segunda-feira, janeiro 17, 2011

sociedade civil

É um programa na RTP 2 com temas da actualidade e sobre a actualidade, que passa "a seguir ao almoço". Por vezes, quer o destino, que a televisão esteja ligada a essas horas, e que, eu esteja na sala e oiça qualquer coisa desse programa, como hoje.


Hoje, o tema de discussão era a correcta utilização dos recursos energéticos, e como aproveitarmos o máximo para gastarmos o mínimo. Falaram de painéis solares, acho bem! Falaram da necessidade de electrificar o transporte de mercadorias, acho MUITO BEM (já pareço os tipos do parlamento... )! Falaram das lâmpadas economizadoras, acho mui... alto e pára o baile! Vamos cá ver uma coisa, essas lâmpadas têm um funcionamento análogo ao das lâmpadas fluorescentes, e como tal, o consumo de energia é mais elevado quando "se liga a luz" do que passados alguns minutos, quando a lâmpada economizadora atinge o seu pico de funcionamento/rendimento (mesmo os mais despistados já devem ter notado que a luminosidade destas lâmpadas vai aumentando), a bem dizer, lembra as boas e velhas válvulas dos rádios. Já as incandescentes, por não terem o "arrancador", tornam-se mais económicas para curtos períodos de funcionamento, caso de uma despensa em que se entra e sai logo de seguida (ou porque raio acham que as tabelas comparativas têm como unidade de tempo a hora?).

Não sou, anti-verde, ou anti-ecologia, nada disso! Sempre que necessito de luz para escrever ao computador que está em modo "eco" o que lhe reduz a performance e o consumo energético, são duas (sim, duas!) lâmpadas economizadoras que me dão a luz para ver as teclas, e que por sinal foram caras que nem c@#n@$, mas estão ali vai para quatro anos, mais do que qualquer incandescente que tenha usado, ou até que todas as economizadoras de "primeira geração" que por aquele candeeiro passaram.

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