directo ao software utilizado para realização do trabalho, ficando sempre dependente (literalmente) da boa vontade dos (poucos) que têm acesso.
A meio do período de avaliação decidiram alterar parte dos objectos quantitativamente... dizendo que, era isso que havia sido acordado, quando não era isso que estava escrito e assinado por ambas as partes, depois disseram que os objectivos não eram adequados, curiosamente foram impostos pela pessoa que disse tal coisa e que, por várias vezes, foi apanhado em mentiras publicamente e agora, chegamos à altura da auto-avaliação...
Durante (mais) dois anos servimos a cidade, sem receber farda (não há uma peça que esteja dentro do prazo de validade explícito no regulamento), sem receber equipamento de visibilidade indispensável para trabalhar à noite em situações de emergência, sem condições de segurança nas viaturas por falta de manutenção (com situações reportadas há anos!), com alterações de horários não respeitando os prazos legais para serem feitas, trabalhando para lá do horário estipulado sem que para isso recebam algo em troca, com um volume de trabalho que chega a ser equiparável ao de uma força que dispõe de 10 vezes mais efectivos e que se encontra devidamente equipada... auto-avaliação?
Quem avalia não é homem que viva e passe o que passa quem está a ser avaliado! Quem avalia não é mais que um reles mentiroso que aprecia jogos de discórdia! Quem avalia, não sabe o valor de quem avalia!

terça-feira, janeiro 13, 2015

despistado ao volante xii

E começa o registo deste ano...o condutor saiu ileso, haveria mais um ocupante na viatura que teve que fazer uma visita ao hospital.

Não choveu, mas o nevoeiro e o orvalho trataram de humedecer as estradas durante a noite... o resultado está à vista. 
Frase a reter: Vou adequar a velocidade às condições que se me apresentam, repetir todos os dias ao sentar ao volante e antes de pôr o motor a trabalhar.

quarta-feira, janeiro 07, 2015

religiões e outras comichões

Tal como na base genética da espécie humana há uma enorme variedade, visível nas diferentes cores, da pele, do cabelo e dos olhos, também na forma de pensar, nos costumes e nas crenças a humanidade consegue ter variedade.
Da mesma forma que a primeira variedade, a das cores, deu azo a actos de absurda atrocidade fruto da estupidez humana, a segunda, a das crenças, consegue elevar a estupidez humana a um novo nível... bem vistas as coisas, nada mais é que uma discussão sobre quem tem o melhor amigo imaginário...

quinta-feira, janeiro 01, 2015

2014 em revista...

Recuperação da Sina

Os cavalos também podem prestar declarações em tribunal... quando chove!

Em caso de emergência, quebrar o vidro.

Uma mesa de amigos cabeçudos.

Fomos aos maranhos... em duas rodas.

Um Abril com sabor a Verão...

Mirandela... essa bela localidade...

De Monsanto a Monsanto.

Full touring gear... countdown mode on!

Zandvoort, o ponto mais a norte da nossa primeira viagem.

Travessia dos Alpes

Chegada...

Que fazias tu ali no meio do silvado?...

... procuravas um lar?

Há dias que só mesmo com arte!

Fininho, 'bora lá?

Not forgotten!

Que nunca te apanhem a trabalhar!

Hunted down by the lights.

Tenho dias longos... mas bons!

Feliz Natal de Lisboa.

qual a meta para 2015?

Fazer uma dieta às despesas e pagar as contas!