quinta-feira, julho 19, 2007

estrelas atribuidas aos hospitais

Desengane-se quem julga que isto serve para "qualificar" os serviços de saúde... estas estrelas, têm outro propósito!

No Verão, temos mais camas para os turistas, já no Inverno, temos mais camas para os doentes...

sábado, julho 14, 2007

demonstração

A suprema prova de que o nosso sistema de ensino está devidamente estruturado para encaminhar os alunos para um curso em que se enquadrem (e para um de futuro, porque não?)...

- E não entregaste a tua candidatura pela internet porquê?
- Porque era muito complicado...
- E queres ir para que curso?
- Engenharia informática!

quinta-feira, julho 12, 2007

fui a-va-li-ado

O dia das avaliações, é exactamente igual aos outros, apenas variando em que todos os colaboradores, um por um, são chamados ao gabinete do Chefe, onde lhes é apresentado um papel onde constam quadros e linhas, espaços para colocar datas e assinaturas.
O meu papel, num desses espaços tinha escrito "bom"... vasculhando melhor o papel, pude observar que, a minha nota em todos os campos avaliáveis era oito (8).
Data, assinatura, bom dia e um queijo da serra...

Agora que penso nisso... que diabo fiz eu para merecer a nota?
Nada!
Tentei ser bom profissional?
Sim!
Deixaram-me ser bom profissional?
Não!
Mas então... que foi que levou o Chefe a atribuir-me aquela nota?
Pssssh!



Glossário:
  • colaborador - forma pomposa utilizada nos media para dizer "ele trabalha para mim, eu sou dono da vida dele"
  • gabinete - sala de maior ou menor dimensão que nenhum trabalhador quer conhecer, diz-se estar repleta de troféus e de máquinas de tortura capazes de arrancar a mentira mais verdadeira de qualquer um
  • Chefe - ser de imensa sapiência nas artes de delegar competências
  • papel - é o instrumento de trabalho mais desenvolvido de qualquer funcionário público, quem não conhece, de cor, os dois lados do papel, nunca será ninguém
  • quadros e linhas - têm a finalidade de dar diferentes aspectos e funções ao papel

razão para um sorriso


Obrigado! ;)

segunda-feira, julho 09, 2007

voltinha

Era costume, quando estava com a neura, ou quando tinha algum assunto que me perturbava, sair e conduzir. Conduzia até ficar farto... o que geralmente coincidia, ou com uma solução encontrada para o que me preocupava, ou simplesmente com um chegar a casa a assobiar como se nada fosse... estava com o quê? Neura? Eu?! Não!
Bem, em abono da verdade devo admitir que este meu costume me custou, de certeza, alguns anos de vida dados os sustos que fui apanhando... muros que aparecem do nada, rajadas de vento capazes de desviar-me dois metros do caminho que levava, velocidades proporcionais à neura, passeios e valas capazes de me catapultar para órbita... já apanhei tantos sustos que não lhes tenho conta! Mas voltei sempre... agora isto? Isto nunca me tinha acontecido!... Chegar a casa com a perfeita noção que não há estrada longa o suficiente, nem velocímetro capaz de registar uma velocidade capaz de me aliviar... é a primeira vez!

quase acidente

Catalogado como um "quase acidente" será...
  • desviar à última da hora a trajectória do automóvel e não acertar num cão,
  • deixar cair as chaves de casa dentro do elevador e elas não sairem da cabine,
  • receber um telefonema com más notícias que era para outra pessoa com o mesmo nome,
  • chumbar num exame ir à revisão de prova e passar,
  • ir a um casamento e ter "passado" com a noiva quando se é convidado do noivo,
  • estar bêbado e só dizer verdades e quase levar "na tromba" por isso,
  • cair dentro de uma fonte quando o telemóvel novo está dentro do carro,
  • deixar uma gaiola aberta quando não se tem pássaros,
  • não conseguir pagar uma conta porque já alguém a tinha pago,
E deixar o cérebro na cama quando se vai trabalhar e acabar por fazer m3rda logo de manhã?
Ah!... Não, isso é estupidez!

sexta-feira, julho 06, 2007

coitado!

E diz o rapazinho, meio envergonhado por estar a falar para a rtp...

- O meu sonho é ir para o técnico.

News Flash! O teu pesadelo está mesmo, mas mesmo prestes a começar!


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quarta-feira, julho 04, 2007

112

Qualquer coisa, telefona... pois foi isso que foi feito. Telefonou-se por qualquer coisa... era uma emergência! A emergência era um incêndio de grandes proporções! Algures a fauna estava em perigo, aves saltaricas eram ameaçadas pela combustão de materiais palpitantes... acho que era uma espécie em vias de extinção... nunca tinha visto uma ave daquelas, muito menos com uma garrafa às costas! Ainda assim, a ave, teimava em se consumir, mas não morria... dir-se-ia (acho piada a esta palavra, dá um ar culto) que, em vez de se consumir, se tornava maior, omnipresente, abarcante... ilusão de óptica? Nã!!! Era só a mais pura das realidades.

domingo, julho 01, 2007

sinais de velhice

Diz o Açoriano, que devia ser Milhafrense... mas isso é um pormenor de ornitologia que depende do século, que estava num restaurante a celebrar o aniversário de alguém. No meio de tanta gente com conversas banais, comuns e corriqueiras de quem entra para a universidade e joga playstation... pensou ele, e disse-o a mim - Não tens noção! A maior parte deles ainda andava na primária quando eu entrei para a universidade! - boca destravada, mais rápida que o pensamento, e fez-se silêncio... cálculos... - Ora bem, 10 anos de diferença... tu talvez não, mas eu sim!

Porra! Tamos acabados de todo!