sábado, dezembro 30, 2006

futilidades

- Então?! Telemóvel novo?
- Yeap!
- Tem bluetooth?
- Não.
- Leitor de mp3?
- Não...
- Tira fotos de 2.0 mega pixels?
- Não!
- Então... ? Para que é que o queres?
- Para receber e fazer chamadas (dah)!

sexta-feira, dezembro 29, 2006

nacional geografic: o tampo de sanita (ou mania nº 2)

Se há uma coisa que me faz mesmo espécie... é um tampo de sanita!
Longas são as discussões no que toca a tão peculiar objecto que tem como nobre função... servir de "ponto-de-repouso".
Na nossa espécie os machos tem por hábito deixá-lo para cima, enquanto que as fêmeas embirram em deixar o mesmo para baixo. Nunca consegui perceber esta discussão, esta tão dispare forma de ver um mesmo objecto... elas alegam que é a "pior sensação do mundo" sentar o rabo em loiça frio, mas no entanto queixam-se se eles não a levantam quando praticam "tiro-ao-alvo" e falham. Aliás, o facto de um macho baixa o tampo depois de "alvejar" é considerado, entre a sociedade macha, um sinal de "quem-usa-as-calças-lá-em-casa-é-ela", ou, no período de corte, um sinal inequívoco do macho em querer agradar à fêmea, pois é um dos pontos fulcrais onde se pode avaliar o grau de "domesticação" do macho pela fêmea.

Eu por mim falo, tenho uma casa de banho só para mim, deixo-o como bem me apetece! Mas devo admitir, que tenho a mania de baixar sempre o tampo quando saio da banheira. É um gesto pleno de um automatismo quase inexplicável, não fosse o tampo o último reduto de forma a manter a posição vertical aquando de uma valente escorregadela ao sair do banho... que por acaso nunca me aconteceu... mas, pelo sim, pelo não, nunca fiando.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

graciosidade

Que Deus nos perdoe por sermos um país tão pequeno para uma Prima de arte (e alma) tão grande...

quarta-feira, dezembro 27, 2006

raise & fall

Acho que só mais logo é que me vai fazer efeito, quando me deitar... naquele curto espaço de vigília que antecede o sono... falta de sincronismo, falta de entendimento, falta de maturidade, faltava-me uma semana assim para compreender (e avaliar) certas coisas... uma hipótese, um telefonema, uma mudança de planos repentina, sem notícia, uma possibilidade... uma possibilidade que não deu em nada.

"É ter subido ao céu, para me deixarem cair..."


Ainda não me fez efeito, o efeito completo, vou senti-lo amanhã no escuro de uma sala cheia de gente... em que estarei sozinho.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

natal iii

Mensagens (sms) bem dispostas, divertidas, originais e outras. Umas sentidas outras nem tanto... sim, outras nem tanto, porque vão iguais para todos, o que interessa é enviar!
Dentro desta forma de celebrar o natal, não sei bem como, nem porquê, este ano houve muita gente a substituir o S. Nicolau porque uma rena estava embriagada (destas recebi para cima de meia dúzia!)... houve quem acabasse a noite de natal metido dentro de um saco por um tipo gordo, só porque se lembravam de pedir a amizade (e era lá preciso meter alguém num saco?)... houve quem fizesse referências a músicas de natal (all i want for christmas is youuuuuuuuu) ... houve ainda quem mandasse mensagens para os que nunca esqueciam (destas gostei particularmente de duas devido ao remetente)... houve quem tivesse apenas mandado um beijo (vindo de quem veio, era sentido... toutavertou)... e depois houve tempo para uma imensidão de "felicidades", "boas festas" e "bom natal"...eu sei lá! Havia de tudo para todos os gostos, tudo a bem do natal...

Eu cá prefiro dizer apenas:
Juntem em vosso redor quem amam... mas não esperem pelo natal!... Aproveitem os feriados, um ou outro fim-de-semana, ou até mesmo as eleições! Qualquer razão é uma boa razão ;-)

sábado, dezembro 23, 2006

mocho galego

Athene noctua

Espécie de pequeno tamanho, atinge os 23 cm de comprimento.

A cabeça é arredondada com os olhos de cor amarelada.

Alimentação muito variada, constituída por roedores, insectos e pequenos répteis e anfíbios.

Nidifica em buracos de árvores, muros ou tocas abandonadas.

A postura é constituída por 3-5 ovos que são incubados durante 22 a 28 dias.

Têm actividade diurna e nocturna, repousa por vezes em postes ou em fios telefónicos.

Apanha as presas caindo sobre elas de um poiso ou voando e observando a pouca altura.

Caminha frequentemente pelo chão à procura de insectos e vermes.

Frequenta uma grande diversidade de habitats, sobretudo em planície e planalto.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

quando...

... se vai lanchar às 16hrs num sítio apinhado de gente porque calha em caminho de todos;
... há gente na mesa que diz que vai deixar de fumar por questões de saúde;
... se fala da melhor maneira de investir dinheiro;
... é calculado até ao mais ínfimo detalhe o custo de manutenção de um qualquer automóvel;
... se fala em casar porque dá 11 dias de balda no trabalho;
... se faz contas a quanto mês sobra no final do ordenado;

Isto é?

sábado, dezembro 16, 2006

rabiscos e letras (ou mania nº 1)

Rabiscar... Como diria o Ricardo "é o acto ou efeito de" fazer rabiscos ou garatujas, de traçar riscos ao acaso.

- Então o jantar é o quê? - perguntaram-me pelo telefone... enquanto a conversa se desviava para respostas compostas por palavras monosilábicas, e o cérebro se colocava naquele estado de latência designado por "isto-está-mesmo-a-ser-uma-seca-de-dia", um calendário de mesa (daqueles que abarca todo o tampo da mesa) tinha uns rabiscos... números de telefone, nomes, recados e simples riscos... a conversa estava animada - Sim... não... não... sim... - a caneta tinha vontade própria (o cérebro estava em energy-saving-mode), e o risco foi crescendo... ganhando curvas... diferentes espessuras... outros riscos separados daquele... circunferências... diagonais e verticais... arcos ovais... e traços horizontais... - Até logo... - tlim, fez o telefone ao mesmo tempo que o cérebro despertava... os olhos focaram... era um nome! O risco, tinha dado um nome!
(foi assim, há quase um ano, que me apercebi :$)

natal ii

... ou a teoria da estupidez ao volante!

Artº 235º
Em caso de entroncamento, deve-se atravessar o carro na faixa de rodagem de forma a não permitir a passagem de ninguém (este procedimento deve ser efectuado sem olhar para qualquer dos lados para o caos gerado ser maior). Caso apareça um automobilista surpreendido com a esta sua manobra, deverá parar a sua viatura imediatamente a fim de facilitar o impacto.

Artº 279, nº 2
O procedimento de espera aquando da paragem num semáforo vermelho deverá ser com a embraiagem a fundo, e a marcha à ré engrenada, de modo a surpreender o condutor que o precede evitando assim que ele se aproxime em demasia do seu automóvel.

Colocam radares... há cada vez mais carros descaracterizados a circular para punir o automobilista... nestas alturas de festas, há mais policiamento e fiscalização nas estradas... gostava de fazer uma pergunta:
Se não sabem as regras, se o automóvel é um bicho de sete cabeças, se não conseguem demonstrar o mínimo de respeito pelos outros, se sabem que nestas alturas de compras (vulgo natal) há muito mais veículos nas estradas, se simplesmente compraram a carta, ou lhes saiu num pacote de farinha que compraram a semana passada... PORQUE É QUE NÃO ANDAM A PÉ?! Dasss!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

natal

Posso pedir uma "coisa"?
Gostava de pedir...
Posso?
Poooooosso?
Posso mesmo?Bolinhos pequeninos!

terça-feira, dezembro 05, 2006

mau (início de) dia

O telefone tocou. Ao atender, ouviu a voz de alguém que lhe era particularmente importante. A conversa, essa já ele esperava mais cedo ou mais tarde. Havia alterações, mudanças, que se impunham... coisas da vida! Eram como... duas linhas parelelas... mas que nunca se tocam entre si. Ele ficaria bem, havia prometido que sim... mesmo assim, ao desligar, não pode deixar de maldizer o destino, mas só e apenas, para com os seus botões.
Parece que havia greve dos transportes, as ruas da cidade estavam cheias de um colesterol de diversas cores e tamanhos. Acabou por chegar atrasado ao emprego... o trânsito a isso o obrigou, mas quem manda, não tem esses problemas... não precisa de cumprir horários.
Quem poderia ser agora? O telefone voltava a dar sinal... atendeu... estupefacto, deixou-o cair... pegou nas suas coisas, deixou o computador ligado, ouviu o chefe chamá-lo, e saiu sem dar explicações a ninguém... meteu-se no carro cor de prata e... parecia um avião prester a lançar-se no ar!
Estava frente a uma mulher... abraçava-a, enquanto ela tentava dizer qualquer coisa... qualquer coisa que ele queria saber, tinha que saber! Já não era nada cedo, desde manhã cedo que não comia... entraram num café cheio de gente... sentaram-se onde era possível. Enquanto a mulher que o havia colocado neste mundo, lhe contava a situação estúpida e descabida que havia levado a este fim, ele sentia uma imensa angústia sufocar-lhe o peito... uma imensa e crescente angústia conforme ia visualizando, com os olhos da mente, o que se tinha passado mais cedo nesse dia... pousou os cotovelos no tampo da mesa, e segurou a cabeça numa posição em que ninguém, nem mesmo sua mãe lhe podesse ver os olhos... podia dar-se ao luxo de chorar?... deixou a mágoa inundar-lhe os olhos... e chorou. Seu pai estava morto...

(medicamento não sujeito a receita médica, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico)

segunda-feira, dezembro 04, 2006

direito


conjunto de leis e disposições legais que regulam obrigatoriamente as relações da sociedade, quer do ponto de vista da sociedade, quer do ponto de vista das pessoas, quer do ponto de vista dos bens.

quinta-feira, novembro 30, 2006

corremos o mundo...

... e tocámos a mesma música para 3500 pessoas. De seguida pedimos para ligarem a alguém... uma tentou ligar a dizer "Gosto de ti"... mas lixou-se! Não lhe atenderam o telefone... eheheh!

Nokia (blogger... msn... wiskas saquetas...) connecting people!

terça-feira, novembro 28, 2006

passeios

Para aqui ou para além? - Vamos por este lado agora. - Encostado a um varandim enferrujado, falava de um patético pássaro - Ave. No meu escritório diz-se ave... mas também se diz iáuga ou iáguia. - Uma tão insignifante ave igual a um milhão de outras, foi o centro da conversa. - Do mundo! - Porque isto e porque aquilo... pássaro idiota que se foi embora... e o silêncio? - Fingir ouvir, ou não ouvir e apenas ver? Não! Ousar olhar, assim é que era... o dia era de sol de qualquer maneira... mas não havia areia... - Eram gotas de salpicos certeiras, e o dia ia longo. - Era sábado! Com origem em domingo! E o despertador não tocou. - Aquece os reactores... tens 30 minutos... nevoeiro, chuva, e entulho... Vaaaaai!!! Ou julgas que tens asas como o pássaro?

sexta-feira, novembro 24, 2006

embaraço

- Desculpe... é o Sr. Caracol?
- Sou sim... em que posso ajudá-lo?
- Quase não o reconhecia de bigode.
- Bigode?!
- Sempre bem disposto Sr. Caracol, só faltava dizer que tinha o almoço preso nos dentes!
- A estas horas? Ainda não almoçei!
- É que tem aí uma... errr... coisa...

BB, obrigado pelas fotos!

quinta-feira, novembro 23, 2006

teoria da conspiração

Ontem regressava eu a casa perdido no caos infernal do trânsito, encalhado em semáforos, entalado entre camiões de distribuição, quase que abalroado por peões desnorteados, entre tantas coisas agradáveis que acontecem no trânsito acumulado dentro de uma cidade em hora de ponta... e absurdamente incrementadas quando há chuva, e ia ouvindo rádio. Mas, dizia eu, voltava a casa em hora de ponta, meio mundo (e outro tanto) deixa os trabalhos para ir buscar os crianços (e as crianças) às escolas, creches e afins... e esta música já me está a irritar! Mudo de posto, música depressiva! Mudo de posto... música depressiva outra vez?! Mudo de posto... voltamos ao mesmo!
Será que encontro uma estação com música decente a esta hora?! Nova tentativa, mais música deprimente, mole e terrivelmente descoordenante!
Desliguei aquela miséria (agora compreendo porque é que os carros trazem leitor de cd's, sempre ouvimos o que queremos nas alturas que queremos), e começei a pensar no que levaria aos "programadores de rádio" passar este tipo de música a uma hora destas (pensava nisto quando tava parado nos semáforos... são tantos, e tão demorados, que dá para tudo)... cheguei à conclusão que:
  1. Há que fomentar a desconcentração ao volante... é bom para a economia que haja acidentes.
  2. Os casais quando chegam a casa estão tão "mal" por causa da música que não discordam em nada... a não ser que tenham opiniões diferentes, e se tenham lembrado de "alguém" enquanto ouviam rádio no caminho de casa.
  3. Por último, a pessoa que regressa a casa do emprego, chega a casa tão desalentada que até preferia que ainda estivesse a trabalhar... ora aqui está uma boa maneira (e discreta) de melhorar a productividade!

terça-feira, novembro 21, 2006

noção básica de prioridade

Num cruzamento, tem prioridade quem menos tiver que virar o volante... em caso de empate... passa em primeiro lugar quem detiver em seu poder a viatura mais dispendiosa.
(há dias em q + vale n sair da cama,qto + s tenta,+ merda s faz)

domingo, novembro 19, 2006

inveja

Enquanto a conversa da interlocutora se desvanecia num conjunto de sons que os meus ouvidos não conseguiam descodificar... o meu olhar prendeu-se numa criança que estava duas mesas atrás de quem me falava. Brincava como qualquer criança da sua idade, e ao olhar-me envergonhou-se... eu sorri... e ela sorriu de volta... "Tá-te a dar saudade Oliveirinha?"... "Hmm?!"... Falei-lhe da filha de uma amiga, uma criança de dois anos independente como se o mundo fosse dela, queres saber o que invejo?... "Conta-me lá o que é que invejas..." como se isso fosse um tema de conversa bom e agradável de ter... "Invejo a luz do sol porque toca todos os dias a pele... invejo o vento porque, todos os dias, lhe pode acariciar os cabelos."... já não falava da criança.

sábado, novembro 18, 2006

sexta-feira, novembro 17, 2006

procura-se

Advogado(a) de acusação.

Com capacidade de argumentação.
Capaz de denegrir, de deturpar, de toldar, de moldar a realidade (e a visão), e que seja de tal forma convincente a ponto de conseguir impingir a qualquer mortal que deus é o demónio.

Bom pagamento.


Candidaturas? Anyone?!

terça-feira, novembro 14, 2006

barreiras

Sentado numa esplanada fictícia a desfolhar uma revista sobre um tema a gosto... era observado. Observado daquela forma como se observa um estranho numa terra estranha. Nunca antes havia sido visto aqui, não que fosse diferente de alguma forma. Não, nada disso! Apenas não era dali.
Não se enquadrava, reparava nos pormenores como se fosse a primeira vez que ali estava, devia ser de fora... e ali estava, a desfolhar uma revista que ninguém compraria, alheado da atenção que despertava... mexeu-se!
Tentou alcançar algo no bolso, estava a receber uma chamada. Atendeu. Falava com cuidado, tentava não falar alto, mas nota-se algo na sua forma de falar (se eu o conhecesse diria que havia ali algo mais)... quem lhe ligou era relevante.
Ouvi-o dizer - Consegues ver-me? - e levantou-se de seguida... encaminhou-se para o varandim que delimitava a esplanada, e falou de novo - Agora me vês? - enquanto acenava. Olhando para onde acenava, era visível uma pessoa a acenar de volta... a distância que os separava poderia ser percorrida em menos de um minuto a passo calmo... e em muito menos tempo se não estivesse interessado em manter a pose e corresse, no entanto... havia entre eles um vidro, espesso, quase como que uma parede que os separava... uma barreira intransponível para o tempo que dispunham... ali estavam ambos, à distância do olhar, mas incapazes de se tocarem.

Estavam tão perto... e ainda assim, tão longe.


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segunda-feira, novembro 13, 2006

porque há "culpas" a atribuir







Eu não me esqueci que a culpa é tua!
(e também não me esqueci de ti... tásmaver?)

sábado... domingo... segunda...

Pegar na trouxa e ir... palmilhar quilómetros pelo prazer de conduzir... dezenas... centenas... e porque não milhares de quilómetros? Só pelo prazer de ver os números no odómetro passarem... mais uma volta... mais uma centena... mais logo um milhar...
Sim... é pelo prazer que me dá que vou para algures... pelo nervoso que a incógnita sobre o desconhecido me causa... porque sem incógnita isto seria um charco a evaporar ao sol de Junho... e à beira de água!... porque há cogumelos alucinogénios e noz...
Pelo prazer de ir... parar... relaxar... de ser recebido como se fosse da família... pelo pesadelo de regressar... pelo instante de adormecer aconchegado e quente, enquanto me esqueço que tenho uma vida...
Tirei a goma aos pneus... e ainda estou de férias!

quinta-feira, novembro 02, 2006

when...

when you have archived to touch paradise, you may just love earth... but it will only happen for one single and brief instant, because you'll live striving to get back and touch it again!

domingo, outubro 29, 2006

crónica do inevitável

"Durante anos não conseguimos falar de outra coisa. O nosso comportamento diário, até então dominado por tantos hábitos lineares, começara subitamente a girar à volta de uma ansiedade comum. Surpreendiam-nos os galos ao amanhecer quando tentávamos ordenar os inúmeros acontecimentos fortuitos encadeados que tinham tornado possível o absurdo (...)"

C em R?

sexta-feira, outubro 27, 2006

ignição

primeira... arranque... paragem... para que lado vou?... subo ou desço... subo!... primeira... segunda... rotunda... ninguém... terceira... entrada na auto-estrada... quarta... quinta... portagem... páro amanhã... hoje não me apetece... sigo... curvas... quarta... terceira... quarta... só já lá chego amanhã... terceira... tracejado a ficar para trás... quarta... música... fireeeeeeeee... mais curvas... falta pouco... mais meia hora e estou lá!...

quarta-feira, outubro 25, 2006

ainda as arrumações

Encontrei uma coisa enquanto procurava um negativo com a foto "certa" para o fotodicionário... um postal... dizia o seguinte:

Quer dizer...
... que vais andar sempre ALEGRE!
(no inverno também)
... que estás sempre pronto para as FESTAS!
(sem muita loucura, P.F.)
(este pf teve direito a uma gargalhada geral... pf somos nós!)
... que estás cada vez mais perto dos 30!!
(Calma, ainda falta um bocado!)

Haja noites de chuva com fartura, que eu não me ralo com a minha idade!

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segunda-feira, outubro 23, 2006

mudando de assunto

Eu escolho um número... pode ser oito!
Mas há um outro número... maior em valor, mas, verdade seja dita, menor em outros aspectos (não falo dos que guardo no coração pelas mais diversas razões... mas outros há que não merecem mais que o desprezo).

No primeiro grupo... temos um Arruaceiro... é bom moço, melhor não há... pena é que não passa por cima do que lhe é Pedido quando lhe é pedido que não o faça.
("Pedido" é o que está escrito que deve fazer, "pedido" será as ordens de merda que lhe dão à posteriori).
Um outro elemento poderá ser chamado de Caldeiroso... tem os defeitos que tem, isso ninguém discute, todos os temos... mas é tão pertinente nas questões que coloca... que já o mandam ir falar com deus... pois, quem não tem respostas e joga ao "empurra", é o que se arranja.
Venha o elemento seguinte... o Venenoso! Não há muito a dizer sobre este... apenas que... quando abre a boca... alguém já se enterrou, ou será... já estava enterrado antes de o ser?
Seguidamente aparece o Entalado... tomara ele que o deixassem em Paz! De volta da sua música e da sua informática, estaria no céu... mas gostam de implicar com o rapaz... em resumo... colecciona setas. Sim, setas... adoram fazer dele um alvo.
O Sossegado... elemento que passa despercebido quase na totalidade, não fosse a dose de boa disposição que demonstra quando está em "altas"... e o ar sério e atento (e algo desconfiado) que apresenta quando está fora do seu meio.
E agora, as mais recentes aquisições!
O Temperado! O tal de que todos gostam, só porque... bem... é da cor. Diz que sim a tudo, porque, sejamos francos, "eles têm razão"... ou será que têm (ou julgam ter) a faca e o queijo?
Se há algo que ninguém tolera é um Queixinhas! Conta tudo e mais alguma coisa, queixa-se dos outros, é vaidoso até dizer basta... tem sempre que haver alguém para criar mau ambiente, não é (do handle with extreme care)?
Por último, temos o Manhoso... é dos que prefere que o deixem sossegado, e vão deixando, porque as respostas, às vezes, são complexas em demasia para certas cabeças.

Dos outros... falo depois.

domingo, outubro 22, 2006

sábado

... graciosidade...
... textura...
... encanto...
... sorriso...
... brinco...
... abraço...
... intempérie...
vs
... autocarro...
... domingo...
... trabalho...
... sono...
... beijo...
... calmaria...


Como posso admirar e comprender uma Tormenta, se não conhecer os "encantos" da Serenidade? (a senhora das veste longas está do nosso lado!)

quarta-feira, outubro 18, 2006

arrumações

Abomino-as! Ainda mais quando são forçadas, impostas, quando não as quero fazer. Não que tenha um gosto particular pelo caótico, nada disso, nem por ser alérgico ao pó (felizmente), é... é porque é mexer no passado.
É uma sensação semelhante a desfolhar um esquecido álbum de fotografias... lembram-se coisas boas, e outras nem tanto. Isto também acontece porque... guardo tudo. Tudo pode ter utilidade futura, mesmo que na maior parte dos casos acaba por não ter, fica apenas uma memória presa ao objecto (às vezes um simples papel com algo escrito), algo que depois esqueço e enterro, que fica por ali soterrado sobre objectos de uso diário... chaves, cds, canetas, livros, facturas de contas... é algo que prefiro assim... inerte. Remexer, reorganizar, recolocar e "despachar" é o material equivalente a triar o que tenho dentro da cabeça... é parte do que sou, é o percurso até um ponto.
Detesto arrumações... e apesar de esta ser imposta... a altura não podia ser mais adequada. Há outras mudanças, completamente alheias a esta, que merecem ser respeitadas. Um novo presente que, pela importância que adquiriu, merece este "arrumar de casa"... merece que arrume o passado, mesmo que em prejuízo da memória, merece que despache o que só me prende.

(e é tanta coisa que vou acabar por "deitar fora", nem sei por onde começar... )

domingo, outubro 15, 2006

reposição

- Então diga-me lá... como é que a perdeu?
- Não sei...
(como é que a perdi... foi num abraço... tirei a que tinha no ombro esquerdo, porque fica do lado mais importante, e era das primeiras que tinha recebido, e meti-a num bolso com areia... disse "leva isto, não é verde, mas é do verde"... tolo sentimentalista)
... deve ter ficado presa em algum galho durante o serviço.
- Passe no armazém e peça ao colega que lhe dê um par novo.

sexta-feira, outubro 13, 2006

uma suposição

Digamos que quem lança os dados, sobre certos assuntos pessoais da humanidade, uma criança, rolava um 11... e por isso tinha direito a escolher duas pessoas. Duas pessoas perfeitamente ao acaso... um outro jogador, um velhote carregado de ampulhetas, acha piada à escolha, de forma a tornar o desafio mais interessante, aparta-os uma mão cheia de anos um do outro... um terceiro jogador, o que destina, não satisfeito com o trajecto que a brincadeira da criança levava, afasta-os geograficamente milhares de quilómetros... enquanto isto uma senhora de vestes longas, uma que se afasta ao seu nome, observa esta estranha diversão... e interpõe – Posso participar? – ... contrariados (todos excepto a criança), aceitam-na com desconfiança... ela escolhe o meio, um algures entre a realidade e o imaterial... eles aplaudem a escolha! Ela sorri serena e subtilmente dizendo - Os humanos conseguem sempre surpreender-me – ... os aplausos cessam, o tal que destina diz – Tu não... Eles não vão... Vão? – ela, mantendo o sorriso, afasta-se dizendo apenas – Os dados foram lançados... eu só faço a minha parte.

segunda-feira, outubro 09, 2006

estrelas cadentes

Quantos de nós é que olham para o céu durante a noite? Poucos... se calhar ninguém olha para o céu hoje em dia (ou será "hoje em noite"?)... também, numa cidade com tanto barulho que as luzes fazem, é compreensível que olhar para cima não tenha tanta piada.
A iluminação não nos deixa distinguir as "pintas" brilhantes por cima das nossas cabeças! Eu, considero-me afortunado nesse sentido, trabalho onde a luz artifical cá em baixo, ainda me permite admirar o céu de vez em quando... não com a composta imensidão e intrincada beleza que se vê numa serra qualquer perdida no interior do país, mas mesmo assim, quando levanto o olhar, ainda consigo ver qualquer coisa...
Uma das últimas vezes que "olhei para cima" tive sorte! Vi uma cadente... imensa! Deixou um rasto longo enquanto queimava na atmosfera... e estrela cadente que é estrela cadente (ainda mais esta pela dimensão) tem que ser carregada com um desejo!
A última vez que me lembro de o ter feito... admito que fui egoista. Pedi algo para mim... algo que, eventualmente ou não, acabou por se realizar... devia ter pedido algo para outra pessoa. Alguém necessitava mais "daquele desejo" do que eu... é estúpido pensar desta maneira, mas acabo por me sentir culpado pela ausência (uma ausência definitiva) de uma pessoa por causa de um desejo feito a uma estrela cadente... mas desta vez, isso não vai acontecer! Não peço para mim, peço para alguém... porque a sua felicidade me faz feliz a mim!
(constelação de Leão... uma feliz coincidência)

sexta-feira, outubro 06, 2006

numismática

A verdadeira utilidade das "nossas" moedas... as pequeninas, as de 1 e 2 cêntimos... as esquecidas, porque "nós" somos ricos, e preço que é preço, ou acaba em "5" ou em "0"!

Alguém sabe qual é o papel dessas tão incompreendidas moedas na nossa complexa sociedade?

Ah! Pensavam que elas não existiam... é normal. Mais informações sobre a utilidade das ditas moedas... dirigam-se ao Banco de Portugal.

terça-feira, outubro 03, 2006

rain

Here comes the rain...
E os dias já são de chuva...
E a cadeira está vazia!...
E os pés estão molhados?...
E o tempo não chega para quase nada...
Keep on smiling

sábado, setembro 30, 2006

quatrocentos e vinte e oito

Hora e meia passada...
a égua loira pasta...
sento-me no chão e aprecio a vista...
é sábado...
vejo o mesmo mar, o mesmo sol, o mesmo prateado a encher o horizonte...
lembro o riso, a areia e o cheiro (faz parte da presença)...
o sonho mantem-se suspenso numa frase relembrada tantas vezes que lhe perdi a conta...
o encanto, esse é agora maior...
e a saudade...
imensa!

sexta-feira, setembro 29, 2006

abóboras

Mas... será possível?! Há abóboras por todo o lado! E agora como é que eu faço o almoço?!

português

- Andamos enfadados.
- Atão?
- É dos catchos.
- Pois...
- Já tou belha.

(diz constantemente que não gosto dela... e que trato a outra melhor do que a trato a ela, porque nunca me viu fazer "traquinices" de neto à outra... pois eu não lhe faria tais coisas se não adorasse esta velhota, e ela sabe-o bem... mas continua a dizer o mesmo "tu não gostas de mim", só para que eu lhe dê um abraço de seguida e lhe diga "sabes bem que gosto")

terça-feira, setembro 26, 2006

doce de abóbora

  • 1 kg de abóbora amarela
  • 800 grs de açúcar
  • 1 pau de canela
  • 2 cravos-da-índia
Preparação:
Descasca-se a abóbora limpa-se de filamentos e pevides, corta-se aos bocados pequeninos e passa-se por água. Põe-se num tacho, e leva-se ao lume brando, com o açúcar e o pau de canela e deixa-se cozer. Quando começar a cristalizar juntam-se os cravos. O doce está pronto quando, passando com a colher de pau, se veja o fundo do tacho. Retira-se do lume deita-se numa taça. Serve-se frio com requeijão.
* Se não gostar de encontrar bocadinhos de abóbora, depois do doce estar pronto passe com a varinha, se preferir sirva com caracóis, em malgas verdes, ou como acompanhamento de sonhos.

ericeira

"Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável."

Isto devia estar escrito algures à beira de água... conversa de marinheiro!... ou não... hmmmm... "there ain't no wind to fill your sales"... conversa de escritor... de certeza!... "i'm six feet from the edge and i'm thinking"... sem dúvida conversa de músico!...

Adaptação livre:
"Quando não há vento, inventa um propulsor... e se levantares voo por causa das asas e caires porque não és um pássaro... levanta-te e vai a pé!"

(e eu lá estou com espírito para dar razão a escrita depressiva?!)

segunda-feira, setembro 25, 2006

demasiada tecnologia

Telecomunicações... telefones à mão de semear, telemóveis, computadores... redes fixas, móveis, wifi... sms, email, messenger... bem, acho que isto acaba com a "presença" de qualquer um!
Está-se sempre contactável (e raramente presente)... "qualquer coisa estou no meu telemóvel!"... podemos "falar" com qualquer pessoa a qualquer hora, sabe-se das novidades, da família, combina-se um café (e respectiva conversa casual) para daqui a "5 minutos". Decide-se ir ao cinema, combina-se hora e local... e há sempre alguém que se perde (há 10 anos atrás isto não era assim pois não?)... vive-se a correr, sempre a correr (quem ganha são as operadoras dos diversos serviços). Mas há, sem dúvida, algo bom... alargam-se os conhecimentos e mantêm-se contactos! A maior parte das amizades (as tais que se vão mantendo com o passar dos anos) têm vidas "agitadas", obrigações de trabalho e responsabilidades (e horários) dispares... alguns chegam mesmo a raiar o absurdo (ou será os meus que são?), vai-nos valendo a dita "tecnologia" para encurtar as distâncias... mas ao fim e ao cabo, nada supera um "café", com os inerentes desabafos, as piadas e gargalhadas... e as memórias... as boas memórias... da mesma maneira, através da "tecnologia", se conhecem pessoas, constroiem-se amizades com pessoas que nunca "encontraríamos" de outra forma (pelas mais variadas e insignificantes razões)... mas nada, nada, supera o "café" com os desabafos, as piadas e as gargalhadas... demasiada tecnologia? Não me queixo... até agradeço.

(afinal de contas, a "máquina de café" já não de agora, já é bem "velhinha")

quinta-feira, setembro 21, 2006

olá (na falta de melhor)

[((x^2)+(y^2))^0,5]<(z/2) 6-(x^2)-(y^2)>z

E eu lá preciso disto para me lembrar de alguém?!

(de ti!)

segunda-feira, setembro 18, 2006

... e diz o tipo do lancia.

Quando dei conta... pimba! Um bmw! Mesmo nas nalgas! Foi, ou não foi "Maria Carolina"?

(a vingança serve-se fria... eheheheh)

domingo, setembro 17, 2006

lenda

... havia ainda uma outra lenda, que todos consideravam impossível, uma que dizia que um casal havia emergido das águas do aqueduto...
soooo... understaaand
don't waste your time always searching for those waaasteeed yeears
face uuuuup make a staaaand
and realise your living in the golden years!

sábado, setembro 16, 2006

Fénix!

Quatro anos... passaste quatro anos a lutar contra algo que não podias vencer...
Sete anos... passámos sete anos sem ti...
... e ainda hoje há tanto que nos faz lembrar de ti!

domingo, setembro 10, 2006

molde

Molda-se o corpo para que se consiga ser melhor, mais rápido, mais ágil, mais forte, mais capaz... e a mente? Mais rápida, mais perspicaz, mais aberta, mais lógica... lógica? Qual lógica? A mesma lógica que te baralha constantemente é a que supostamente queres melhorar? Não há lógica na lógica... não há chama no fogo... nem a luz ilumina!

(preciso de uma lanterna!)

sábado, setembro 09, 2006

mudança de ramo

Não me é fácil partir... e desta vez foi-me bastante difícil.
É algo sempre doloroso... acabo por querer sempre voltar atrás, pegar num ponto qualquer e reinventar/refazer/reconstruir tudo a partir daquele insignificante ponto onde se registou o desvio, onde se gerou (neste caso) o caos.
Não era esse o meu objectivo... esse era apenas um desabafo camuflado, algo de directo mas não óbvio (detesto o óbvio, limita-me o raciocínio)... era algo para alguém que provavelmente nunca lerá aquelas linhas porque... porque... por tudo e por nada! Porque me é indiferente! Porque nem sequer sabe a barbaridade que está a cometer por não racionalizar uma situação que é absurda, irrealizável... da mesma forma que eu o fiz.
O fim do "Obras e Reparações", o estaleiro das obras em constante derrocada, deu origem ao "Tupperware de Injecção Directa", que talvez acabe por não ser mais do que uma "simples" mudança de ares... para ser franco espero que não.
Mas usando em mim mesmo a frase que usei em outrém: "Cada fim é um princípio, apenas há que descobrir as mudanças adjacentes"... o resto, o tempo o revelará.