terça-feira, maio 27, 2008

alguém que não eu

Li o texto com cuidado, afinal de contas estava escrito de uma forma que não uso, e que me custa a compreender, havia letras trocadas ou recolocadas, numa linguagem quase alienígena, mas por entre aquela amálgama de letras, uma história se percebia... uma história de amor e lágrimas, de afastamento e vida. Ele, o que escrevia, falava de um amor, algo de tão intenso que deu origem a uma nova vida, uma vida que ela tanto desejava, e ele, pelo sentimento que os unia, fez da sua parte da estória uma dádiva. Pois a idade não perdoa, e quem o mesmo fez por eles não quis aceitar este percurso, nem ela o quis mais, e ele, perdido num momento auto-destrutivo, entrou em depressão, perdeu 7 quilos numa semana... do outro lado de uma rede de transportadores invisíveis ocultos em fibra óptica, momentos antes, estava um ser humano dorido e amassado, que apenas precisava de quem lhe desse uma frase de apoio... e numa frase expôs todo o seu desespero de pai de uma menina de 15 dias... já pensei muitas vezes em suicídio mas sou fraco demais para isso...
Fraco é aquele que "puxa o gatilho", a via fácil, "tomates" tem aquele que insiste em viver!

sábado, maio 17, 2008

vergonha!

- Válvulas!
- Como é?
- Ela tem uma história engraçada com válvulas...
- Conta lá...
- Estavam estes tipos a falar do MEU carro a dizerem que tinha 8 válvulas.
- Sim...
- O carro é meu, EU é que sei quantas válvulas é que tem! Tem 16 válvulas, vê lá se queres que abra o capot e te ensine a contar até 16! Eles nem responderam!
- Mas as válvulas não estão à vista...
- Pois, eu não sabia isso... mas eles também não!