quarta-feira, agosto 31, 2011

15 anos

Foram os anos que vivi com um animal de quatro patas branco, pequeno, fofo (pode-se dizer fofo, não pode?) e, porque não dizer também, simplesmente adorável! O meu cão ainda vive, e dentro da sua longevidade, tem uma saúde de ferro! Já ouve mal, vê pior que mal e, coitado, já não tem dentes. Passa a vida a fazer testes de ressonância ao sofá, enroscado como se fosse pouco mais que uma bola de algodão... e ao longo de todo o tempo que convivi com ele, posso dizer que tantas tropelias lhe fiz, como foram as que me fez a mim!
Ao fim deste tempo, vi-me obrigado a trocar o cão por uma gata... colorida e gorda, com um feitio de mer... errr... aliás, com uma personalidade forte (politicamente correcto), e posso dizer que ao fim de dois meses, tive mais desentendimentos com este demónio do que com o anjo que deixei para trás. Desde meter as unhas em sítios onde não deve meter até miar como se a estivessem a matar logo pela manhã assim que acordo para ir para o trabalho!
O problema dela é nada mais nada menos que, falta de socialização. É o mais possível anti-social! Quer dizer, se vou à varanda ela vai para a varanda, se volto para dentro de casa ela volta para dentro de casa, mas basta tentar afagar-lhe o pêlo, para levar uma trinca, ou uma ameaça de trinca! Acho que não nos vamos dar bem... nunca!

terça-feira, agosto 30, 2011

listas

Acho piada a listas, uma sequência de tópicos sem qualquer tipo de ordem, são simplesmente tópicos com a finalidade de nos lembrarem de coisas. Coisas para fazer, coisas para comprar... resumindo, coisas!
As listas são também a coisa mais disparatada que pode haver, as de porta de frigorífico que listam o que não há no interior, pecam sempre pela desordem e pela omissão de alguma coisa que é o mais indispensável. 

sábado, agosto 27, 2011

tupperware híbrido turbo diesel

É sobejamente conhecida a moda dos híbridos, não entrando num campo de discussão sobre o real proveito das emissões de um híbrido vs as emissões de um carro convencional, parece-me algo ridículo (para não dizer completamente absurdo) haver quem queira (quase exija) um híbrido a gasóleo. 
Ora vejamos, não há híbridos comercializados a gasóleo, os fabricantes de automóveis do mundo inteiro não são imbecis, se não os há é porque não são, ou eficientes, ou, possivelmente, rentáveis. Seja qual for a razão verdadeira por detrás desta "não existência" a verdade é que um carro a gasóleo é mais caro, tem uma mecânica mais delicada e é, ao contrário do que se vê na tabela de emissões de CO pela qual se paga o imposto único de circulação (mais uma injustiça pois esquece por completo a emissão de fuligem que tantos problemas traz a nível respiratório), mais poluente. O gasóleo é também mais caro que a gasolina a nível de preço de produto refinado (não o é para o consumidor pois o consumo de gasóleo é descomunalmente exagerado).
E volta a pergunta, porque não um veículo de motor Diesel híbrido? Porque o conceito é, numa base ambiental, idiota! Se as emissões de produção de um veículo híbrido são superiores às do mesmo veículo não híbrido e se, um veículo a gasóleo é (para a mesma gama de potência) mais prejudicial ao ambiente, não se conclui imediatamente que um automóvel híbrido a gasóleo é imbecil? 
Eu conduzo um veículo a gasolina, não híbrido, sem nenhuma dessas tecnologias e poupança de combustível, e tenho orgulho nisso! Porquê? Porque mesmo nessas condições, e com o tipo de condução que faço no dia-a-dia, tenho plena consciência de que, desta forma, degrado menos o meio ambiente e a qualidade de vida de quem respira, que a maior parte dos "ecototós" que fazem contas a quanto CO já emitiram desde a aquisição do seu automóvel a gasóleo!
A ecologia é um negócio! É um conceito que serve apenas para ajudar a vender este produto em detrimento daquele! Desengane-se quem pensa o contrário!

domingo, agosto 21, 2011

domingo à tarde

Um dia diferente dos outros para a maior parte das pessoas, afinal de contas faz parte do tão desejado "fim-de-semana".
Hoje calhou-me ir às compras num dia cinzento com cara de chuva iminente e temperatura amena (fiz bem marcar férias só para o Inverno), e com o resto da tarde sentei-me em frente à televisão... a ver um filme da altura em que o Kevin Costner era um galã... que deprimente!
Baba e ranho constantemente no ecrã, o típico romance do Nicolas Sparks em que a distância, e todas as diferenças teimam em dificultar a relação (que diabo! conheço a história quase de cor!), mais baba e ranho e as agulhas começam a querer acertar-se e depois, o desfecho dramático!... Como diabo é que isto vende livros e bilhetes de cinema no mundo inteiro? É quase tão deprimente como os programas sobre a vida dos "famosos" deste país e respectivas férias que têm em locais paradisíacos.
Será a desgraça e a inveja no seu melhor?