Hora e meia passada...
a égua loira pasta...
sento-me no chão e aprecio a vista...
é sábado...
vejo o mesmo mar, o mesmo sol, o mesmo prateado a encher o horizonte...
lembro o riso, a areia e o cheiro (faz parte da presença)...
o sonho mantem-se suspenso numa frase relembrada tantas vezes que lhe perdi a conta...
o encanto, esse é agora maior...
e a saudade...
imensa!
sábado, setembro 30, 2006
quatrocentos e vinte e oito
sexta-feira, setembro 29, 2006
português
- Andamos enfadados.
- Atão?
- É dos catchos.
- Pois...
- Já tou belha.
(diz constantemente que não gosto dela... e que trato a outra melhor do que a trato a ela, porque nunca me viu fazer "traquinices" de neto à outra... pois eu não lhe faria tais coisas se não adorasse esta velhota, e ela sabe-o bem... mas continua a dizer o mesmo "tu não gostas de mim", só para que eu lhe dê um abraço de seguida e lhe diga "sabes bem que gosto")
- Atão?
- É dos catchos.
- Pois...
- Já tou belha.
(diz constantemente que não gosto dela... e que trato a outra melhor do que a trato a ela, porque nunca me viu fazer "traquinices" de neto à outra... pois eu não lhe faria tais coisas se não adorasse esta velhota, e ela sabe-o bem... mas continua a dizer o mesmo "tu não gostas de mim", só para que eu lhe dê um abraço de seguida e lhe diga "sabes bem que gosto")
terça-feira, setembro 26, 2006
doce de abóbora
- 1 kg de abóbora amarela
- 800 grs de açúcar
- 1 pau de canela
- 2 cravos-da-índia
Descasca-se a abóbora limpa-se de filamentos e pevides, corta-se aos bocados pequeninos e passa-se por água. Põe-se num tacho, e leva-se ao lume brando, com o açúcar e o pau de canela e deixa-se cozer. Quando começar a cristalizar juntam-se os cravos. O doce está pronto quando, passando com a colher de pau, se veja o fundo do tacho. Retira-se do lume deita-se numa taça. Serve-se frio com requeijão.
* Se não gostar de encontrar bocadinhos de abóbora, depois do doce estar pronto passe com a varinha, se preferir sirva com caracóis, em malgas verdes, ou como acompanhamento de sonhos.
ericeira
"Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável."
Isto devia estar escrito algures à beira de água... conversa de marinheiro!... ou não... hmmmm... "there ain't no wind to fill your sales"... conversa de escritor... de certeza!... "i'm six feet from the edge and i'm thinking"... sem dúvida conversa de músico!...
Adaptação livre:
"Quando não há vento, inventa um propulsor... e se levantares voo por causa das asas e caires porque não és um pássaro... levanta-te e vai a pé!"
(e eu lá estou com espírito para dar razão a escrita depressiva?!)
Isto devia estar escrito algures à beira de água... conversa de marinheiro!... ou não... hmmmm... "there ain't no wind to fill your sales"... conversa de escritor... de certeza!... "i'm six feet from the edge and i'm thinking"... sem dúvida conversa de músico!...
Adaptação livre:
"Quando não há vento, inventa um propulsor... e se levantares voo por causa das asas e caires porque não és um pássaro... levanta-te e vai a pé!"
(e eu lá estou com espírito para dar razão a escrita depressiva?!)
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segunda-feira, setembro 25, 2006
demasiada tecnologia
Telecomunicações... telefones à mão de semear, telemóveis, computadores... redes fixas, móveis, wifi... sms, email, messenger... bem, acho que isto acaba com a "presença" de qualquer um!
Está-se sempre contactável (e raramente presente)... "qualquer coisa estou no meu telemóvel!"... podemos "falar" com qualquer pessoa a qualquer hora, sabe-se das novidades, da família, combina-se um café (e respectiva conversa casual) para daqui a "5 minutos". Decide-se ir ao cinema, combina-se hora e local... e há sempre alguém que se perde (há 10 anos atrás isto não era assim pois não?)... vive-se a correr, sempre a correr (quem ganha são as operadoras dos diversos serviços). Mas há, sem dúvida, algo bom... alargam-se os conhecimentos e mantêm-se contactos! A maior parte das amizades (as tais que se vão mantendo com o passar dos anos) têm vidas "agitadas", obrigações de trabalho e responsabilidades (e horários) dispares... alguns chegam mesmo a raiar o absurdo (ou será os meus que são?), vai-nos valendo a dita "tecnologia" para encurtar as distâncias... mas ao fim e ao cabo, nada supera um "café", com os inerentes desabafos, as piadas e gargalhadas... e as memórias... as boas memórias... da mesma maneira, através da "tecnologia", se conhecem pessoas, constroiem-se amizades com pessoas que nunca "encontraríamos" de outra forma (pelas mais variadas e insignificantes razões)... mas nada, nada, supera o "café" com os desabafos, as piadas e as gargalhadas... demasiada tecnologia? Não me queixo... até agradeço.
(afinal de contas, a "máquina de café" já não de agora, já é bem "velhinha")
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espécie humana
quinta-feira, setembro 21, 2006
olá (na falta de melhor)
[((x^2)+(y^2))^0,5]<(z/2) 6-(x^2)-(y^2)>z
E eu lá preciso disto para me lembrar de alguém?!
(de ti!)
E eu lá preciso disto para me lembrar de alguém?!
(de ti!)
segunda-feira, setembro 18, 2006
... e diz o tipo do lancia.
Quando dei conta... pimba! Um bmw! Mesmo nas nalgas! Foi, ou não foi "Maria Carolina"?
(a vingança serve-se fria... eheheheh)
(a vingança serve-se fria... eheheheh)
domingo, setembro 17, 2006
lenda
... havia ainda uma outra lenda, que todos consideravam impossível, uma que dizia que um casal havia emergido das águas do aqueduto...
soooo... understaaand
don't waste your time always searching for those waaasteeed yeears
face uuuuup make a staaaand
and realise your living in the golden years!
don't waste your time always searching for those waaasteeed yeears
face uuuuup make a staaaand
and realise your living in the golden years!
sábado, setembro 16, 2006
Fénix!
Quatro anos... passaste quatro anos a lutar contra algo que não podias vencer...
Sete anos... passámos sete anos sem ti...
... e ainda hoje há tanto que nos faz lembrar de ti!
Sete anos... passámos sete anos sem ti...
... e ainda hoje há tanto que nos faz lembrar de ti!
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laços
domingo, setembro 10, 2006
molde
Molda-se o corpo para que se consiga ser melhor, mais rápido, mais ágil, mais forte, mais capaz... e a mente? Mais rápida, mais perspicaz, mais aberta, mais lógica... lógica? Qual lógica? A mesma lógica que te baralha constantemente é a que supostamente queres melhorar? Não há lógica na lógica... não há chama no fogo... nem a luz ilumina!
(preciso de uma lanterna!)
(preciso de uma lanterna!)
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alguém que explique,
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sábado, setembro 09, 2006
mudança de ramo
Não me é fácil partir... e desta vez foi-me bastante difícil.
É algo sempre doloroso... acabo por querer sempre voltar atrás, pegar num ponto qualquer e reinventar/refazer/reconstruir tudo a partir daquele insignificante ponto onde se registou o desvio, onde se gerou (neste caso) o caos.
Não era esse o meu objectivo... esse era apenas um desabafo camuflado, algo de directo mas não óbvio (detesto o óbvio, limita-me o raciocínio)... era algo para alguém que provavelmente nunca lerá aquelas linhas porque... porque... por tudo e por nada! Porque me é indiferente! Porque nem sequer sabe a barbaridade que está a cometer por não racionalizar uma situação que é absurda, irrealizável... da mesma forma que eu o fiz.
O fim do "Obras e Reparações", o estaleiro das obras em constante derrocada, deu origem ao "Tupperware de Injecção Directa", que talvez acabe por não ser mais do que uma "simples" mudança de ares... para ser franco espero que não.
Mas usando em mim mesmo a frase que usei em outrém: "Cada fim é um princípio, apenas há que descobrir as mudanças adjacentes"... o resto, o tempo o revelará.
É algo sempre doloroso... acabo por querer sempre voltar atrás, pegar num ponto qualquer e reinventar/refazer/reconstruir tudo a partir daquele insignificante ponto onde se registou o desvio, onde se gerou (neste caso) o caos.
Não era esse o meu objectivo... esse era apenas um desabafo camuflado, algo de directo mas não óbvio (detesto o óbvio, limita-me o raciocínio)... era algo para alguém que provavelmente nunca lerá aquelas linhas porque... porque... por tudo e por nada! Porque me é indiferente! Porque nem sequer sabe a barbaridade que está a cometer por não racionalizar uma situação que é absurda, irrealizável... da mesma forma que eu o fiz.
O fim do "Obras e Reparações", o estaleiro das obras em constante derrocada, deu origem ao "Tupperware de Injecção Directa", que talvez acabe por não ser mais do que uma "simples" mudança de ares... para ser franco espero que não.
Mas usando em mim mesmo a frase que usei em outrém: "Cada fim é um princípio, apenas há que descobrir as mudanças adjacentes"... o resto, o tempo o revelará.
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