terça-feira, maio 27, 2008

alguém que não eu

Li o texto com cuidado, afinal de contas estava escrito de uma forma que não uso, e que me custa a compreender, havia letras trocadas ou recolocadas, numa linguagem quase alienígena, mas por entre aquela amálgama de letras, uma história se percebia... uma história de amor e lágrimas, de afastamento e vida. Ele, o que escrevia, falava de um amor, algo de tão intenso que deu origem a uma nova vida, uma vida que ela tanto desejava, e ele, pelo sentimento que os unia, fez da sua parte da estória uma dádiva. Pois a idade não perdoa, e quem o mesmo fez por eles não quis aceitar este percurso, nem ela o quis mais, e ele, perdido num momento auto-destrutivo, entrou em depressão, perdeu 7 quilos numa semana... do outro lado de uma rede de transportadores invisíveis ocultos em fibra óptica, momentos antes, estava um ser humano dorido e amassado, que apenas precisava de quem lhe desse uma frase de apoio... e numa frase expôs todo o seu desespero de pai de uma menina de 15 dias... já pensei muitas vezes em suicídio mas sou fraco demais para isso...
Fraco é aquele que "puxa o gatilho", a via fácil, "tomates" tem aquele que insiste em viver!

6 comentários:

Ana Cleto disse...

Ora ai está, quem cá fica é que carrega com todo o trabalho...

Anónimo disse...

para matar-se a sério é preciso coragem, para a história de menino piegas que tal um par de estalos? ou como diz a Cletoana "quem cá fica é que..."

Spitfire disse...

Este precisava de "atenção", duvido que o fizesse realmente. Um par de estalos merecia ele por ter feito um filho de modo "leviano" (quanto a ela não sei do seu lado da história).

Anónimo disse...

o filho tá feito, olhar para a frente e...pensar mais na criança e esquecer as mágoas pessoais

Spitfire disse...

Eeeexactamente! Mas pelas palavras dele, ela não o deixa ver a filha, essa é a mágoa dele.

Anónimo disse...

pra isso tem o amigo spitfire impressionante olho verde para o aconselhar :D